Resultado
Descrição | Valores |
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Total investido | {{ result.totalInvested | currency }} |
Total ganho em juros | {{ result.totalInterest | currency }} |
Total | {{ result.futureValue | currency }} |
Descrição | Valores |
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Total investido | {{ result.totalInvested | currency }} |
Total ganho em juros | {{ result.totalInterest | currency }} |
Total | {{ result.futureValue | currency }} |
Você já deve ter escutado falar em juros compostos desde muito cedo. Na escola, esse é um dos conceitos básicos da Matemática que começamos a aprender no ensino fundamental.
Mas a verdade é que muitos ainda o confundem e não entendem realmente como eles funcionam e qual é a sua aplicação. Se você é ou quer se tornar um investidor, no entanto, esse entendimento fará a diferença.
A calculadora de juros compostos do FinanceOne pode te ajudar com a conta. Veja a seguir como usá-la:
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Primeiro, você precisa entender como funciona a nossa calculadora que tem como principal objetivo te ajudar na conta. Além, claro, de saber exatamente quanto vai pagar a mais.
Por isso, preparamos um passo a passo bem simples e rápido para te ajudar. Confira!
1º passo: insira o valor inicial que você pagará;
2º passo: forneça os valores mensais a serem pagos;
3º passo: veja qual é a taxa de juros que está sendo cobrada de você. É possível escolher entre uma taxa mensal e uma anual;
4º passo: por fim, mas não menos importante, preencha a o período que você pagará as parcelas, em meses ou anos;
5º passo: agora é só clicar em “calcular” para obter o resultado do valor na hora.
Para entender o que são os juros compostos, é fundamental ter uma noção correta do que o conceito de juros em si significa.
Falando em termos básicos, podemos defini-lo como o valor do dinheiro no tempo. O Banco Central os define como uma espécie de “aluguel do dinheiro”.
Exemplo: você realiza o empréstimo de uma determinada quantia de dinheiro e quanto mais tempo leva para esse valor ser devolvido, mais “caro” ele fica. Isso são juros.
A taxa de juros, portanto, seria o preço do aluguel do dinheiro por um período de tempo. Esse percentual é calculado pela divisão dos juros contratados pelo capital emprestado.
Simulação: imagine um empréstimo de R$1 mil. Esse dinheiro ficou emprestado pelo período de um ano (12 meses).
Se a taxa de juros é de 8% a.a. (ao ano), significa que o “preço do aluguel” pelos 12 meses com os R$1 mil foi de R$80. Então quando esse dinheiro for pago de volta, terá o acréscimo de R$80.
Nos investimentos funciona da mesma forma. Imagine que um investimento de R$1 mil renda à taxa de juros de 5% a.a. (ao ano).
Ou seja, o tomador (devedor, pessoa destinatária do valor do investimento), paga um “aluguel” para o investidor de R$50.
Logo, ao final do período, o investidor (o dono do dinheiro) totalizará o montante de R$1.050.
Agora que você já entende o que são juros e como eles são aplicados em uma determinada quantia de dinheiro, precisa saber que existem duas formas de isso acontecer:
Os juros simples acontecem quando a taxa de juros (o “preço do aluguel”) é sempre calculada em cima do valor inicial emprestado ou investido.
Ou seja, se alguém emprestou R$1 mil a uma taxa de 5% a.a (ao ano), ela obterá R$50 a mais de juros ao final de 12 meses.
E se esse dinheiro permanecer emprestado ou aplicado por mais um ano, será somado mais R$50 ao montando, totalizando R$1.100.
Com juros compostos a mágica é ainda mais interessante: a taxa de juros não é calculada em cima do valor inicial investido. Mas sim, em cima do rendimento anterior.
Exemplo: em um empréstimo de R$1 mil, com taxa de juros composta de 5% a.a. Se a duração do empréstimo (ou aplicação) for de um ano, o investidor somará o montante de R$1.050.
Porém, se permanecer aplicado por dois anos, a taxa será calculada em cima dos R$1.050. Ou seja: 5% de R$1.050 (e não de R$1 mil apenas).
O resultado será: 5% de R$1.050 = R$52,5 de juros.
Então, os juros do primeiro ano (R$50) são somados com os juros do segundo ano (R$52,50), totalizando o valor de R$1.102,50. Esse será o valor a ser devolvido ao fim do empréstimo.
Confira a seguir como seria a ação dos juros compostos ao longo de três anos, se mantivesse a taxa e o capital inicial mencionada no exemplo.
Aplicação inicial: R$1 mil
Taxa de juros: 5% a.a
Ano | Capital | Taxa aplicada | Montante |
1 | R$1 mil | 5% de R$1 mil = R$50 | R$1 mil + R$50 = R$1.050 |
2 | R$1.050 | 5% de R$1.050 = R$52,50 | R$1.050 + R$52,50 = R$1.102,50 |
3 | R$1.102,50 | 5% de R$1.102,50 = R$55,12 | R$1.102,50 + R$55,12 = R$1.157,62 |
Portanto, a fórmula para calcular os juros compostos é:
M = C x (1+i)t
Em que:
M = Montante final
C = Capital aplicado
i = Taxa de juros (escrita em sua forma decimal)
t = Período de tempo
Talvez você já tenha escutado por aí que se está com dinheiro sobrando e tem um empréstimo, pode antecipar algumas parcelas. Mas será que essa atitude é realmente vantajosa para o cliente?
Caso a instituição financeira ofereça um desconto nos juros compostos pela antecipação do pagamento, saiba que isso pode ser bastante vantajoso para você. Isso porque pagará menos pelo empréstimo e ainda terminará em um prazo menor.
Mas por que as instituições oferecem o desconto? Simplesmente porque eles cobram pelo dinheiro que você está utilizando pelos meses e/ou parcelas que foram contratados.
Porém, como você não vai utilizar pelo tempo que foi contratado e quer pagar antecipadamente, os bancos costumam dar um desconto proporcional justamente por quitar o empréstimo antes do prazo.
Enquanto os juros simples rendem sempre em cima do montante inicial investido, os juros compostos rendem em cima do capital inicial somado com o juros do período anterior.
Utilizamos uma taxa de juros anual como exemplo, mas a fórmula é a mesma se o período contrato em meses (taxa mensal) ou dias (taxa diária).
A fórmula para calcular os juros simples é:
J = C * i * t
Em que:
J = Juros
C = Capital emprestado
i = Taxa de juros do período
t = Tempo
Na prática, os juros compostos fazem a mágica de multiplicar o valor do dinheiro. Se você é quem está emprestando o valor (investidor), vai se beneficiar disso.
Mas se você é aquele que pegou dinheiro emprestado (devedor), é melhor tomar cuidado, porque os juros só vão crescer com o tempo.
Por isso que os endividados muitas vezes têm a sensação de que os boletos são como bolas de neve, crescendo em ritmo cada vez maior. É que eles estão mesmo.
No dia a dia, os juros compostos são aplicados em operações financeiras como empréstimos, financiamentos e alguns investimentos.
Os consumidores também vão encontrar a sua ação nas multas de débitos pendentes em contas de energia elétrica, água, gás etc.
E os temidos juros do cartão de crédito? Isso mesmo, são juros compostos. Quanto mais você demora para pagar, maior é a taxa de crescimento da dívida ao longo dos meses.