Contratou um empréstimo e ofereceram seguro prestamista? Entenda o que é

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duas pessoas apertando as mãos
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Ao tentar contratar um empréstimo ou outro tipo de operações de crédito, você já se deparou com a oferta de um seguro prestamista? Esse serviço é bastante comum, mas muitas pessoas ainda não sabem do que se trata. 

Recentemente, por exemplo, foi liberado o empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. Quem faz a contratação pelo aplicativo Caixa Tem pode optar por contratar ou não esse seguro. 

Mas não é só no consignado que ele aparece. Além de empréstimos pessoais, o seguro pode ser oferecido na compra de bens parcelados, financiamentos, consórcios, para cobertura de cheque especial, cobertura do saldo devedor do cartão de crédito etc.

Seja qual for a modalidade do crédito, no momento da contratação, a instituição financeira pode oferecer o seguro prestamista. Ele serve para proteger as duas partes — você e a empresa — dos riscos de inadimplências que a operação envolve.

Mas será que vale a pena contratar esse seguro? Como ele funciona? É o que você descobrirá ao longo deste artigo!

Como funciona o seguro prestamista? 

Ao contratar um empréstimo, fazer um financiamento ou adotar outra modalidade de crédito, existe um risco para as duas partes: se o cliente não pagar, ficará inadimplente e a instituição financeira não receberá seu pagamento.

Mas nem sempre o não pagamento é uma escolha deliberada. Isso pode acontecer por motivo de desemprego, imprevistos financeiros e até mesmo por morte ou invalidez do cliente que contratou o empréstimo, ficando impossibilitado de quitá-lo.

É aí que entra o seguro prestamista: um seguro que o cliente paga para cobri-lo caso não consiga quitar as parcelas do crédito. Geralmente, esse seguro é pago em parcelas e contratado na mesma ocasião em que contrata o empréstimo. 

Cada seguro funciona de uma forma, de acordo com a empresa e o contrato firmado. Alguns, por exemplo, podem cobrir somente empréstimos que não foram quitados por motivo de morte ou invalidez, enquanto outros são mais abrangentes. 

Outra coisa que pode variar de contrato para contrato é se a quitação do empréstimo será total ou parcial. Em alguns casos, isso vai depender do tamanho da dívida junto ao banco ou instituição financeira que ofereceu o crédito

Em caso de falecimento, por exemplo, a família do falecido não precisa se preocupar com as parcelas não quitadas ainda, se ele estiver coberto pelo seguro prestamista.

mulher assinando contrato
Seguro prestamista pode ser proteção extra em financiamentos

Como contratar?

 Geralmente, o seguro prestamista pode ser contratado no momento em que o cliente contratar seu empréstimo ou financiamento. Neste caso, a contratação é feita com a própria instituição financeira ou banco e não diretamente com a seguradora. 

É o caso da Caixa, por exemplo, que possibilita a contratação do prestamista junto com o consignado do Auxílio Brasil

Isso é possível, porque muitas vezes o banco tem parceria com a empresa de seguro ou oferece seu próprio seguro. 

No entanto, é importante lembrar que a contratação do seguro é sempre opcional. Nem o banco, nem qualquer empresa pode condicionar a oferta do crédito à contratação do seguro.

Cabe ao cliente avaliar se vale a pena ou não contratar. Antes de decidir fechar o negócio, informe-se sobre valores, parcelas e o que exatamente o seguro cobre. Tudo isso deve estar especificado em contrato. 

O valor do custo do seguro prestamista varia, geralmente é calculado de acordo com critérios próprios da seguradora, que vai considerar o risco envolvido. 

Fatores como idade, condições e histórico de saúde, bem como número de prestações e valor da dívida, serão levados em conta.

Uma vez que tenha sido contratado, o seguro poderá ser ativado nas situações previstas no contrato — que podem ser morte, invalidez, desemprego ou outras. 

O segurado ou um representante legal deverá procurar a seguradora e apresentar documentos comprobatórios da situação para ativar o seguro. Todas essas instruções podem ser obtidas já no momento da contratação. 

Vale a pena contratar o seguro prestamista?

Alguns especialistas recomendam contratar o seguro prestamista somente se houver algum risco real de não quitação das parcelas. Ainda assim, é fundamental levar em conta o custo-benefício do serviço. 

A verdade é que cada caso é um caso. Para quem faz um financiamento, por exemplo, o seguro pode representar uma proteção extra que evitaria a perda do bem financiado, em caso de impossibilidade do pagamento.

Mas, se a preocupação é apenas a inadimplência, é importante lembrar que o seguro tem um custo e que isso pode elevar bastante o valor desembolsado todos os meses, somando-se às parcelas do empréstimo. 

Pense: se não conseguir pagar o seguro, ficará inadimplente da mesma forma. Portanto, planejamento financeiro e fazer as próprias contas é o que realmente conta. 

O seguro prestamista traz tranquilidade para ambas as partes, mas o primeiro beneficiado é o credor, que garante a quitação das parcelas. Em segundo lugar, o cliente que tem a segurança de ter seu crédito quitado e não ficar inadimplente. 

Além disso, se não contratar o seguro e , por qualquer motivo, não conseguir quitar as parcelas do empréstimo, ainda pode negociar. Negociação de dívidas muitas vezes podem resultar em descontos muito bons, se bem feitas.

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