Quando se fala em inflação, muitos brasileiros ficam receosos e atentos, já que normalmente eles sentem no bolso as variações. Porém, existem diferentes índices da inflação sobre os quais é importante estarmos atentos.
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Mas por que é importante conhecer os índices da inflação e também a diferença entre eles? Apesar de todos acompanharem a variação dos preços, cada um deles tem um objetivo diferente.
Eles podem influenciar a vida dos brasileiros de forma diferente. Por conta disso, os índices são realizados por instituições e métodos diferentes.
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E é comum os brasileiros terem dúvidas sobre o assunto, principalmente com os índices da inflação IPCA, INPC e IGPM. Isso acontece porque um índice é usado para medir o custo de vida dos brasileiros e outro para o aluguel de imóveis.
Qual a diferença entre os índices de inflação?
Se você ainda fica confuso com tanta sigla dos índices da inflação, saiba que não é o único. Por isso, para te ajudar, separamos abaixo uma explicação dos principais – que afetam a sua vida no dia a dia.
IPCA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um dos índices da inflação mais conhecido, e também temido, pelos brasileiros.
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Isso porque ele é o indicador que é usado como referência para o Banco Central definir a taxa básica de juros.
Além disso, ele serve para que o Governo Federal avalie se a inflação está dentro ou não do que foi determinado pelo Conselho Monetária Nacional.
Mas o que ele mede? A variação de custo de vida médio dos brasileiros.
Porém, não são todos, somente às famílias que possuem renda mensal de um a 40 salários mínimos. Essa avaliação é feita mensalmente e divulgada pelo IBGE.
Vale ressaltar ainda que o instituto utiliza os dados pertencentes a uma cesta definida pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Entre uma das análises que são realizadas, ele avalia o que a população consome e quanto do rendimento é gasto em cada produto.
Mas quais seriam esses produtos? Os mais variados que vão desde a alimentação até transporte e escola.
INPC
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) realiza o cálculo da inflação para famílias com renda inferior.
Por este motivo, é utilizado como referência para reajustes de salários, inclusive o salário mínimo. Em tese, corrige o seu poder de compra.
Mas como isso acontece? Esse cálculo ocorre através da mensuração das variações de preços com base na cesta de consumo da parte assalariada com rendimento mais baixo, como citado acima.
O INCP também é calculado pelo IBGE e, geralmente, são abrangidas as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos. Além disso, são utilizados como referência os assalariados residentes em áreas urbanas.
Veja as regiões contempladas pelo INCP:
- Regiões metropolitanas cidades de: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre
- Municípios de: Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju
- Distrito Federal.
IGPM
Quem também geralmente confunde bastante os cidadãos é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que é conhecido no mercado como “inflação do aluguel”, já que é usado em sua maioria para corrigir os contratos de locação no Brasil.
+ Ranking da inflação no mundo: veja quais são os países com maiores índices
O IGPM também é usado como referência para corrigir os valores cobrados para o fornecimento de energia elétrica.
Vale destacar, ainda, que este índice é calculado pelo Ibre da Fundação Getúlio Vargas (FGV), verificando:
- Os preços no atacado para o produtor – 60% de peso no índice;
- Os preços no varejo para o consumidor – 30%;
- Além do setor de construção civil – 10%.
Gostou de saber mais detalhes e da diferença entre os três índices da inflação? Então veja também quais os países com os maiores índices de inflação no mundo!
