Confira o ranking com as maiores remunerações dos CEOs dos Estados Unidos

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Homem de terno sorrindo e deitado em uma cama cheia de notas de dinheiro
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Se você nunca viu o ranking das maiores remunerações dos CEOs dos Estados Unidos, não sabe o que é sentir inveja. Os donos de empresas norte-americanas podem ganhar até 324 vezes mais que os funcionários.

Brincadeiras à parte, o levantamento é da AFL-CIO, a maior federação de sindicatos de trabalhadores dos EUA, e considera as maiores empresas do país que fazem parte do S&P 500 (um dos principais indicadores do mercado financeiro).

De acordo com a pesquisa, em 2021 os executivos receberam, em média, US$18,3 milhões. Isso dá aproximadamente R$97,8 milhões na cotação atual, mas na cotação da época é cerca de R$102 milhões. 

Paralelamente, os funcionários dessas mesmas empresas tiveram remuneração média de cerca de US$56 mil (R$312 mil na cotação de 2021).

Ranking das maiores remunerações dos CEOs dos Estados Unidos

Confira o ranking das maiores remunerações dos CEOs dos Estados Unidos, em dólares, no ano de 2021, segundo a AFL-CIO.

  1. Peter Kern, da Expedia Group – US$296.247.749
  2. Andrew Jassy, da Amazon.com – US$212.701.169
  3. Patrick Gelsinger, Intel Corporation – US$178.590.400
  4. William McDermott, ServiceNow – US$165.802.037
  5. Timothy Cook, Apple – US$98.734.394
  6. James Dimon, JPMorgan Chase & Co – US$84.428.145
  7. Fabrizio Freda, The Estee Lauder Companies – US$65.996.985
  8. Jay Snowden, Penn National Gaming – US$65.887.214
  9. Hock Tan, Broadco – US$60.703.627
  10. Ronald Clarke, FLEETCOR Technologies – US$57.923.473
  11. Glenn Fogel. Booking Holding – US$53.982.195
  12. Satya Nadella, Microsoft – US$49.858.280
  13. Thomas Rutledge, Charter Communications – US$41.860.263
  14. Reed Hastings, Netflix – US$40.823.725
  15. Josh Silverman, Etsy – US$40.584.292
  16. David Solomon, The Goldman Sachs Group – US$39.545.072
  17. David Lesar, CenterPoint Energy – US$37.809.810
  18. Shantanu Narayen, Adobe – US$36.128.725
  19. Gary Dickerson, Applied Materials – US$35.265.559
  20. James Gorman, Morgan Stanley – US$34.941.635
Homem sentado usando uma calculadora
Maiores remunerações de CEOs passam de R$5 milhões no Brasil

No Brasil, salário de CEOs chega a R$59 milhões

No Brasil, as maiores remunerações dos CEOs superaram a marca de R$1,1 bilhão em 2021, considerando o ganho anual. O levantamento considera 90 empresários das empresas que compõem o Ibovespa.

E desse total, 30% do valor está concentrado nas mãos de apenas dez executivos. Ou seja, cerca de R$400 milhões.

Os dados do ranking brasileiro, divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo, constam da documentação pública que as empresas listadas na bolsa devem entregar à CVM — Comissão de Valores Mobiliários, tabulados pelo especialista em governança corporativa, Renato Chaves.

Os documentos da pesquisa não revelam o nome dos empresários, mas considerando que o CEO tem a maior remuneração, o levantamento rankeia os seguintes nomes, que são os donos das empresas com maiores salários:

  1. Sergio Rial, ex-presidente do Santander – R$59 milhões
  2. Eduardo Bartolomeo, Vale – R$55 milhões
  3. Milton Maluhy, Itaú Unibanco – R$53 milhões
  4. Pedro Zinner, Eneva – R$52,7 milhões
  5. Gilberto Tomazoni, JBS – R$52,6 milhões

+ Quem são os homens mais ricos do mundo e do Brasil em 2022? Confira o ranking!

Maiores remunerações de CEOs cresceram em ambos os países

Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, as maiores remunerações de CEOs apresentaram aumento em relação aos últimos anos. 

De acordo com a AFL-CIO, nos EUA, os salários dos donos vêm subindo mais que o dos trabalhadores nos últimos anos. Enquanto os funcionários tiveram alta de apenas 4,7%, os donos receberam 18,2% em 2020.

Andy Jassy, CEO da Amazon, por exemplo, que recebeu R$1,1 bilhão em um ano, sozinho. A empresa foi a que registrou a maior diferença de ganhos entre dono e funcionários. O valor exorbitante de Jassy chegou a ser questionado.

No Brasil essa diferença também existe, mas o que chama mais atenção é o crescimento desses salários mesmo em meio ao contexto da pandemia. Os aumentos para os executivos foi de cerca de 30% em relação ao ano anterior.

A justificativa para esse aumento em meio a pandemia pode ser o fato de que, em 2020, muitos dos salários não sofreram reajuste e no ano passado muitos correram atrás de prejuízo, fazendo aumentos para compensar o período anterior.

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