
Compreender o balanço patrimonial de uma empresa é essencial para que o investidor consiga tomar decisões mais acertadas na hora de investir ou não. Junto à isso, também vem alguns termos empresariais que são difíceis de conseguir compreender, como é o caso de ativos circulantes e não circulantes, que aparecem quando nos referimos ao balanço patrimonial de uma empresa.
De uma forma resumida, o balanço patrimonial é um documento que apresenta todos os ativos, patrimônio líquido e passivos de uma empresa. Com esse documento é possível realizar diversos tipos de análises e entender como está a saúde financeira do negócio.
A seguir, entenda o que são os ativos. Boa leitura!
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O que é ativo circulante?
É um bem que pode ser convertido em dinheiro em um curto espaço de tempo, mas dentro do ano fiscal da empresa (no máximo 12 meses). E ele recebe este nome justamente por ter maior liquidez – ou seja, pode ser transformado em dinheiro em pouco tempo.
Ele é importante para uma empresa porque ele dá o suporte financeiro para o negócio girar e pagar as despesas frequentes, como salário dos funcionários e impostos, por exemplo.
Principais exemplos
- Estoque;
- Matérias-primas;
- Aplicações financeiras de curto prazo;
- Mercadorias;
- Dinheiro em caixa;
- Contas a receber no curto prazo.
Tipos de ativos circulantes
A seguir, vamos listar as três subcategorias. Veja quais são:
Ativo operacional
Como o próprio nome indica, é o modelo que corresponde às etapas operacionais do negócio.
Sendo assim, os ativos operacionais podem ser circulantes, ou seja, permitindo o recebimento a curto prazo. No entanto, também existem ativos operacionais não circulantes, os quais podem ser convertidos em dinheiro somente a longo prazo.
Ativo circulante financeiro
Nesse caso, o ativo equivale aos recursos obtidos por meio de atividades da empresa, além dos investimentos.
Desta forma, como na categoria anterior, esta modalidade também pode ser dividida entre circulante e não circulante.
Ativo cíclico
Os ativos circulantes cíclicos têm ligação com o ciclo operacional da empresa, ou seja, às atividades rotineiras do negócio – aquelas que sempre se repetem.
É normal, por exemplo, que alguma das contas passe despercebida pela equipe. Entretanto, manter um registro detalhado com todos os dados correspondentes é muito importante.

E o que é o ativo não circulante?
Se o primeiro é o que pode ser convertido em dinheiro a curto prazo, então o ativo não circulante é o contrário: são todos os bens e direitos que só podem ser transformados em dinheiro no médio ou longo prazo.
Principais exemplos
- Investimentos de longo prazo;
- Propriedade intelectual;
- Imóveis.
Tipos de ativos não circulantes
Há quatro tipos de ativos não circulantes. Veja quais são:
Ativo não circulante realizável a longo prazo
Nesse caso, é o ativo que uma empresa tenha a receber depois do fim do período do balanço patrimonial – ou seja, em um prazo de até 12 meses ou por tempo indeterminado.
Alguns desses exemplos são: depósitos, aplicações financeiras ou empréstimos.
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Investimentos
Todos os investimentos de médio a longo prazo feitos pela empresa também são considerados não circulantes.
Ativo não circulante imobilizável
São todos os bens fixos e tangíveis utilizados na operação da empresa, como equipamentos, móveis e utensílios, por exemplo.
Ativo não circulante intangível
Já nesse caso é tudo o que não pode ser tocado, mas possui valor econômico para a empresa. Os exemplos mais comuns são: softwares, valor da marca no mercado ou clientes, por exemplo.
Portanto, a diferença entre um e outro é, em resumo, o prazo para transformar bens ou direitos em recursos financeiros, os quais podem ser utilizados pela empresa.
No caso dos circulantes o prazo é de um ano. Já os não circulantes levam mais de um ano ou mais para serem transformados em dinheiro.
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