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Diversificação de investimentos: veja como começar

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Você já ouviu falar em diversificação de investimentos? Se essas palavrinhas são novidades, aqui é o seu lugar.

A diversificação é planejar e alocar os ativos nos lugares certos para evitar prejuízo financeiro. 

Neste artigo você poderá aprender mais sobre carteira de investimentos e como investir da maneira certa. 

O que é carteira de investimentos

É o conjunto de aplicações do investidor, seja ele pessoa física ou jurídica.

Possibilita reunir toda a movimentação financeira escolhida com o objetivo de fazer com que o seu dinheiro cresça, podendo ser uma renda variável ou fixa.

A carteira de investimentos é muito segura e ajuda a garantir a sua rentabilidade seja para médio ou longo prazo.

Com ela, é possível evitar que os lucros sejam expostos ao mesmo tipo de risco de um nicho ou mercado e ainda poderá potencializar seus ganhos, independente do cenário econômico que o país estiver vivendo.

Ideal para quem deseja diversificar suas aplicações e tem a pretensão de  criar estratégias de investimentos, além de dividir o capital em mais ativos, pode também proporcionar uma segurança maior se comparada a uma aplicação em apenas um fundo de investimento.

+ Confira 11 aplicativos para controlar seus investimentos

Riscos dos investimentos

Todo o investimento possui um risco, ainda que eles sejam bem pequenos como o da caderneta de poupança, por exemplo.  

Nesse caso, existem dois tipos de riscos. Os diversificáveis (são riscos de mercado: produto, empresa, região, moeda ou setor da economia) e o não diversificáveis (riscos intrínsecos: inflação, instabilidade política, guerra ou catástrofe ambiental).

telas de computador mostrando gráficos de cotações para diversificar investimentos
Saiba como conseguir diversificar os investimentos

É preciso entender e saber qual risco ficará disposto a correr. O primeiro, é mais fácil de controlar e minimizar os prejuízos por meio da diversificação.

Em contrapartida, os não diversificáveis podem deixar os seus ativos financeiros suscetíveis aos riscos.

Como criar sua carteira de investimentos

1. Defina seu perfil financeiro

O primeiro passo para montar uma carteira de investimentos é conhecer o seu perfil, pois cada investidor possui o seu.

Conservador, moderado ou agressivo, quem é você?

Conservador: para esse, a segurança está em primeiro lugar. Logo, sua busca se dá por investimentos que possam dar retornos que já eram previsíveis, procuram algo que lhe dê garantia. Geralmente optam por investimentos tradicionais, como a conta poupança e, devido a esse anseio por uma segurança com riscos mínimos, o retorno financeiro é bem mais lento se comparado às opções dos demais perfis.

Moderado: esse é o perfil mais comum entre a população que busca pela diversificação de investimentos. Os moderados buscam segurança e liquidez, mas também se dispõe a abdicar disso para que possa ter uma rentabilidade mais atraente. Por esse motivo, seus riscos são maiores que os do conservador. Sua preferência geralmente é a renda fixa, no entanto, pode também aproveitar as taxas de juros, por exemplo.

Agressivo: perfil agressivo é característico daqueles que não têm medo algum de arriscar. Ele pensa lá na frente, no lucro, e não teme depositar as suas economias em opções que lhe garantem mais riscos. Tudo funciona de forma extremamente calculada e passa por uma avaliação antes de qualquer decisão. Geralmente, eles destinam a maior parte de seus investimentos em ações e fundos do mesmo gênero e o restante é direcionado para renda fixa.

2. Saiba qual é o seu objetivo financeiro

Agora que já conseguiu descobrir o seu perfil, você só precisa definir quais são as suas metas e objetivos.

Programar a aposentadoria, fazer uma viagem, comprar um apartamento, reservar para a educação dos filhos são alguns exemplos.

Determinar o tempo que deseja alcançar cada um deles e o valor que precisará ter no final é também importante.

3. Escolha um tipo de investimento

O grupos de investimentos que possuem diversos tipos de produtos. A raiz da diversificação de investimentos é justamente essa, ter a possibilidade de aplicar em produtos diferentes, ainda que eles façam parte do mesmo grupo. 

Os tipos de rendas fixas com baixo risco são: CDBs, LC, LCI, LCA e o Tesouro Selic. Esses são indicados para os perfis conservadores.

Já o perfil moderado, possui outras alternativas de investimentos. Para esse, além dos CDBs, Tesouro Direto, LCI e LCA, também é indicado uma pequena parte em ações e ETFs (Exchange Traded Fund – Fundo de Investimento negociado na Bolsa de Valores).

Os investidores agressivos podem ir além do mercado de ações e aplicar parte de seu patrimônio em FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários), debêntures (títulos de dívidas) e derivativos.


+ FOFs: o que são Fundos de Fundos e como funcionam?

4. Acompanhe seus investimentos

Por último, mas tão importante quanto tudo o que já foi mencionado aqui, sempre acompanhe seus investimentos.

Dependendo da quantia que você lucrar em um produto específico, é possível resgatar e realocar em outro produto.

Fique de olho no desempenho dos ativos para que consiga obter o rendimento esperado.

Confira os investimentos com menos de R$100 para iniciantes

Sobrou pouco para fazer uma aplicação? Não se preocupe, existem investimentos com menos de R$100 que podem te gerar rentabilidades consideráveis principalmente ao longo do tempo.

Antes de tudo, até mesmo de escolher qualquer aplicação financeira, você precisa entender qual é o seu perfil de investidor e qual é o seu objetivo ao investir determinado valor.

A princípio, o Tesouro Direto é uma ótima opção para investimentos com menos de R$100. As aplicações oferecem boa rentabilidade e segurança e estão disponíveis para quem tem a partir de R$30 para investir.

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) funcionam como um empréstimo de uma pessoa física a um banco. O investidor adquire os títulos do banco e recebe os juros cobrados nesse empréstimo.

O investimento Letra de Crédito Imobiliário (LCI) também é uma ótima opção. Esse tipo de investimento engloba títulos de crédito lastreados por crédito imobiliário, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de imóvel.

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Agora que você já sabe como diversificar os investimentos e começar a investir com R$100, conheça também 6 ações brasileiras para investir na Bolsa de Valores. Confira!

 

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