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Confira 6 dicas para negociar as dívidas com o banco

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Estar em débito com operadora de cartão de crédito ou banco pode ser o caminho para uma bola de neve financeira. Por isso é bom sanar o quanto antes quaisquer pendências para não correr o risco de ficar inadimplente. A melhor saída é negociar as dívidas com o banco.

Para evitar uma negativa e sujar o nome por conta de dívidas, que podem (ou não) ser obrigatórias da conta ou cartão, procure o seu gerente ou a central de relacionamento para chegar a um acordo.

Toda instituição financeira ou operadora possui um canal de atendimento, seja físico ou online, para atender e fazer acordo. 

Confira 6 dicas para negociar as dívidas com o banco

#1 Entenda o motivo

Primeiramente, para começar a negociar a sua dívida com o banco você precisa entender a origem dessa pendência.

Vá atrás dos motivos para estar devendo o que está devendo, e não quite nada sem antes consultar a sua origem.

No entanto, cuidado com o tempo. Não se esqueça que na maioria das vezes existem os juros e taxas que poderão transformar algo pequeno em uma bola de neve sem fim.

Procure sanar e saber sobre a dívida com o banco o mais rápido possível.

Entenda o real motivo: como chegou nessa dívida, se a culpa foi realmente sua ou estão sendo cobradas taxas fora do habitual, se você foi avisado, se os valores são normais, se há algum débito não quitado, entre outras opções.

Duas pessoas usando calculadora, tablet e analisando papéis com informações financeiras
Negociar as dívidas com o banco pode reduzir parcelas significativamente

#2 Analise o contrato

Toda compra ou serviço é formalizada mediante contrato. É ali que estarão todas as regras e cláusulas que não podem ser quebradas por ambas as partes, além de detalhar sobre como será todo o serviço.

Por isso, ao negociar as dívidas com o banco, procure o contrato. Confira se o que está sendo cobrado se enquadra no que foi proposto ou há alguma divergência quanto a valores ou regras.

Nunca se desfaça de um contrato antes de encerrar o vínculo.

#3 Pesquise

Antes de começar a negociar a dívida com o banco, faça uma pesquisa. Procure sobre negociação, principalmente se for a sua primeira vez.

Faça uma busca ou curadoria nos sites, principalmente no portal da instituição, para saber os serviços e se as negociações costumam ser seguras.

Além disso, informe-se sobre o tipo da dívida em que caiu. Se preciso, procure um contador ou advogado e veja se está tudo dentro das legalidades ou se não há alguma taxa em excesso. Faça uma pesquisa sobre valores e conceitos.

Uma outra opção é consultar como os outros bancos ou operadoras de cartões agem nesse tipo de situação para negociar dívidas.

Procure relatos ou colete depoimentos de conhecidos. Assim, poderá fazer contrapostas.

#4 Faça tudo dentro da sua realidade

Quando começar a negociar, tenha os pés no chão e seja o mais realista possível.

Procure fazer e aceitar propostas dentro da sua possibilidade financeira. Não vá aceitar pensando já em pegar empréstimos ou tapando essa dívida com outra dívida.

Faça cálculos completamente possíveis de alcançar. Não tenha a mesma ousadia de quando deixou acumular a dívida, mas a sensatez de quando decidiu buscar solucionar esse problema.

Fuja de parcelas absurdamente altas, mas adapte-se sempre ao seu orçamento. Se preciso, leve uma planilha no celular para consultar.

#5 Anote e protocole

Essa dica é primordial e deve ser um mandamento de todo consumidor.

Toda vez que entrar em contato para qualquer transação com o banco, ou até mesmo pedir informação, peça o número de protocolo do atendimento.

E mais, anote todas as principais informações e instruções que forem passadas.

Essa será a sua prova para argumentar contra algum serviço ou ação não feita, ou fora do acordo.

Tenha sempre registrados todos esses dados, principalmente quando se diz respeito a negociar dívidas com o banco.

#6 Não seja intimidado

Nessas horas, o psicológico conta muito a favor do consumidor. Procure nunca se intimidar quando for negociar uma dívida com o banco.

Mantenha sempre uma mesma palavra e não caia nas primeiras investidas.

Em muitos casos as instituições usam a fragilidade do consumidor para vender ou acrescentar algum serviço na hora de negociação.

Os argumentos são tão bem utilizados que conseguem convencer o cliente, sem pensar se aquilo será necessário ou fará com que caia em uma nova dívida.

Maiores causas de inadimplência com o banco

Quem busca uma independência financeira precisa aprender a lidar com as próprias finanças e cuidar para não ultrapassar os limites.

Ter uma noção de até onde pode usufruir é necessário para se adequar a um padrão de vida e não precisar abrir mão dele na primeira oportunidade por conta de problemas financeiros, como dívidas e negativas.

Muitas vezes, o problema não é a quantidade de dinheiro que se tem, mas como que se gasta e a maneira como isso é conduzido.

Por exemplo, não adianta ganhar milhões e não conseguir utilizá-lo com responsabilidade e moderação.

O que muito acontece, também, é cair na dívida e não saber a sua origem. Isso porque a bola de neve já ficou gigante e gastar sem pensar já virou normal.

Confira as maiores causas de inadimplência:

  • Limite de crédito alto e renda baixa;
  • Abusar do crédito sem pensar na renda fixa;
  • Compulsividade;
  • Falta de planejamento e metas;
  • Comprar parcelado sem anotar ou pensar;
  • Fazer dívidas por luxo, sem real necessidade;
  • Parcelar o pagamento, pagar o mínimo, não quitar a fatura total;
  • Não pesquisar ou conhecer sobre taxas e cobranças.

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