Bitcoin: criptomoeda pode ser solução financeira para a Argentina?

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Se você escutou por aí que a Argentina pode adotar o Bitcoin como moeda, pode ir com calma nesta crença. Existe, sim, movimento entre apreciadores das criptos sobre isso, mas se tornar realidade é outra história. 

Nosso país vizinho atualmente enfrenta sérios problemas financeiros, com uma inflação de mais de 100% e a desvalorização do Peso Argentino em relação ao dólar. As eleições presidenciais de 2023 estão próximas e o futuro presidente precisará lidar com esses problemas urgentemente. 

Por isso, , segundo reportagem do InfoMoney, alguns apreciadores de criptomoedas acreditam que um líder político mais libertário poderia considerar a adoção do Bitcoin. O ativo seria adotado como uma solução para a crise financeira do país.

No entanto, há muitos obstáculos a serem superados antes que essa ideia possa ser implementada com sucesso. Além disso, sequer passa de uma ideia. 

Quer saber o que especialistas acham sobre a possível implementação do BTC como moeda oficial no país natal do Papa? Então continue a leitura.

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Argentina adotará o Bitcoin?

Não seria  a primeira vez que isso aconteceria. O Bitcoin também foi adotado como moeda oficial em El Salvador, por exemplo, um país também latino-americano. Isso aconteceu em meados de 2021. 

Mas a possibilidade de a Argentina seguir o mesmo caminho parece improvável, apesar das vozes em defesa da criptomoeda. Um dos defensores é Javier Milei, um dos candidatos à presidência da Argentina pela coalizão La Libertad Avanza.

Milei é um conhecido crítico do Banco Central do país e defende a liberdade financeira por meio da adoção de criptomoedas como moeda nacional. 

No entanto, especialistas do mercado consideram improvável que a Argentina adote o Bitcoin. 

Para começar, Milei não é um dos candidatos favoritos para vencer as eleições. A candidata liberal com mais chancesa, Patricia Bullrich, não expressou opiniões contundentes sobre criptomoedas. 

Por isso, a principal expectativa é que a Argentina adote uma política de moeda de livre mercado. Ou seja, permitindo que a população utilize uma variedade de moedas, incluindo o dólar e o Bitcoin, em vez de adotar a cripto como sua única moeda oficial.

Ilustração de uma criptomoeda de Bitcoin com uma seta em um gráfico apontando para baixo
Bitcoin é apontado por muitos como solução para Argentina

Como é a relação do país com criptomoedas hoje?

De acordo com o índice de adoção de criptomoedas da Chainalysis em 2022, a Argentina ficou em décimo terceiro lugar no ranking global. Além disso, o país foi o segundo da América Latina que mais cresceu em adoção desses ativos digitais.

Eles ficaram atrás apenas do Brasil, que alcançou a sétima posição. 

O motivo principal para esse aumento de interesse no mercado de criptomoedas na Argentina é a inflação alta, como já mencionado. Além disso, a perda de poder aquisitivo da população pesa.

Com o cenário econômico incerto, muitos argentinos se voltaram para o Bitcoin e outras stablecoins, que são criptomoedas pareadas com o dólar. 

O relatório indica que a população da Argentina tem investido nesses ativos,  principalmente, para reserva de valor e compra de bens e produtos.

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