
A carreira de diplomata é uma das mais atrativas do Brasil quando o assunto é salário. Esse profissional não ganha menos que R$19,1 mil por mês, além de ter a oportunidade de trabalhar em vários países.
O diplomata é um servidor público que trabalha no Ministério das Relações Exteriores (MRE), mais conhecido como Itamaraty. Porém, ele pode ser lotado em diversos países ao longo da sua carreira, representando o Brasil lá fora.
Quando fora, o profissional fica lotado nas embaixadas e consulados brasileiros pelo mundo, podem trabalhar até mesmo em organizações e agências da ONU. Mas as suas atribuições são diversas, como detalharemos ao longo deste artigo.
Quer saber mais? Então continue a leitura!
O que faz e quanto ganha um diplomata?
Um diplomata tem várias atribuições e elas podem variar um pouco ao longo de sua carreira.
Uma das principais é representar o país no exterior, o que pode incluir desde a participação em cerimônias políticas, até representar o governo na assinatura de tratados e acordos.
No exterior, o diplomata também pode atuar pesquisando informações em países de interesse, com o intuito de contribuir para a política externa e à defesa dos interesses internos.
Além disso, o nome é diplomata não à toa: esse profissional também participa de negociações relacionadas às necessidades e interesses do Brasil: acordos, obtenção de informações etc.
A diplomacia está entre as 100 profissões com os melhores salários do Brasil. Atualmente, um diplomata em início de carreira, no Brasil, ganha remuneração inicial de R$19.199,96.
Conforme vai evoluindo na carreira, o valor pode chegar a R$27.369,67. Acontece que a carreira de diplomacia tem vários níveis. Veja a tabela:
Classe na carreira | Salário |
Ministro de Primeira Classe | R$27.369,67 |
Ministro de Segunda Classe | R$26.319,29 |
Conselheiro | R$24.500,44 |
Primeiro Secretário | R$22.802,63 |
Segundo Secretário | R$21.226,79 |
Terceiro Secretário | R$19.199,06 |
Como ingressar nesta profissão?
Como já mencionado, o diplomata é um servidor público. Portanto, precisa prestar concurso público. Mais especificamente o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD).
O CACD, desde 1996, acontece pelo menos uma vez por ano. Embora o Itamaraty fique em Brasília, a seleção tem abrangência nacional, pois todas as fases são aplicadas em todas as capitais estaduais e no Distrito Federal.
O concurso é composto por três fases:
- Prova objetiva, de caráter eliminatório, com questões de língua portuguesa; língua inglesa; história do Brasil; história mundial; política internacional; geografia; economia; e direito.
- Provas escritas de língua portuguesa e de língua inglesa, ambas de caráter eliminatório e classificatório.
- E provas escritas de história do Brasil; de política internacional; de geografia; de economia; de direito; de língua espanhola e de língua francesa; de caráter eliminatório e classificatório.

Quando passa no concurso, o novo diploma inicia sua jornada na carreira, começando pela classe mais baixa: terceiro secretário.
Depois de empossado, o profissional ainda realiza o Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco, que é condição essencial para a confirmação do servidor no Serviço Exterior Brasileiro (SEB).
Ao longo dos anos, o diplomata é promovido na carreira passando pelos cargos de segundo secretário, primeiro secretário, conselheiro, ministro de segunda classe e ministro de primeira classe.
Todas essas são nomenclaturas das diferentes fases da carreira de diplomata e as atribuições vão se tornando mais complexas em cada uma dessas etapas.
Mas, afinal, quem pode prestar o concurso?
Acertou quem imaginou que não é qualquer um que pode ser diplomata. Para participar da seleção, basicamente os requisitos são:
- ser brasileiro nato
- ter no mínimo 18 anos
- possuir ensino superior completo (em qualquer curso)
- estar em dia com as obrigações políticas, civis e militares.
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