
O Brasil é um dos melhores colocados em um ranking nada desejavél: países com a maior inflação no mundo. Nosso país ocupa o 15º lugar do ranking da Austin Rating sobre as maiores inflações do G20, mais a Zona do Euro e Espanha.
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O país subiu uma posição após a Austrália divulgar seu índice nessa quarta-feira (26). Sete países têm inflação menor que Brasil: Canadá, Indonésia, França, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Japão e China.
Ranking da maior inflação no mundo de países do G20 (Acumulado em 12 meses)
1º Turquia – 83,5%;
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2º Argentina – 83,0%;
3º Rússia – 13,7%;
4º União Europeia – 10,9%;
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5º Reino Unido – 10,1%;
6º Alemanha – 10,0%;
7º Zona do Euro – 9,9%;
8º Espanha – 8,9%;
9º Itália – 8,9%;
10º México – 8,2%;
11º Estados Unidos – 8,7%;
12º África do Sul – 7,5%;
13º Índia – 7,4%;
14º Austrália – 7,3%;
15º Brasil – 7,2%.

Mercado financeiro eleva projeção da inflação de 5,88% para 2023
Agora que você já sabe a posição brasileira no ranking da maior inflação no mundo, vale destacar que a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,82% para 5,88% para este ano.
A estimativa consta no último Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
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Para 2023, a projeção da inflação ficou em 5,01%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional, a meta é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2% e o superior de 5%.
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Inflação na América Latina em 2023 será maior que a média mundial, segundo relatório
A inflação nos países da América Latina registrará valores acima da média mundial em 2023, com uma diferença de aproximadamente oito pontos percentuais, com 13% ante a média de 5% do resto do mundo. Os dados vêm do último relatório de expectativas elaborado pela FocusEconomics.
Apesar de o estudo mostrar que a inflação começou a desacelerar no terceiro trimestre deste ano, o aumento dos preços será maior em algumas regiões como América Latina, Europa Oriental ou África Subsaariana, onde também ultrapassará 12%.
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