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Confira os 6 riscos para o futuro do Bitcoin

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Quem investe, seja qual for a aplicação, precisa ficar atento aos movimentos do mercado para não perder dinheiro. E com criptomoedas não é diferente. Por isso, é necessário conhecer os principais riscos para o futuro do Bitcoin.

Sim, no início de 2021 a principal moeda virtual estava bem sólida. No mês de abril chegou a atingir um recorde histórico de quase US$65.000. Além disso, no ano passado, a criptomoeda já havia recuado e acumulado queda de 47% em relação ao valor máximo do ano.

E agora em 2022, o Bitcoin segue perdendo valor de mercado. Para se ter uma ideia, em maio a criptomoeda teve a menor cotação desde julho de 2021, ela chegou a US$29.764.

Esse valor representa uma perda de 57% do valor, quando comparado ao recorde registrado em novembro do ano passado.

Por conta disso, alguns investidores que parecem estar segurando o Bitcoin e outros já estão preocupados com a grande volatilidade do mercado. Tendo isso em mente, é hora de conhecer os riscos para o futuro do Bitcoin.

Por que o Bitcoin tem tido tantas quedas?

Se você está preocupado com os riscos para o futuro do Bitcoin, deve estar tentando entender o que tem levado a criptomoeda a tantas quedas de valor. Existem dois motivos principais para o que está acontecendo no mercado: a inflação global e a guerra na Ucrânia.

Ambos os fatores aumentaram as incertezas dos investidores, deixando o mercado de criptoativos mais instável. Além disso, os Estados Unidos regularizaram a criptomoeda recentemente, o que também pode ter ajudado a ocasionar um impacto negativo.

Mas é importante deixar claro que o mercado de criptomoedas é bastante volátil, o que pode acontecer de o Bitcoin voltar a ter alta em seu valor. Por isso, é importante estar atento às oportunidades do mercado.

Os 5 principais riscos para o futuro do Bitcoin

1 Regulamentação da criptomoeda

Não existe um órgão regulador centralizado para a criptomoeda. Isso faz com as transações envolvendo ela enfrentem uma série de incertezas e até restrições ao redor do mundo.

Se por um lado, o ativo foi adotado como moeda local de El Salvador, por outro, a mineração do Bitcoin foi afetada na China. No sudeste do país, a atividade envolvendo moedas digitais foi proibida.

O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos passou a exigir que transferências a partir de US$10 mil sejam relatadas ao IRS, serviço de receita do governo. E no Reino Unido a Binance, a maior bolsa de criptomoedas do mundo, foi proibida de realizar atividades regulamentadas.

Ou seja, em diversos pontos ao redor do mundo o mercado sofre medidas diferentes, o que interfere diretamente no desempenho da moeda. E não há uma regulamentação centralizada que evite essas situações.

Ilustração de uma criptomoeda de Bitcoin com uma seta em um gráfico apontando para baixo
Futuro do Bitcoin pode ser impacto por alta volatilidade, questões ambientais e ausência de regulamentação centralizada

2 Volatilidade

O futuro do Bitcoin é sempre uma incógnita justamente por conta da montanha-russa que é o mercado da criptomoeda. Isso também tem a ver com a falta de uma regulamentação.

Vale destacar que isso tem duas faces: a boa e a ruim. Afinal, com essa volatilidade, os investidores podem tanto acumular ganhos incríveis, quanto perder muito dinheiro.

Alguns especialistas alertam que essas incertezas podem fazer com que as negociações envolvendo o Bitcoin enfraqueçam com o tempo. Mas alguns têm outro ponto.

Em declaração à CNBC, Ross Middleton, diretor financeiro da plataforma de finanças descentralizada DeversiFi, disse que isso deve resultar em uma atração significativa, tendo em vista o potencial para lucros significativos.

De uma forma ou de outra, é um mercado para investidores arrojados e com conhecimento sobre onde estão se envolvendo.

3 Gasto energético e sustentabilidade

Pode parecer até estranho que as moedas virtuais tenham relação com questões ambientais. Mas elas não só têm, como isso é algo que também pode impactar no futuro do Bitcoin.

Isso por conta da alta demanda energética e, consequentemente, os danos causados à natureza que decorrem da atividade envolvendo a criptomoeda. O uso do Bitcoin pode resultar em um aumento no consumo de energia e combustíveis fósseis.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identificaram que a mineração da criptomoeda consome um volume de energia maior que o de países como Argentina, Holanda e Emirados Árabes Unidos.

+ Ainda vale a pena minerar Bitcoin com mercado em queda? Entenda!

E à medida que as negociações envolvendo a moeda aumentarem, isso também vai aumentar. O ponto é que a atividade vai de encontro aos interesses de sustentabilidade, que é um dos temas mais debatidos hoje pelas companhias e investidores.

Como é isso na prática? A Tesla, por exemplo, recentemente deixou de aceitar pagamentos em criptomoedas para a compra de seus veículos.

4 Stablecoin

As stablecoins, ou moedas estáveis, como também são chamadas, são criptomoedas pareadas em algum ativo estável (como dólar e ouro) ou cesta de ativos, cujo objetivo é diminuir a sua volatilidade.

Quando há uma perspectiva de baixa, por exemplo, o investidor pode transferir os investimentos em Bitcoin para uma stablecoin, reduzindo as perdas. Mas então como isso é um risco para o futuro do Bitcoin?

No final de junho, o presidente do Federal Reserve Bank de Boston, Eric Rosengren, disse que o tether, que é uma das maiores stablecoins do mercado, significa um risco para a estabilidade financeira.

Isso porque existe um temor de que o criptoativo não tenha reservas o suficiente para justificar sua indexação ao dólar. Existe uma preocupação de que a stablecoin esteja sendo usada para manipular os preços do bitcoin.

Na prática, a tendência é que aumente o receio sobre o que é o valor concreto de um ativo e o que é especulação.

5 ‘Moedas Meme’ e golpes com Bitcoin

A valorização de criptomoedas meme (ou moedas meme ou meme coins) também faz suscitar dúvidas sobre o valor real das criptomoedas de modo geral. O Dogecoin, por exemplo, começou como uma piada e disparou no início de 2021.

Em maio, ele dobrou de valor e chegou a valer mais que a Ford e outras grandes empresas americanas, após influência de uma publicação no Twitter por Elon Musk, fundador da Tesla.

O resultado foi a atração de diversos investidores novatos, interessados em ganhos astronômicos, e com eles: a maior incidência de golpes e aumento do receio relacionado à segurança dos criptoativos.

Olhando para esses cinco pontos de atenção relacionados ao futuro do Bitcoin dá para notar que eles convergem para um único tema, que é o primeiro item: a regulamentação do mercado ausente.

Por isso, quem decidir investir nesses ativos precisa estar ciente de que está lidando com operações que não são simples. Podem, sim, ser altamente rentáveis, mas também podem fazer perder dinheiro devido às variações.

6 Taxação

Outro fator de risco para o futuro do Bitcoin são os impostos que os governos federais e autoridades tributárias em todo o mundo pretendem elaborar. A taxação de impostos podem gerar impacto nas criptomoedas. 

Isso porque as políticas tributárias podem ajudar ou dificultar esse mercado de investimentos. Como isso é possível? Usando a tributação para diminuir a ameaça dos criptoativos para aumentar o controle dos governos sobre eles.

Então ficar de olho nos movimentos do mercado é essencial, assim como conhecer os riscos. Conhece alguém que investe em Bitcoin? Que tal compartilhar essas informações?

*Colaboração: Juliana Favorito

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