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Auxílio emergencial: como saber se seu CPF foi usado?

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O auxílio emergencial, benefício concedido pelo governo federal, está trazendo dor de cabeça para algumas pessoas — inclusive para quem não solicitou. 

É que alguns fraudadores estão utilizando o CPF de terceiros para se cadastrarem e conseguirem recursos de forma ilegal. 

E nem os famosos estão escapando disso. Silvio Santos, Neymar Júnior e o filho do jornalista William Bonner, por exemplo, já tiveram o documento usado nas fraudes. 

No entanto, é possível verificar através do site do auxílio se o seu CPF já foi usado de forma indevida. Caso dê positivo, é recomendado denunciar a fraude.

Foto em que aparece uma pessoa segurando o cartão cidadão da caixa e uma nota de 50, uma de 2 e três notas de 20 para ilustrar o auxílio emergencial
Auxílio emergencial: é possível verificar se o seu CPF foi usado para solicitar o benefício indevidamente

Auxílio emergencial: saiba como checar e denunciar fraudes

A seguir, veja o passo a passo para checar se o seu CPF foi usado para obter recursos do benefício.

#1 – Acesse o site da Dataprev

Para saber se o seu CPF foi usado para solicitar o auxílio emergencial, você terá que entrar no site da Dataprev.

Em seguida, será necessário colocar os dados solicitados, como CPF, nome completo, data de nascimento e nome da mãe. Mas não se esqueça de clicar em ‘não sou robô’ antes de enviar as informações.

#2 – Verifique a resposta

Se você não solicitou o auxílio emergencial, então o resultado da pesquisa deve aparecer como ‘requerimento não encontrado‘.

Mas caso o CPF tenha sido usado para pedir o benefício, a mensagem mostrará se o pedido está em processamento, foi aprovado, não foi aprovado, dados inconclusivos ou se o requerimento foi retido.

Ou seja, se aparecer qualquer mensagem em um desses casos, é porque o seu CPF foi usado.

#3 – Se o seu CPF foi usado, denuncie

Se o site informou o registro do pedido e não foi você quem solicitou, a recomendação é que seja denunciada a fraude.

Isso pode ser feito diretamente ao Ministério da Cidadania através do telefone 121 ou em qualquer agência da Caixa Econômica Federal (CEF).

Como identificar as cinco respostas para o pedido do auxílio

Muitas pessoas estão com dúvidas sobre as cinco respostas dadas pelo governo e Dataprev sobre a solicitação do auxílio.

O que significa não aprovado? E requerimento não encontrado? A seguir, vamos explicar o que quer dizer cada uma das respostas.

Auxílio aprovado – significa que o usuário pode receber o benefício de R$600. Vale lembrar, porém, que a data de envio dessa informação à Caixa não significa a data de recebimento do dinheiro. Para saber quando o dinheiro será creditado, é necessário acompanhar o calendário divulgado pela CEF e Dataprev;

Auxílio negado – quer dizer que a pessoa não está elegível para o recebimento do auxílio emergencial. Nessa tela, é possível identificar qual o motivo de ter sido negado, seja um critério não atendido ou um motivo específico;

Requerimento retido – nesse caso, a equipe do Ministério da Cidadania guardou o requerimento para realizar uma nova análise. Isso significa que por algum motivo, a variedade do cruzamento de informações fez com que fosse necessário reavaliar a solicitação;

Requerimento não encontrado – nessa situação, significa que o pedido feito para o CPF não foi recebido pela Dataprev;

Dados inconclusivos – essa informação quer dizer que o sistema identificou problemas nos dados informados pela pessoa. Nesse caso, o próprio sistema informa que o cidadão pode efetuar um novo pedido do auxílio emergencial, seja no site da Caixa, seja no aplicativo.

+ Saiba o que fazer se o pedido for negado

Programa do auxílio emergencial foi criado em abril

O auxílio emergencial foi criado em abril para diminuir os efeitos da crise financeira provocada pelo coronavírus.

O benefício é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), pessoas desempregadas.

Além de contribuintes individuais do INSS maiores de idade e que cumpram requisitos de renda média de meio salário mínimo por pessoa ou até três salários mínimos por família, por exemplo.

A princípio, o auxílio seria pago em três parcelas de R$600 durante três meses. No entanto, em maio, o presidente Jair Bolsonaro informou a prorrogação do benefício.

No mesmo mês, a Controladoria-Geral da União (CGU) apurou a suspeita de fraude em cerca de 160 mil pagamentos do benefício.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também estimou que aproximadamente 8 milhões de pessoas tenham recebido o auxílio de forma indevida.

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