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Quem trabalha de carteira assinada pode receber Auxílio Brasil? Entenda!

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Existe por aí uma ideia falsa de que quem trabalha com carteira assinada não pode receber Auxílio Brasil. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam. 

“Eu escutava que se arrumasse um emprego o Auxílio Brasil era cortado. Fiquei preocupada, mas descobri que, mesmo trabalhando de carteira assinada, não iam cortar o meu auxílio”, conta a brasiliense Sônia, de 40 anos, personagem de um dos vídeos da campanha institucional sobre o programa do Governo Federal.

E ela está certa. Mesmo quem é celetista pode continuar como beneficiário do programa. Isso é possível graças a um mecanismo chamado de Regra de Emancipação. 

Quer entender como isso funciona? Então continue lendo o artigo!

Como funciona a Regra de Emancipação no Auxílio Brasil?

O Auxílio Brasil é um programa que dá auxílio financeiro para famílias com renda mensal de até R$210 por pessoa, certo? Mas o que acontece se essa família tem um aumento de renda?

Muitos pensam que nesse tipo de situação a pessoa é automaticamente cortada do programa, mas não necessariamente. 

A Regra de Emancipação prevê que o beneficiário que tem aumento de renda seguirá recebendo o valor a que tem direito no programa por até dois anos, desde que a renda familiar mensal por pessoa não supere em duas vezes e meia os R$210 da linha de pobreza. Ou seja, um limite de R$525 por pessoa.

Essa família passará a ser chamada de “família em emancipação”. Isso, teoricamente, significa que ela está trilhando o caminho para não depender mais do auxílio do governo, mas não deixará de ser amparada subitamente.

Mas é necessário que essa família ainda esteja no limite de renda de R$525 por pessoa. Se o aumento da renda ultrapassar essa linha, ela será cortada do programa.

Importante: caso a renda dessa família seja exclusivamente de pensão, aposentadoria, benefícios previdenciários permanentes pagos pelo setor público ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC), o tempo máximo de permanência na regra será de 12 meses (um ano).

Como conciliar o trabalho de carteira assinada com Auxílio Brasil?

A regra básica para receber a transferência de renda do Governo Federal é que a família tenha renda mensal de até R$210 por pessoa. 

Se um beneficiário conquista um emprego formal e ultrapassa essa linha, mas se mantém no limite de R$525, ele entra na Regra de Emancipação e pode conciliar o trabalho de carteira assinada com o Auxílio Brasil. 

Essa família permanecerá recebendo o benefício por até dois anos ou enquanto estiver dentro do limite de renda da regra. E caso ela volte para a linha de pobreza, se manterá no programa.

É importante destacar que não é necessário fazer nenhum tipo de requerimento ou inscrição para ser uma família em emancipação. Basta manter os dados no CadÚnico sempre atualizados e, automaticamente, será enquadrada nessa situação.

Se a família deixar de receber o Auxílio Brasil por vontade própria ou se precisar voltar para o programa depois que a Regra de Emancipação já tiver terminado, ela poderá. E ainda terá prioridade em relação a outros que nunca receberam o benefício.

Ou seja, não precisará enfrentar a fila, desde que volte a atender aos requisitos de elegibilidade.

+ Quem é solteiro e não tem filhos pode receber Auxílio Brasil? Entenda!

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Beneficiários do Auxílio Brasil têm direito a mínimo de R$400 (Fonte: Divulgação)

Programa tem parcela mínima de R$400

Os beneficiários do Auxílio Brasil recebem parcelas mensais de, pelo menos, R$400. Dependendo do perfil familiar, como número de filhos e situação escolar, é possível receber um valor maior. 

Têm direito ao programa as famílias:

  • com renda mensal per capita (por pessoa) de até R$210 mensais 
  • que tenham, em sua composição: gestantes, mães que amamentam ou crianças/ jovens de 0 a 21 anos.

No caso de jovens com idade entre 18 e 21 anos, é preciso que eles estejam matriculados no ensino básico para ter direito.

O cidadão pode consultar se tem direito ligando para o telefone 121, do Ministério da Cidadania, ou na Central de atendimento da Caixa, pelo telefone 111.

Para receber o benefício, é necessário que a família esteja inscrita no CadÚnico. Os pagamentos são realizados de acordo com número do final do NIS do beneficiário:

FINAL DO NISJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ
117181819181712
220191920191813
321202221202114
422212322212215
523222423242316
624252526252419
727262627262520
828272928272821
929283029282922
030293130313023

O beneficiário pode sacar em até 120 dias.

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