
Você também está achando os preços de aluguel mais caros no Brasil? Pois saiba que não é apenas uma impressão.
De acordo com o último Índice FipeZap — que acompanha os preços de imóveis residenciais e comerciais com abrangência nacional — divulgado, os aluguéis estão 17,05% mais caros, a alta acumulada em 12 meses até fevereiro.
Por que o preço do aluguel aumentou?
Os motivos que levam a um aumento no preço do aluguel são vários. De acordo com especialistas, a própria variação dos indexadores provoca isso, como reflexo da inflação no Brasil.
Além disso, já existia por parte de alguns analistas uma expectativa de recomposição dos preços, por conta da pandemia. Durante o período de crise sanitária, as negociações estavam mais brandas e os reajustes mais contidos.
A inflação do aluguel, como é conhecido o indexador Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) foi mais utilizado como base para reajuste na pandemia. Agora, o mercado tende a voltar a usar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Ou seja, a própria inflação agora impacta mais diretamente os reajustes.
Outro fator que contribui para a alta dos últimos meses, é o fato de que a demanda por imóveis está aumentando. A tendência é que as pessoas se concentrem cada vez mais nos centros empresariais e procurem por imóveis para alugar nesses locais.
IGPM ou IPCA: qual é a diferença?
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é conhecido como “inflação do aluguel”, porque há 30 anos corrige grande parte dos contratos de locação residencial e comercial no Brasil.
Esse índice foi criado no final dos anos de 1940 para medir o movimento dos preços do mercado. Portanto, apesar de aparecer muito atrelado ao aluguel, ele tem um papel mais abrangente.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), criado em 1979, mede a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços, abrangendo 90% das pessoas que vivem nas áreas urbanas do Brasil.
Então talvez você se pergunte: por que ele interfere no preço do aluguel?
Acontece, que o resultado do IPCA indica se os preços aumentaram, diminuíram ou permaneceram estáveis em um período. Portanto, é um índice da inflação, ou melhor, a inflação oficial do país.

Como calcular o reajuste no preço do aluguel?
O reajuste no aluguel é um direito do proprietário do imível e deve estar sempre previsto em contrato. Mas ele deve ser calculado com base em qualquer critério, mas sim em algum índice de inflação.
Como já mencionado, IGP-M e IPCA são os índices mais utilizados para este cálculo. Basicamente, é considerado o acumulado de 12 meses do índice, multiplicado pelo valor atual do aluguel.
Porém, com a alta da inflação, há especialistas que dizem que nenhum dos dois refletem o mercado imobiliário devidamente. Porém, o IPCA acaba sendo o índice mais aceitável, de acordo com profissionais da área.
Mas o jeito mais fácil de calcular o reajuste do preço do aluguel é utilizando a calculadora do FinanceOne. É de graça e faz a conta em segundos!
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