Seguro é investimento ou despesa? Entenda se vale a pena

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Dois homens de terno apertam as mãos
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Será que fazer um seguro é realmente um investimento? Hoje em dia, o mercado oferece os mais variados tipos: seguro de vida, seguro prestamista, seguro de carro, seguro contra acidentes etc. Quando vale a pena fazer?

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Antes de qualquer coisa, é importante entender que investimento, em seu sentido primordial, é somente aquilo que lhe gera um retorno financeiro. Ou seja, um dinheiro aplicado em algum lugar e que rende lucro de volta. 

Qualquer coisa que fuja disso não é considerado um investimento do ponto de vista do dinheiro. 

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Porém, é comum em nossa cultura usar o termo investimento para se referir a qualquer coisa que traga outros benefícios além do financeiro. Como comprar uma casa ou um carro, por exemplo, que garanta conforto e estabilidade. 

Nenhuma dessas duas coisas são investimentos no sentido de valorização do dinheiro propriamente. Mas podem ser consideradas investimentos em bem-estar e tranquilidade. 

Ainda assim, é fundamental ter cautela com o que você vai considerar um investimento pessoal ou não. Afinal, tudo que se compra tem um benefício (ou deveria ter), então não dá para aplicar seu dinheiro em tudo que se apresenta com a desculpa de que é “um investimento”. 

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Dito isso, será que um seguro de qualquer tipo é um investimento? Ou apenas uma despesa que deve ser evitada a qualquer custo?

Seguro é um investimento ou despesa?

Para começar, é necessário deixar claro que os vários tipos de seguro possuem propósitos diferentes e, portanto, são soluções para situações diferentes. Existem seguros de três tipos, basicamente:

  • pessoais – de vida, contra acidentes, de saúde)
  • de bens – contra incêndios, de automóveis, contra roubos
  • de responsabilidade – de crédito, de fidelidade, de responsabilidade civil.

Embora em alguns casos a contratação de um seguro garanta retorno em dinheiro – como no caso dos seguros de vida, que beneficiam os beneficiários de um falecido –, do ponto de vista financeiro isso ainda não é um investimento. 

Acontece que a quantia paga pelo seguro de vida não consiste em um lucro obtido ao longo do tempo. Ou seja, não é um dinheiro que rendeu, mas sim apenas uma parte daquilo que foi pago à corretora ao longo dos anos. 

Por outro lado, contratar um seguro também pode evitar grandes prejuízos. É o caso de um seguro de automóvel, que pode até mesmo devolver um carro novo em folha em caso de acidentes ou roubos. 

Isso evita um prejuízo grande, com certeza. Por isso pode-se considerar a contração um investimento em segurança patrimonial. Porém ainda não será um investimento que rende lucro. 

Em resumo, um seguro pode ser um investimento no seu sentido mais amplo, em conforto, em segurança, e tranquilidade. Porém, não deve ser confundido com aplicações financeiras com rentabilidade, as quais ocupam um espaço totalmente diferente nas finanças.

Casal assina contrato
Seguro deve ser planejado no orçamento da família

Quando vale a pena contratar um seguro?

Sabendo que o seguro pode ser um investimento em algum conforto pessoal, mas não um investimento no sentido econômico, a pergunta que fica é: quando vale a pena contratar um seguro?

A verdade é que a resposta depende da disposição financeira, da abertura ao risco que cada um possui e do que o seguro oferece. 

Um seguro de carro, por exemplo, cobre um patrimônio muito mais valoroso que um seguro de celular. Mas nada impede que cada pessoa decida ter ambos, se ela tiver recursos para isso.

Para avaliar o seu caso e entender se vale a pena contratar um seguro ou não, talvez essas perguntas ajudem a achar uma resposta:

  • o bem ou serviço que este seguro cobre sofre algum risco iminente?
  • este bem ou serviço é imprescindível, inadiável ou de muito valor?
  • consigo arcar com as parcelas do seguro sem comprometer meu orçamento?
  • por quanto tempo vou pagar o seguro?
  • qual será a relação entre o custo total do contrato e o retorno caso o seguro venha a ser acionado?

Para exemplificar, pense em um seguro prestamista, aquele que cobre parcelas de empréstimos e financiamentos em caso de não pagamento por morte, invalidez ou outros motivos. 

Se uma pessoa não consegue pagar as parcelas de um empréstimo, ela ainda pode tentar negociar. Neste caso, um seguro muito caro ou que não tenha uma boa cobertura, pode não valer a pena. 

Por outro lado, se esse seguro for contratado para o financiamento de uma casa, por exemplo, ele pode evitar a perda do bem em caso de não pagamento. 

E você? Acha que um seguro é um investimento? Quando vale a pena contratar um? 

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Leia também – Cotação de seguro: entenda o que é e como funciona

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