Se você já é um entusiasta dos investimentos em renda fixa ou só quer conhecer algumas modalidades, precisa conhecer o RDB. Entenda o que é, como investir e o mais importante: se vale a pena.
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Se você já conhece os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), vai entender rapidamente como funcionam os Recibos de Depósitos Bancários (RDBs), que são o tópico deste artigo.
Sendo assim, trata-se de um investimento em que as instituições financeiras captam recursos para o financiamento de suas atividades.
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A diferença do RDB para outros títulos é que ele pode ser emitido por outras iniciativas além de bancos, como sociedades de crédito e cooperativas.
Ademais, vale dizer também que não se pode negociar ou transferir esse título antes da data de vencimento, diferente do CDB, que em alguns casos apresenta liquidez diária.
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Como o RDB funciona?
Antes de dizer se vale a pena ou não investir em RDB, precisamos entender como funciona. Basicamente, o investimento consiste na aplicação de dinheiro no título em troca da rentabilidade na data de vencimento do contrato.
Sendo assim, trata-se de um investimento em renda fixa, ou seja, oferece menos riscos em relação aos de renda variável. Além disso, vale dizer que o RDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Como o nome sugere, esse é um de proteger o seu dinheiro. Isso porque a FGV realiza a restituição de até R$250 mil por CPF e por emissor caso a instituição financeira em que houve o investimento venha a falir.
Vale dizer que nessa garantia existe um limite global de até R$1 milhão a cada 4 anos. Dessa forma, o risco de perder dinheiro em um investimento como esse é mínimo.
+ Entenda como declarar CDB no Imposto de Renda – passo a passo
Retorno
Outro ponto interessante relacionado ao funcionamento do RDB é o do rendimento. Apesar de isso depender muito de quanto você investe, já podemos dizer que esse título rende mais que a poupança.
Outrossim, também paga mais juros para aplicações, se fazendo de um prazo e volume financeiros bem maiores. Dessa forma, quanto maior o valor investido e o prazo, maior será o rendimento do seu investimento.
Logo, a rentabilidade pode ser:
- Prefixada: quando o rendimento é informado no momento em que é feita a aplicação;
- Pós-fixada: quando o rendimento é conhecido no resgate da dinheiro investido – nesse caso, a taxa costuma ser baseada no CDI (Certificado de Depósito Interbancário);
- Híbrida: quando o rendimento possui um indexador (como o IPCA) atrelado a outra taxa fixa.
Vale dizer que, no caso da tributação, o RDB sofre influência do Imposto de Renda. Nesse caso, a tabela é fixa, com alíquotas que variam de apoio com o resgate do valor investido:
Período de resgate | Tributação |
Até 180 dias | 22,5% de IR sobre a rentabilidade |
Entre 180 e 360 dias | 20,0% de IR sobre a rentabilidade |
Entre 360 e 720 dias | 17,5% de IR sobre a rentabilidade |
Acima de 720 dias | 15,0% de IR sobre a rentabilidade |
Vale a pena investir?
Como todo investimento, é preciso fazer uma análise do seu perfil de investidor para entender se ele realmente é uma boa ideia para você.
Mas existem alguns pontos a serem considerados e que podem te ajudar a chegar nessa resposta. Nesse sentido, você precisa pensar que esse dinheiro ficará “preso”, porque não é possível retirar o dinheiro antes do encerramento do contrato.
Portanto, esse acaba sendo um investimento muito bom para quem pensa em metas a longo prazo e pode deixar o dinheiro rendendo sem precisar dele.
Para pessoas que possuem metas a curto prazo, é indicado que invista em alternativas com liquidez diária, em que você não precise pagar nenhum tipo de multa caso precise do dinheiro antes da data.
E aí, gostou de saber um pouco mais sobre os RDBs? Quer investir? Continue navegando pelo FinanceOne e conheça outros tipos de investimento. Confira: Reinvestir os dividendos: saiba se vale a pena e quais as vantagens!