
A falência do Silicon Valley Bank e a queda de outras instituições ligaram o alerta para uma possível crise bancária nos Estados Unidos e na Europa. Em meio a este cenário, como a situação pode impactar o mercado financeiro?
É importante que os investidores saibam que este não é qualquer alerta, mas sim um temor que ronda o setor bancário por inúmeros motivos.
Inclusive, as autoridades monetárias americanas já realizam diversos movimentos para tentar acalmar os ânimos e não deixar que isso abale e traga mais riscos.
Afinal, o próprio Estados Unidos já deixou claro que há bastante medo por parte dos investidores – que temem a crise bancária, principalmente após a falência do SVB.
Segundo um estudo divulgado pela Social Science Research Network, o medo tem um motivo bem evidente. São, pelo menos, 185 bancos que correm riscos semelhantes e podem ter o mesmo destino do Silicon Valley Bank.
Como a crise bancária afeta a Europa?
Segundo especialistas, o impacto do setor bancário pode ser geral e afetar a economia como um todo, em um contexto global. Isso pode acontecer mesmo sem uma corrida aos bancos.
O cenário é delicado por diversos fatores, principalmente porque a economia já se encontra em um cenário delicado e de dificuldades. Logo, são registrados vários aumentos em muitas partes do mundo, como nos Estados Unidos e na Europa.
As autoridades monetárias, portanto, respondem à crise com o aumento da taxa básica de juros. Logo, provocando uma queda na inflação. Entretanto, também podem provocar efeitos contrários na economia, já que aumentam os custos de investimentos e empréstimos.

Supervisórios descartam contágio para a zona do euro
A boa notícia é que os supervisores do Banco Central têm descartado qualquer impacto massivo e não enxergam contágio para os bancos da zona do euro neste cenário. As informações são da Folha de São Paulo.
Segundo a reportagem, alguns grandes bancos norte-americanos conseguiram resgatar uma instituição financeira relevante que era o banco com sede em San Francisco. Ele havia sido pego pela volatilidade do mercado e corria riscos mais sérios.
O BCE identificou que os depósitos nos bancos europeus continuam estáveis e que não há risco de contágio. Além disso, informou que os europeus ainda detém cerca de R$4 trilhões de euros, que estão em excesso de liquidez.
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