Alta no preço da carne: veja dicas de como substituir e economizar

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Homem escolhendo produtos no supermercado
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O primeiro semestre de 2022 marcou a mudança no perfil dos consumidores brasileiros nos mercados, com o aumento de alimentos que possam substituir a carne. E antes que você pense que os brasileiros estão virando vegetarianos, a situação é completamente outra: a alta no preço da carne tem feito os consumidores buscarem por outras opções no mercado.

De acordo com a CNN Brasil, os ovos, linguiça e frango apresentaram um aumento de presença na lista de compras, em relação ao mesmo período de 2021. Os dados são de um levantamento da consultoria Horus feito exclusivamente para a CNN, a partir de uma base de dados com cerca de 500 milhões de notas fiscais.

Esses itens agora estão ocupando o lugar que antes era da carne vermelha. Mas vale lembrar também que no caso do frango, por exemplo, houve aumento devido a inflação dos alimentos.

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Os motivos para alta no preço da carne

Há alguns motivos para a alta no preço da carne: e eles vão desde o cenário internacional, como valorização do dólar e a guerra na Ucrânia com a Russa, até os problemas com a crise hídrica no Brasil – ou seja, pouca chuva e pouca água nos reservatórios.

Além disso, há também o período de inflação no qual o Brasil se encontra. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mês de abril de 2022 teve a maior alta acumulada no valor da inflação desde 2015 e a segunda maior desde 2004.

Com isso, o resultado acaba sendo somente um: o poder de compra dos brasileiros some num piscar de olhos. E os preços nos supermercados aumentam a cada dia que passa. Inclusive, o IBGE também já informou que o setor de alimentação é o segundo mais afetado no país.

Como conseguir substituir a carne?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, é possível substituir a carne tanto por outros itens de origem animal, quanto por leguminosa e até mesmo verduras!

Trouxemos sugestões de proteínas que realmente tenham um custo mais acessível. Além disso, também há alternativas de alimentos de origem vegetal que podem substituir a carne.

Se animou? Então pegue papel e caneta para conferir as dicas:

1. Ovo

O primeiro da nossa lista não poderia ser diferente: ovo! Afinal de contas, o ovo é fonte de proteína e é possível fazer diferentes receitas com ele.

Dicas de receitas: omelete, crepe de ovo e ovo recheado com legumes.

2. Sardinha ou atum

Se você gosta de peixe, a solução com a alta no preço da carne é substituir por sardinha ou atum.

Isso porque, além de saborosos e nutritivos, esse itens são comercializados de diferentes maneiras: você pode comprar diretamente na feira, por exemplo, ou enlatados.

Dicas de receitas: torta de sardinha, arroz de sardinha, macarronada com atum ou patê de atum.

mulher no mercado segurando uma garrafa de suco e celular
Há alguns motivos para a alta no preço da carne: e eles vão desde o cenário internacional até a crise hídrica no Brasil

3. Grão de bico

Já um bom exemplo de leguminosa para quando a carne está em alta é o grão de bico. Ele tem um preparo rápido, pode ser temperado com diferentes temperos e é uma boa forma de explorar novos sabores e texturas.

Dicas de receitas: sala de grão de bico ou strogonoff de grão de bico.

Brasil volta ao Mapa da Fome, segundo a ONU

O acesso à uma alimentação e nutrição equilibrada está fixado na Constituição Federal. Mas a quantidade de brasileiros que enfrentam algum tipo de insegurança alimentar no Brasil já ultrapassa a marca de 60 milhões.

O número foi divulgado de acordo com um relatório das Organizações das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Um país entra no Mapa da Fome da FAO quando mais de 2,5% da população enfrentam falta crônica de alimentos. E a fome crônica no Brasil atingiu agora 4,1%.

Segundo a FAO, as definições para a insegurança alimentar são:

  • Insegurança moderada – quando não há certeza sobre a capacidade de conseguir comida e, em algum momento, precisa reduzir a qualidade e quantidade de alimentos;
  • Insegurança grave – pessoas que ficaram sem comida e passaram fome, além de chegaram a ficar sem comida por um dia ou mais.

Brasileiros fazem manobra para “driblar” a fome

Ainda de acordo com o levantamento da Horus, encomendando pela CNN Brasil, o consumo de snacks, salgadinhos e biscoitos também aumentou.

Com alta de 0,9 ponto percentual, os biscoitos tiveram uma presença em 19,6% das compras dos consumidores brasileiros. Já snacks e salgadinhos subiram 0,8 ponto percentual e estão em 7,9%.

A pesquisa aponta que esses itens são considerados, em situações normais, de indulgência, e funcionam como recompensas que o consumidor se concede em momentos de dificuldades.

Porém, em meio ao cenário de incertezas e inflação, além da perda no poder de compra, é preciso ficar atento para outro fenômeno: se esses itens não estão sendo substituídos já que o preço da carne – e de outros alimentos – está em alta.

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