
Você já sabe se o Real Digital já está circulando entre nós? No último dia 20, o Banco Central (BC) começou a emitir de forma experimental as primeiras moedas digitais. Esse é um passo considerado importante para a instituição financeira que vai emitir a primeira moeda digital.
Porém, com a notícia da emissão do Real Digital muitas pessoas ficaram intrigadas sobre a possibilidade da moeda já estar circulando. Mas calma, porque ela ainda não foi lançada oficialmente e só foi emitida como teste.
Vale ressaltar, ainda, que não é só o Brasil que está criando as próprias moedas digitais, este é um movimento que está acontecendo em diversos países de todo o mundo.
Real Digital circulando: entenda como a moeda vai funcionar
Como você leu acima, o Real Digital ainda não está em circulação, porém, é importante destacar que ele está na lista da Central Banks Digital Currencies (CBDC).
Mas o que isso seria? Uma lista onde estão inseridas as moedas digitais dos Bancos Centrais.
Agora você deve estar se perguntando como vai funcionar o Real Digital, certo? Bom, a moeda deve ser uma stablecoin. Sendo assim, ela terá um valor estável, valendo um real, assim como a nossa moeda física.
Por esse motivo, o Real Digital é totalmente diferente das criptomoedas, como o Bitcoin, já que o valor delas sofrem bastante oscilações do mercado.
Outro ponto importante é que o Real Digital será emitido em um ambiente de teste, mais precisamente no Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT).
E a boa notícia é que até o final de dezembro deste ano, a versão “demo” deve ser apresentada pelo Banco Central.
Real digital preocupa bancos? Entenda!
A chegada do real digital ao mercado financeiro promete trazer um pouco de preocupação às instituições bancárias. Afinal, ele vai trazer grande diferenciação para todos os métodos de transferências anteriores e já existentes, tais como: pix, cartões e débito automático.
Isso porque em todos eles é necessário realizar uma “autenticação” para concluir a transação no banco, seja por meio de conta corrente ou poupança, até mesmo conta de pagamentos em instituição específica.

Com relação à nova moeda, isso ocorrerá de forma diferente, já que o real digital ficará armazenado em “wallets”, ocorrendo as suas transações ali mesmo.
“As transações não necessariamente terão de passar pelos bancos”, é o que diz a diretora da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Carolina Gladyer Rabelo.
Portanto, o real digital trará uma mudança ainda mais específica e profunda em comparação ao PIX, já que ele é feito através das instituições bancárias.
No real digital, o cliente só precisará de um celular com acesso à internet, sem a necessidade de ser cliente de um banco para realizar ou receber pagamentos.
Menos dinheiro em papel, diz BC
A expectativa é de que a chegada do real digital traga muitos frutos e vantagens. Uma delas é a redução do dinheiro de papel, não que seja um objetivo eliminá-lo de vez. Mas, a tendência é crescer cada vez mais as transações digitais ainda mais em um cenário tecnológico e recheado de inovação.
Inclusive, essa previsão foi passada pelo próprio Banco Central.
“A intenção é que o dinheiro em papel conviva com o real digital ainda por muitos anos. No entendimento do BC, à medida que a população se torne mais confortável com os novos meios de pagamentos digitais, o uso do dinheiro no formato de papel se reduzirá naturalmente.”
Portanto, a intenção é que a circulação do dinheiro de papel e moeda física diminua de forma natural com o surgimento do real digital.
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