Você já ouviu falar em fundo ETF de Bitcoin? Pois mais um produto desse tipo acaba de ser lançado no mercado pelo Itaú Asset. O lançamento ocorreu no último dia 10, na abertura do mercado, inaugurando os fundos de investimento do tipo ETF em criptomoedas do banco.
O fundo IT Now Bloomberg Galaxy Bitcoin ETF (BITI11) já começou a ser negociado na bolsa de valores brasileira. O produto foi desenvolvido junto com a Galaxy Digital, empresa norte-americana do segmento em investimentos em blockchain.
“Com mais de US$ 2,1 bilhões sob gestão, a Galaxy é a líder americana em investimentos com blockchain e criptoativos, trazendo acesso a ativos emergentes como o Bitcoin.”
Com esse fundo, investidores do Itaú poderão se expor ao Bitcoin, que é a maior criptomoeda por valor de mercado.
O que é um ETF?
ETF é a sigla para Exchange Traded Fund, também conhecidos como fundos de índice. Eles funcionam como um fundo de investimento referenciados em índices da bolsa de valores.
Ou seja, buscam replicar a carteira e a rentabilidade de determinado índice de referência. Geralmente, o investimento pode estar atrelado aos fundos de ações ou de renda fixa.
Mas também podem haver criptoativos do tipo ETF, que também são negociados na Bolsa. Portanto, um fundo ETF de Bitcoin é aquele atrelado à criptomoeda.
No Brasil, os ETFs acabam sendo uma porta de entrada para o mercado de criptomoedas, porque desta forma investidores pessoa física conseguem se expor aos ativos digitais de uma forma menos direta, num ambiente regulado e conhecido.
Quando um assunto são ETFs de criptomoedas, o produto mais popular é o Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice, o fundo HASH11, uma dos mais negociados na B3 neste segmento.
O fundo chegou a ter um patrimônio de mais de R$2 bilhões no final de 2021. Atualmente, esse patrimônio já soma R$986 milhões.
Como vai funcionar o fundo ETF de Bitcoin do Itaú?
O fundo ETF de Bitcoin do Itaú (BITI11) faz parte da família batizada de IT Now. O produto replica a carteira do índice Bloomberg Galaxy Bitcoin. De acordo com o banco, é voltado para investidores em geral.
A taxa de administração tem custo de 0,7% ao ano e o tíquete mínimo é de R$100. Além disso, o investidor precisa lembrar que há incidência de 15% de imposto sobre o ganho de capital para qualquer período investido.
O produto foi desenvolvido em parceria com a Galaxy Digital, que embora seja uma das líderes do segmento, está com um pedido de recuperação judicial feito pela corretora FTX.
À reportagem do Portal do Bitcoin, o Itaú disse que os novos produtos não possuem risco de serem afetados por um possível prejuízo da Galaxy.
Produtos, no plural, porque o BITI11 é apenas o primeiro fundo ETF de criptomoedas do banco. Segundo informações da instituição, ainda será lançado um conjunto de fundos de ativos digitais com lastro físico.
Além do fundo de ETF de Bitcoin, o Itaú Asset Management lançará outro ETF que replicará o desempenho do Ethereum (ETH). Juntos, eles vão integrar a série It Now.
Itaú Asset é a gestora de fundos do Itaú, maior gestora privada do Brasil com R$750 bilhões sob gestão, segundo dados de 2020 da Anbima. Ela foi eleita 12 vezes como melhor gestora de fundos pelo Guia de Fundos FGV.
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