Pix é a segunda forma de pagamento instantâneo mais usada no mundo

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De acordo com informações divulgadas pelo Banco Central (BC), o Pix se consolidou como a segunda forma de pagamento instantâneo mais utilizada no mundo. Com um total de 29,2 bilhões de transações no ano passado, o serviço representa 15% de todas as operações desse tipo em escala global.

As informações foram obtidas pela pesquisa Prime Time for Real-Time Report, realizada pelas empresas especializadas ACI Worldwide e GlobalData. 

A Índia aparece como o único país com mais operações de transferência instantânea que o Brasil, registrando 89,5 bilhões de operações.

Ainda de acordo com a pesquisa, a lista dos cinco maiores mercados globais em número de transações é completada por:

  • China, com 17,6 bilhões de transações; 
  • Tailândia, com 16,5 bilhões de transações; 
  • Coreia do Sul, com 8 bilhões de transações.

Mayara Yano, assessora sênior do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central, destaca que a pesquisa demonstra que o Pix é uma política bem-sucedida.

“Ao mostrar um panorama internacional, o trabalho evidencia o quanto o Pix é uma política pública bem-sucedida e que está impactando positivamente a sociedade, trazendo eficiência e redução de custos para o país, e transformando a vida de milhões de pessoas e empresas”, afirmou Mayara Yano.

Transações aumentaram mais de 200%

De acordo com o Banco Central, apesar da Índia liderar em número de transações, o Pix teve maior crescimento no Brasil ano passado. As transações registaram um aumento de 228,9%, comparado a 76,8% do sistema indiano de transferência. 

Em março deste ano, o Pix também bateu recorde de transações mensais, com mais de 3 milhões de operações e R$1,28 trilhão transferidos. 

Segundo a pesquisa Prime Time for Real-Time Report, o número de transações eletrônicas instantâneas em todo o mundo deve subir para 511,7 bilhões até 2027. Ou seja, deverá responder por 27,8% de todos os meios de pagamentos eletrônicos no mundo. 

Em 2022, cada pessoa com mais de 15 anos no Brasil fez, em média, 14,2 transações via Pix por mês, deixando o país em quarto lugar globalmente. 

No entanto, as perspectivas apontam que em 2027, a média de transações mensais por brasileiro será de 51,8, colocando o país na segunda posição, atrás apenas do Bahrain.

O fato é que o Pix é uma evolução gigante e sem volta.

celular com tela do pix e várias notas de 100
Pix bateu recorde de transações em março

Quem inventou o Pix como forma de pagamento instantâneo?

O Pix foi criado pelo Banco Central do Brasil, em conjunto com as instituições financeiras do país. A ferramenta foi lançada em outubro de 2020 e começou a operar em novembro do mesmo ano.

No entanto, a forma de pagamento digital instantâneo não é bem uma invenção nacional. Na verdade, à época de seu lançamento aqui, mais de 50 outros países já possuíam suas próprias versões de Pix. 

Segundo reportagem da revista Exame, pelo menos 56 nações já tinham seus meios de pagamento instantâneos.

No Brasil, o Pix revolucionou os pagamentos e se tornou cada vez mais popular. A ferramenta fica disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, durante todo o ano.

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*Com informações da Agência Brasil

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