Você sabe como é realizada a aplicação de juros sobre o valor de uma compra? Sabe como é calculada?
Ao realizar uma compra parcelada ou solicitar um financiamento, na maioria das vezes, são incididos juros sobre o valor.
Esses juros podem ser tanto simples quanto compostos. E, por mais que algumas pessoas pensem que esses dois tipos são parecidos, eles têm diferenças.
Para isso, você pode utilizar uma calculadora que o FinanceOne acaba de lançar! Nela, é possível saber o valor de uma taxa de juros sobre um valor financeiro, entre possíveis datas.
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De maneira gratuita e com poucos segundos de simulação, a calculadora do FinanceOne te dará o valor que você precisa saber dessa aplicação de juros.
O que é e para quê serve o cálculo de juros simples e compostos?
Os juros são custos agregados a determinadas transações realizadas. Esse tipo de taxa sempre vai variar de acordo com o investimento realizado e o que foi adquirido por você no ato da compra.
Por isso, temos os juros simples e os juros compostos. Em ambos os casos, os juros são incluídos para gerar um acréscimo de dinheiro em cima do valor inicial e geralmente está relacionada com o tempo que essa dívida levará para ser finalizada.
Como exemplo, temos a aplicação de juros ao realizar investimentos financeiros, dívidas com muitas parcelas, empréstimos e outros tipos de aplicação.
E, apesar dos juros simples e compostos possuírem a mesma finalidade, sua aplicação na prática acontece de maneira diferente. Continue lendo e confira como são calculados.
Como são calculados os juros simples?
Os juros simples são calculados sobre o valor total e costumam ser mais comuns em operações como os empréstimos.
Enquanto os juros compostos são calculados sobre o valor total mais os juros simples cobrados sobre eles. Este é o chamado “juros sobre juros”.
Nesse caso, eles são mais comuns em investimentos a longo prazo. Vale ressaltar que os juros são o que o cliente paga a mais em uma determinada operação financeira, como empréstimo ou financiamento.
No caso de cartões de crédito, a cobrança de juros acontece caso exista atraso no pagamento. Já os investimentos são um tipo de empréstimo com juros, no qual você empresta o seu dinheiro e recebe os rendimentos, que são os juros desse empréstimo.
Cada operação de crédito, seja um empréstimo ou investimento, oferece uma taxa de juros diferentes. O do empréstimo pessoal é bem diferente de um financiamento imobiliário, por exemplo.
Como mencionamos, os juros sempre vão envolver um acréscimo de dinheiro em cima do valor inicial de um bem. Para isso, existem duas formas diferentes de acréscimo de juros: os juros simples e os juros compostos.
Para facilitar o entendimento, vamos utilizar a compra de um mesmo bem utilizando as duas práticas de juros. Assim, é possível notar a diferença entre essas modalidades de juros.
A fórmula para calcular os juros simples é feita da seguinte maneira: J = C x i x t
Onde C representa o capital, ou seja, o valor que você está solicitando de empréstimo. i refere-se aos juros e t ao tempo de empréstimo.
Já para os juros compostos, o cálculo é realizado da seguinte maneira: M = C (1 + i) n
Em que M representa o montante e C é o capital, i representa a taxa de juros e n representa o número de parcelas.
Para facilitar o entendimento, vamos com um exemplo.
Vamos supor que você esteja interessado em adquirir um empréstimo no valor de R$6 mil para finalizar uma obra em sua residência.
Caso essa operação fosse realizada sem juros, você realizaria parcelas de 6x de 1.000 reais ou em 12x de 500, certo?
No entanto, para emprestar esse dinheiro, a instituição financeira precisa incluir algum ganho em cima desse valor. E é aí que entram os juros.
Caso essa operação fosse realizada com juros simples de 5% durante 12 meses, o cálculo seria realizado da seguinte maneira: J = C x i x t Onde C representa o capital, ou seja, o valor que você está solicitando de empréstimo, i refere-se aos juros e t ao tempo de empréstimo.
Como resultado, temos 6.000 x 0,05 x 12, que é igual a R$36. Após esse cálculo, temos que realizar a operação M = C + J. Onde M representa montante, C o capital e J os juros.
Ou seja, 6.000 + 36 = 6.036,00. Nesse sentido, o montante total a ser pago para a instituição financeira é do valor do empréstimo + os 36 reais de juros da operação.
Utilizando a mesma situação do empréstimo, vamos realizar agora a aplicação de juros compostos no empréstimo, que é uma prática mais utilizada pelas empresas que realizam esse tipo de operação financeira.
Para os juros compostos, a fórmula é um pouco diferente. Realize a operação: M = C (1 + i) n Em que M representa o montante e C é o capital, i representa a taxa de juros e n representa o número de parcelas. Nesse sentido, a operação seria M = 6.000 x (1 + 0,05) x 12.
Realizando o cálculo, o valor total a ser pago é de 6000 + 756 = R$6.756.
No fim das contas, antes de realizar uma conta que tenha a incidência de juros compostos é importante avaliar se os juros acompanham algum índice de inflação e outras informações que sejam relevantes para o valor final da transação.
Qual a diferença entre juros simples e composto?
Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, que os juros simples e compostos estão presentes em praticamente todas as transações financeiras. Mas, você sabe a diferença entre eles?
A diferença entre as duas formas de juros está justamente na aplicação desses juros. Os juros simples possuem uma aplicação de juros fixa e mais direta.
E, neste caso, os juros simples incidem apenas sobre o valor inicial da operação.
Já nos juros compostos, podem haver índices de correção que influenciam o valor, entre outros. E, para esse tipo de operação, há a incidência dos juros sobre juros, já que o valor será calculado em cima do montante de juros já acumulado.
Onde aplicar o Juros Simples?
Os juros simples podem ser aplicados em diversas operações financeiras. Mas, como o nome sugere, normalmente essa taxa é aplicada em transações financeiras mais simples como compras pequenas.
Onde aplicar os juros compostos?
Essa já é uma taxa aplicada com mais frequência em empréstimos, financiamentos e situações que envolvam um fluxo de dinheiro e tempo de pagamento maior.
Como calcular a taxa de juros simples?
A fórmula para calcular os juros simples é feita da seguinte maneira: J = C x i x t Onde C representa o capital, ou seja, o valor que você está solicitando de empréstimo. i refere-se aos juros e t ao tempo de empréstimo.
Como calcular a taxa de juros compostos?
Já para os juros compostos, o cálculo é realizado da seguinte maneira: M = C (1 + i) n Em que M representa o montante e C é o capital, i representa a taxa de juros e n representa o número de parcelas.
Como usar a calculadora de aplicação de juros
Estamos aqui para facilitar a sua vida! É bem simples, rápido e intuitivo de usar a Calculadora de Aplicação de Juros do Financeone. Veja o passo a passo abaixo:
- Primeiro, informe o valor a ser atualizado. Ou seja, o valor do produto sem juros;
- Depois, você passará para o campo de datas. Informe a data de início e a data final a ser incidindo os juros;
- Em seguida, você passará para o campo de juros. Informe o valor de juros e periodicidade da taxa: diária, mensal ou anual;
- Inclua também se os juros são simples ou compostos;
- Por fim, informe como funciona o cálculo de juros em períodos fracionados;
- Clique em continuar.
Pronto! Agora você já possui todas as informações a respeito do seu valor com os juros aplicados.
Juros simples e juros compostos em empréstimos e investimentos
A incidência de juros vai muito além das dívidas, ela também se aplica a investimentos do mercado financeiro. E essa é uma cena bem comum de se ver.
Para entender qual caso de juros se aplica ao seu investimento (juros simples ou juros compostos), vale olhar o contrato onde toda a operação foi firmada.
Somente dessa forma é possível se manter atento e de olho nas suas finanças.
Gostou de saber mais sobre juros simples e compostos e de poder utilizar essa calculadora? Então não deixe de compartilhar para que mais pessoas saibam dessa novidade!