Empréstimo consignado do Auxílio Brasil é retomado com novas regras. Veja!

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Pessoa segurando o cartão do Auxílio Brasil
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O empréstimo consignado do Auxílio Brasil (agora Bolsa Família) será retomado pela Caixa com novas regras. A linha de crédito havia sido suspensa no início de janeiro para que fosse feita uma “revisão completa de parâmetros e critérios”.

As mudanças incluem a redução da margem consignável e estabelecimento de nova taxa de juros. 

Os detalhes foram divulgados em portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 9. 

Quais são as novas regras do empréstimo consignado do Auxílio Brasil?

As novas regras do empréstimo consignado do Auxílio Brasil têm o objetivo de amenizar o risco para as famílias de baixa renda, que antes poderiam ter seu sustento comprometido por até dois anos com o empréstimo. 

Na prática, agora um valor bem menor do benefício pode ficar comprometido. Afinal, as parcelas para pagar o empréstimo são descontadas automaticamente.

O valor máximo permitido é menor, assim como o prazo de pagamento e a taxa de juros. Em resumo, as mudanças são:

  • O valor máximo que pode ser descontado do auxílio agora é de 5% por mês (R$30 para quem recebe R$600);
  • A taxa de juros foi reduzida para 2,5% ao mês, o que significa que o empréstimo está mais barato;
  • O número de parcelas foi reduzido para seis e devem ser sucessivas, ou seja, o prazo de pagamento do empréstimo é menor.
RegrasComo eraComo ficou
Margem consignável (valor máximo que pode ser descontado do auxílio)40% (R$240 de R$600)5% (R$30 de R$600)
Jurosaté 3,5%até 2,5%
Prazo de pagamento24 parcelas (dois anos)seis parcelas sucessivas (seis meses)
Cédulas de dinheiro espalhadas
Parcelas do empréstimo para beneficiários do Auxílio Brasil agora são de R$30

Juros anteriores foram considerados abusivos

O empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi polêmico desde que foi aprovado, em agosto do ano passado. Especialistas financeiros alertaram que a medida poderia comprometer o sustento de famílias de baixa renda. 

Acontece que nesse tipo de crédito, as parcelas de pagamento são descontadas de forma automática do benefício, dando pouquíssima ou nenhuma margem de negociação. 

E o Auxílio Brasil é a fonte de recursos básicos para sobrevivência das famílias mais pobres. Ter até R$240 descontados da parcela todos os meses, durante dois anos, é um caminho sem volta. 

As taxas de juros também foram duramente criticadas. Pela regra antiga, os bancos poderiam cobrar até 3,5% de juros ao mês, percentual considerado abusivo por ser bem maior que outras linhas de crédito consignado.

Como fica a dívida de quem já contratou o consignado do Auxílio Brasil?

Até o fechamento deste artigo, a Caixa não informou como ficam, nem se haverá possibilidades de negociação para quem já tinha contratado o empréstimo antes, com as regras antigas e a taxa de juros antiga. 

Portanto, a princípio, quem já fez a contratação do crédito continua com o mesmo valor da parcela sendo debitada automaticamente do benefício, todos os meses, conforme combinado em contrato. 

Quem está nesta situação, pode procurar o atendimento do banco em uma agência física para esclarecer quais são as possibilidades.

Além do banco federal, pelo menos outros 11 também oferecem a modalidade de crédito. Mas os beneficiários devem ficar atentos, pois é proibido cobrar qualquer valor adicional ou fazer venda casada (obrigar o cliente a comprar outros produtos junto com o empréstimo).

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