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Tesouro Indireto? Entenda como funciona e se vale a pena investir

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O mundo dos investimentos oferece diversas oportunidades para quem deseja gerar renda passiva ao longo dos anos – seja com o intuito de poupar, seja com o intuito de fazer o dinheiro trabalhar para si. Nesse contexto, é provável que você já tenha ouvido falar do Tesouro Direto, por exemplo, mas será que conhece o Tesouro Indireto?

Essa modalidade alternativa faz alusão à opção mais conhecida do mercado: oferece a compra e venda de títulos públicos, mas por vias alternativas, como corretoras e instituições secundárias. 

Mas, afinal, como funciona o Tesouro Indireto e qual opção é melhor para investir? Tire todas as suas dúvidas a seguir!

Tesouro Direto e Tesouro Indireto: quais são as diferenças?

A principal diferença entre as modalidades é a maneira como são negociadas no mercado de investimentos, ou seja, a forma como o montante investido é armazenado pela instituição de origem. 

No caso dos títulos públicos do Tesouro Indireto, o principal custodiante é o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) – administrado pelo Banco Central. Já no modelo tradicional (Tesouro Direto), o custodiante é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) da B3, a bolsa de valores brasileira.

Na prática, o que muda para o investidor são as taxas de aplicação e o retorno sobre os investimentos: no caso do TD, são cobrados 0,20% ao ano sobre o valor dos títulos. Já no caso do investimento em títulos públicos por meio de corretoras (TI), os adicionais ficam por conta de cada instituição. 

A vantagem, no segundo caso, é que atualmente boa parte dos bancos e corretoras que negociam tesouros “indiretos” não cobram encargos. Porém, é preciso ter cuidado na hora de investir, porque nem sempre essa taxa zerada sobre a aplicação representa um investimento – de fato – melhor.

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Dois homens trabalhando no mercado financeiro com duas telas de computador
O spread bancário aplicado pelas corretoras é o principal “vilão” dos títulos indiretos. (Fonte: Divulgação)

Como é feita a compra de um ativo de Tesouro Indireto?

Como dito anteriormente, o investimento em títulos públicos de forma indireta é uma opção para quem não está acostumado a comprar e vender ativos por meio da bolsa de valores. Assim, a forma mais prática de explorar a modalidade é por intermédio de corretoras e instituições secundárias.

Apesar de não cobrarem taxas de aplicação, essas instituições geralmente aplicam o chamado spread bancário nas taxas, afinal são elas que realizam a compra do ativo e depois repassam para o cliente. 

O spread nada mais é que a diferença entre o preço que a corretora comprou determinado ativo e o preço que ela está vendendo para você. Um papel indexado ao IPCA, por exemplo, pode ser negociado de forma direta entre investidores com 6% de juros reais, enquanto a corretora vende com retorno de 5,8% – ficando com a diferença.

No fim das contas, aplicar em um tesouro indireto pode render menos, já que deve-se levar em conta o lucro da corretora sobre a aplicação.

+ Por que os títulos pré e pós-fixados do Tesouro Direto não param de cair?

O que avaliar antes de comprar títulos por meio de corretoras?

Quer se aproveitar da alta dos juros para investir na renda fixa? Então, os títulos indiretos podem ser uma boa porta de entradas. Porém, antes de investir, é importante fazer uma avaliação das instituições e do spread, para compreender se as diferenças aplicadas valem a pena ao final do rendimento.

Você pode, por conta própria, procurar informações sobre o preço de um ativo praticado no mercado indireto e compará-lo com o preço do que é praticado no Tesouro Direto. O site da Anbima divulga todas as movimentações envolvendo títulos públicos, com preços e taxas do mercado.

Por fim, é importante destacar que, apesar de os títulos públicos prefixados (principalmente o do tipo IPCA+) serem classificados como produtos de renda fixa, ainda assim há riscos de perdas devido às oscilações do mercado. 

Gostou do conteúdo? Aproveite para se aprofundar no tema e saiba como calcular a rentabilidade do Tesouro Direto.

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