
Você está acostumado a pedir comida pelos aplicativos de delivery? Caso a resposta tenha sido sim, é bom você começar a ficar atento. Isso porque está rolando por aí o golpe do iFood. Você já escutou falar nele?
Esse novo golpe tem sido cada vez mais comum nas cidades do Brasil. Por isso, saber o que é e como ele funciona é fundamental para evitar que você caia nele.
Para quem ainda não sabe, no golpe do iFood você simplesmente paga pelo lanche, mas não o recebe.
Ficou confuso em como isso pode estar acontecendo? Continue lendo este artigo para entender.
Além disso, também vamos dar algumas dicas para evitar que você caia no golpe. Afinal, todo cuidado é pouco.
Como funciona o golpe do iFood?
Se você ainda não sabe como funciona o golpe do iFood não tem problema, porque nós iremos te explicar agora o que ele é.
O que está acontecendo é que alguns entregadores estão enviando mensagens para os usuários do iFood comunicando que não estão conseguindo usar o GPS do aplicativo ou que estão perdidos.
Com isso, solicitam o WhatsApp do cliente para que o mesmo possa enviar a localização do endereço de entrega. Porém, com o número em mãos o entregador não envia a mensagem, mas sim utiliza o telefone para confirmar a entrega.
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Isso porque o iFood tem como medida de segurança a solicitação de um código para confirmar os pedidos de cada cliente. Porém, o problema é que o código é justamente os últimos quatro números do telefone do usuário.
Quando o entregador informa o código, o iFood entende que a encomenda foi entregue. Com isso, você acaba pagando por algo que não recebeu e o entregador fica com a sua comida.
Por isso, nunca informe o seu telefone para que o entregador entre em contato com você pelo WhatsApp. Prefira sempre usar o chat do próprio aplicativo para se comunicar com o entregador.

Golpe do iFood: o que a empresa diz sobre?
Em resposta aos acontecimentos, o iFood diz que repudia todo e qualquer desvio de conduta praticado por consumidores, estabelecimentos e entregadores.
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Além disso, informa que busca manter uma comunicação com o objetivo sempre de orientar clientes e parceiros quanto aos golpes e possui uma equipe interna dedicada ao acompanhamento de atividades suspeitas.
Professor é vítima do golpe do iFood e relata
Professor de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Thiago Soares, de 43 anos, foi vítima do golpe do iFood e revelou a sua experiência pelas redes sociais.
Segundo ele, o entregador entrou em contato pelo chat do aplicativo revelou que estava perdido e pediu para que fosse enviada a localização via aplicativo WhatsApp.
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O cliente fez o que foi solicitado e, sem se dar conta, o golpista teve acesso ao seu número de celular através do contato feito pelo WhatsApp. Com o número, conseguiu o código de confirmação e ficou com o pedido sem ter feio a entrega.
Em entregista ao portal G1, Thiago disse que não suspeitou da prática do golpista e pensou que pudesse ser algum problema de conexão com a internet. E na pressa em receber a comida, tentou ajudar.
“Eu estava na pressa de receber a comida e não me passou pela cabeça que seria um golpe. Na hora, eu não me liguei, não desconfiei. Eu achei que ele poderia estar passando dificuldade com a internet. O WhatsApp costuma ser liberado nos pacotes das operadoras. O app do iFood deve consumir muita internet e pensei que pelo WhatsApp poderia ser mais fácil”, disse o professor.
O cliente informou que foi ressarcido pelo iFood, mas fico traumatizado e não quis realizar um novo pedido.
Como se prevenir ao golpe do iFood?
A melhor maneira de não cair no golpe do iFood onde o entregador finaliza o lanche com o número do cliente é não fornecer o contato de forma alguma ou desviar a comunicação.
Isso porque o aplicativo possui um chat para comunicação entre cliente e entregador.
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Portanto, faça a sua comunicação por ali pois isso evitará prejuízos. Além disso, desconfie de qualquer prática não compatível com as políticas da empresa.
Afinal, uma vez que o iFood não solicita localização em tempo real ao cliente, também não deve ser fornecido ao entregador. Ele só precisa ter do cliente as informações fornecidas pelo app que são obrigatórias e importantes para a conclusão da entrega.
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