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Kid Investidor: conheça jovem de 13 anos que aplica na Bolsa e tem 3 empresas

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Muito tem se falado sobre educação financeira para crianças e a importância de criar uma boa relação com o dinheiro desde cedo. Apesar do assunto estar sempre em alta, muitos brasileiros ainda não conseguem poupar e investir. É por isso que o Kid Investidor pode ser tão importante para as novas gerações.

Mas o que é o Kid Investidor? É um canal no YouTube do investidor Felipe Molero de apenas 12 anos. Sim, você não leu errado, o jovem influenciador compartilha no seu canal e nas suas redes sociais dicas de educação financeira e investimento para as crianças e adolescentes.

E não pense que isso é somente um passatempo para Felipe, ele leva o negócio muito a sério. Tanto que o adolescente já conquistou mais de 36 mil seguidores no Instagram e o seu canal conta com mais de 10 mil pessoas assistindo seus vídeos cheios de dicas.

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Vale ressaltar, ainda, que o jovem não começou agora, ele está no mercado desde os nove anos. Foi com essa idade que o paulista de Osasco começou a vender sucos, livros e doces na escola para juntar dinheiro.

Atualmente, com 12 anos, ele já investe e ajuda outras crianças e adolescentes a aprenderem mais sobre finanças e investimentos. É um influenciador consciente de que a educação financeira precisa estar cada vez mais presente nos assuntos das famílias brasileiras.

Kid Investidor: jovem foi o primeiro a inserir o assunto de finanças na família

Com um adolescente tendo um canal de finanças com tantos seguidores, você pode estar pensando que ele nasceu em uma família rica e que já entendia sobre o assunto, certo? Errado.

Felipe Molero nasceu em uma família de classe média, em São Paulo, e seus pais conversavam sobre poupar dinheiro, mas nunca chegaram a comentar em investir. Foi o jovem o responsável por introduzir o assunto na família. 

Começou a aprender e atualmente é ele que ensina sobre quais são os melhores investimentos do momento para o pai e mãe.

Além disso, na escola, Felipe tinha aulas de educação financeira, mas a duração apenas de uma hora e 40 minutos não era suficiente para aprender tudo o que é necessário, de acordo com ele.

Vale lembrar que recentemente o Governo Federal começou a implementar a educação financeira nas escolas, porém os desafios ainda são grandes, principalmente nas escolas públicas. 

‘Investir é coisa de jovem, sim’, diz Kid Investidor

Muita gente vai ler este artigo e vai negligenciar a história ou pensar que é mais um caso isolado entre tantos. Mas, engana-se quem pensa que Felipe pode ser o único dentre muitas crianças, e ele mesmo quer acabar com essa sensação. 

“Investir é coisa de jovem, sim. E não é uma simples aposta”, diz o jovem de 12 anos.

O Kid Investidor leva a sério seu posto e incentiva quem deseja seguir no mesmo caminho, pois, segundo ele, é muito mais do que um simples hobby.

E com pouco mais de uma década de vida, ele já é capaz de enxergar boas oportunidades no mercado financeiro, mesmo em meio às crises – quando muitos poderiam optar em recuar, ele foi lá e arriscou.

Felipe Molero em preto e branco
Felipe Molero começou a aprender sobre finanças com 9 anos

“Comecei a investir em ações com a crise do coronavírus, no início de 2020. Considerei que era uma boa oportunidade e acabei descobrindo que me identifico mais com investimentos em ações do que em fundos imobiliários.”

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Atualmente, ele cursa o oitavo ano do ensino fundamental, mas já alcançou muitos feitos para sua pouca idade. Ele já é palestrante, fundador de três empresas e é uma das pouco mais de 20 mil crianças e adolescentes de até 15 anos que investem na Bolsa de Valores.

Qual foi o primeiro investimento de Felipe?

Tudo começou aos seus 10 anos, quando ele via pessoas ostentando mansões, carros e muito dinheiro pelas redes sociais. O Kid Investidor ficou curioso para saber como essas pessoas conseguiam tanta grana para ter tantos bens.

Quando pesquisou sobre pessoas mais ricas do mundo, ele notou que todas tinham investido ou empreendido em algum momento da vida. E ele resolveu ler e pesquisar mais sobre o assunto.

Seu primeiro investimento foram algumas cotas de fundo imobiliário. Mas, em 2020, com a queda da Bolsa, comprou algumas ações com preços descontados. Só que para isso precisava da autorização dos pais.

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Para isso, precisou convencê-los de que entendia do assunto e que não era uma brincadeira. De início, seu pai e sua mãe tiveram resistência, pois pensavam como todo mundo: era coisa de adulto. Como uma chance de provar seu conhecimento, ele recebia R$50 por mês dos seus pais para poder investir.

Na ocasião, ele percebeu que a cantina do seu colégio vendia alimentos muito caros. Por isso, resolveu vender balas, sucos e livros na sua escola. Nem precisamos falar que foi sucesso, né?

E aí, inspirador essa história? Por que não incentivar o seu pequeno a ter uma educação financeira desde cedo? Compartilhe esse artigo para que mais responsáveis saibam da importância e possam se inspirar nesta história também.

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