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Seu chefe poderá ser um robô, prepare-se!

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Em futuro não tão distante, seu próximo chefe pode ser um robô. Acha isso ficção científica?

A inteligência das máquinas vai se equiparar à dos humanos até 2050. A previsão é da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Embora ainda haja um bom caminho pela frente, 60% das funções conhecidas hoje já podem ter, pelo menos, 30% de suas atividades automatizadas. Os dados são da consultoria americana McKinsey.

Robô analisando gráficos de investimentos
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Já uma pesquisa conduzida pela Expert Market revelou que 70% dos gestores considerariam a possibilidade de usar um robô em sua equipe.

Portanto, é um sinal de que as coisas estão realmente mudando.

Você quer trocar seu chefe por um robô?

Essa foi a pergunta que o pessoal da LEADx fez recentemente para mais de 1.080 homens (51%) e mulheres (49%) com idades entre 25 a 55 anos.

O resultado foi: 20% das pessoas disseram que sim, que trocariam seu chefe por um robô.

Entre os profissionais mais jovens (25 a 29 anos) o percentual foi até maior: 24%. No entanto, houve diferença substancial entre homens e mulheres:

– 25% dos homens aceitariam trocar seu chefe por um robô.
– 15% das mulheres tomariam essa decisão.

Uma máquina já pode ser seu chefe!

Um exemplo é a Uber. A empresa já possui mais de 600 mil motoristas no Brasil e nenhum chefe para cuidar dessa imensa equipe.

Robôs fazem o trabalho de gestão e controlam o desempenho dos colaboradores em tempo real.

O algoritmo acompanha cada motorista e coleta dados como taxas de aceitação de viagens. Assim como taxas de cancelamento, horas gastas conectadas ao aplicativo e viagens concluídas.

A partir disso, calcula a pontuação do motorista e, a depender da avaliação, pode fazer ameaças de “desativação”, ou seja, a temida demissão. Até o salário é decidido pelo tal robô.

A plataforma de vídeos YouTube também é um exemplo. O canal tem cerca de 60 mil canais, com mais de 100 mil seguidores.

Os youtubers, responsáveis pelos vídeos, ganham dinheiro todos os meses postando conteúdo na plataforma.

No entanto, quem decide o que é relevante e merece ser visto e consequentemente remunerado são algoritmos com base nas demandas do público e na relevância do assunto.

+ O que esperar do robô humanoide da Tesla, de Elon Musk?

Como será se o robô for seu chefe?

Cerca de 55% dos gerentes de recursos humanos planejam usar ferramentas de inteligência artificial como parte regular de seu trabalho nos próximos cinco anos nos EUA.

De acordo com dados recentes de uma pesquisa da consultoria Deloitte. Isso pode ser preocupante visto a percepção de especialistas do MIT.

Eles trabalham com cenários em que o avanço da robótica pode levar a uma taxa de desemprego mundial de 80%.

Por outro lado, o coordenador acadêmico do MBA em Marketing Digital e do Post-MBA em Digital Business da FGV, André Miceli, é taxativo.

Ele diz que a população mundial vai ter de lidar com a Inteligência Artificial e com a robotização dos processos.

Miceli alerta para o fato de que robôs diminuíram de tamanho, tiveram sua capacidade de aprendizado ampliada nos últimos anos.

Portanto, deixaram de ser usados apenas para atividades físicas e passaram para as intelectuais.

Contudo, o professor da FGV afirma que esse movimento trará grande impacto para as economias e deverá impulsionar a automação.

Muitos profissionais serão substituídos por máquinas e uma vez que quem não estiver liderando a mudança, poderá ser atropelado por ela.

Fed diz que robôs pressionam salários nos EUA

A chamada participação da mão de obra nos EUA caiu para cerca de 56% do total em relação aos 63% em 2000. Isso acontece em um cenário que o país apresenta a menor taxa de desemprego em cerca de 50 anos.

Como resultado, os empregados se tornam mais relutantes em pedir um aumento salarial significativo por medo de que seu empregador recorra à automação para substituí-los.

É o dizem os economistas do o Federal Reserve de São Francisco.

Isso potencialmente explica o porquê de a alta dos salários ter sido relativamente fraca. Apesar do mercado de trabalho aquecido.

O modelo dos economistas sugere que, sem a automação, a participação da mão de obra teria ficado em torno de 59,5% no fim de 2018.

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