Você investe em Bitcoin? Você sabe se é um investidor camarão ou baleia? Neste artigo vamos explicar a diferença entre ambos. Entretanto, para isso, antes, é necessário analisar o mercado o mercado cripto.
Para se ter uma ideia, o preço do Bitcoin neste ano chegou a cair 60% em relação ao preço de novembro de 2021. Os motivos são muitos. Contudo, os principais são: a crise econômica que os Estados Unidos passa e a guerra da Ucrânia. Aliado a isso, autoridades dos EUA estudam regular o setor.
Ambos os casos fazem com que a mercado passe pelo chamado “inverno cripto”. Ou seja, um período prolongado de baixos preços das moedas digitais.
Todavia, alguns especialistas estão convencidos de que o atual colapso – particularmente do bitcoin – é parte de um dos ciclos de altos e baixos que estiveram presentes desde que a moeda digital apareceu no mercado, em 2009.
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O preço do Bitcoin vai voltar a subir?
Não importa se você é um investidor camarão ou baleia, no entanto, precisam saber que especialistas acreditam que o Bitcoin vai levar pelo menos seis meses para ganhar viés altista novamente.
O principal motivo é a inflação. Afinal, boa parte do países estão sofrendo com as altas do preços. E, como resultado, as autoridades fiscas aumentarem as taxas de juros e investidores fugirem de ativos de risco.
Esse movimento deve continuar pressionando o preço dos ativos considerados de risco, como ações e criptomoedas, e podemos ver novas quedas.
Portanto, quem está interessado em fazer sua própria previsão sobre a recuperação do Bitcoin precisa ficar atento às notícias sobre inflação nas principais economias do mundo, considerando que as criptomoedas são descentralizadas e notícias do mundo todo podem fazer preço no ativo.
Entretanto, vale destacar que o Bitcoin está em um momento de crescente implantação em outros produtos financeiros. Um exemplo disso é o aumento de ETFs de criptomoedas na nossa bolsa.
Outro ponto importante é que os pagamentos via BTC estão se tornando realidade no comércio online e mesmo em estabelecimentos físicos em alguns países do mundo.
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O investidor camarão e a baleia
Como dito, era necessário explicar o cenário do mercado cripto para explicar o que é ser investidor um camarão e a baleia. Isso porque os “camarões” são aqueles que possuem menos de um bitcoin (que hoje vale cerca de R$ 118 mil).
As “baleias” são aquelas que possuem mais de um bitcoin em sua carteira de investimentos. Por exemplo, alguns são investidores antigos, outros são Hedge funds, além dos investidores institucionais e até mesmo empresas.
Por isso, em questão de horas, um Bitcoin pode passar a valer milhares de dólares a menos. Daí a importância de entender quem são e como está o mercado de moedas digitais, além de suas perspectivas.
Qual tipo de investidor existe no mar das criptomoedas?
Um estudo divulgado pela Glassnode faz uma análise das categorias de investidores de bitcoin, que vão desde os camarões até as baleias. Segundo o levantamento, há grande distribuição de Bitcoins entre players de diversos tamanhos.
Em suma, o documento indica que enquanto o número de baleias vem aumentando com o interesse de empresas e outros investidores institucionais no ativo.
A distribuição:
- Baleia, jubarte (> 1mil BTC): 31,7%
- Peixe, golfinho, tubarão: (50-1 mil BTC): 23,1%
- Camarão, caranguejo, polvo: 22,8%
- Exchanges: 12,7%
- Mineradores: 9,7%
O estudo aponta ainda que as baleias costumavam negociar suas criptomoedas nas exchanges. No entanto, com o passar do tempo, o mercado avançou e agora elas realizam transações via mercado de balcão (OTC). Ou seja, compra e venda direta por meio de algum agente.
O dado preocupante que aparece no estudo é: menos de 2% do total de entidades controla algo em torno de 70% dos Bitcoins.
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