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Como o Blockchain pode transformar o agronegócio e por que isso importa?

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Nossas vidas nas grandes cidades são extremamente dependentes daquilo que acontece nas zonas rurais. Vivemos nosso dia a dia sem pensar muito como os produtos e serviços chegam para nós de forma facilitada.

Raramente paramos para pensar nisso, a menos que haja um grande problema mundial como os conflitos na Ucrânia e a escassez de trigo no mundo, mas esse é um tema para outro artigo.

Agronegócio em nossas vidas modernas

Digamos que você é um jovem profissional que vive no Rio de Janeiro… muito, muito longe da tranquilidade e da produtividade do campo.

Você acorda e vai tomar seu café no Starbucks com um pouco de açúcar mascavo, depois do seu café você vai para a sua corrida no aterro do Flamengo e para no Big Bi para tomar um suco verde e comer uma tapioca sabor Romeu e Julieta.

Antes de ir trabalhar, você toma banho com um sabão de óleo vegetal, e você pede seu Uber que utiliza um carro movido a etanol para levá-lo ao trabalho. Na hora do almoço você passa no Subway para comer um sanduíche vegetariano.

Depois do trabalho você vai para casa e toma uma sopa de legumes para o jantar e um bom chá de camomila para uma noite de sono perfeita.

Agora, depois deste longo dia, você pode imaginar o quanto o agronegócio esteve envolvido na sua rotina, basicamente em todas as atividades que você esteve envolvido durante esse dia.

Você questionou, de onde vieram os grãos de café que fazem seu café Starbucks? Qual é o nome do agricultor, que tipo de semente que foi plantada, quando foi plantada, quando foi colhida, foi o processo de plantio o mais sustentável possível, quanta água foi gasta nele, quem transportou os grãos para a Starbucks, que tipo de veículo foi usado nesse transporte?

E as perguntas e certificações podem ser infinitas.

O que Blockchain tem a ver com meu café Starbucks?

Então, como rastreamos toda esta cadeia de fornecimento? Como podemos verificar todas as etapas da cadeia de suprimentos para garantir que este café tenha realmente a origem exata como a equipe de marketing da Starbucks diz em suas mensagens publicitárias?

Há uma solução fácil: o Blockchain. Ele tornou-se um sinônimo de confiança e certificação.

Para garantir que os fornecedores de cada grão de café seguem todas as diretrizes e normas em torno do fornecimento ético, práticas de sustentabilidade, não apenas através da confiança pessoal no fornecedor, ser capaz de ver isso de tal forma que você seria capaz de traçar cada detalhe do processo e certificar que estas etapas do processo de fato foram como foi reportado.

Trator num fazenda de agronegócio no fim de tarde
O Blockchain pode transformar o agronegócio

Isso se aplica ao açúcar do seu café, às frutas e plantas que foram no seu suco, ao óleo que foi usado para fabricar o seu sabonete, à cana-de-açúcar que produziu o combustível para o seu Uber, o látex que foi utilizado para fazer o pneu deste veículo, ao trigo para o pão do seu sanduíche, aos legumes da sua sopa e à camomila do seu chá.

O Blockchain garante tudo isso com 100% de certeza?

Claramente, nada é 100% certo, a teoria de aplicação do Blockchain no agronegócio é somente uma tese, que ao longo do tempo veremos se será bem sucedida ou não, porém se bem utilizada, pode revolucionar um setor que com 100% de certeza estará em nossas vidas até o fim dos tempos.

Conheça Renato Carvalho, colunista do FinanceOne

Com vasto conhecimento sobre o mercado de moedas digitais, Renato Carvalho é colunista do FinanceOne. Semanalmente, ele traz informações importantes sobre criptomoedas. Fique de olho!

Renato é administrador com experiência como executivo do setor de educação internacional e empresas de consultoria empresarial e auditoria “BIG 4”.

Investidor de renda variável desde sua adolescência, produz conteúdo de educação financeira, mostrando o que faz com o seu próprio dinheiro “skin in the game”. Especialista em criptoativos e negócios disruptivos.

É Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Université Libre de Bruxelles (Bélgica) e mestre em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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