
Você deseja se tornar um investidor de sucesso? Portanto, precisa se familiarizar com o vocabulário do mercado financeiro. E para isso, preparamos um dicionário do investidor com significado das siglas e os conceitos relacionados ao setor para facilitar o seu entendimento sobre os produtos, taxas e as regras de aplicação deles.
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Quanto mais contato você tiver com o vocabulário financeiro, mais rapidamente você conseguirá memorizá-los e aplicá-los em seu cotidiano.
Por isso, uma dica é você salvar este artigo para que possa consultá-lo sempre que ficar em dúvida sobre os termos usados no mercado financeiro.
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Afinal, o mercado financeiro disponibiliza excelentes opções de investimentos para você conquistar a sua independência financeira ou atingir seus objetivos financeiros de curto, médio ou longo prazo.
Porém, para aplicar o seu dinheiro é necessário estar seguro das suas opções e entender de forma clara e transparente como funciona todo o processo.
Dicionário do investidor: 56 termos financeiros que você deve conhecer
Confira os principais termos e palavras mais usados pelos investidores. Neste dicionário do investidor, nosso objetivo é explicar o significado de termos comumente usados. Ele será atualizado de forma constante e foi pensado especialmente para você! Aproveite!
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1 – Alavancagem
A alavancagem financeira é um tipo de estratégia em que o investidor opera com valores acima do que possui em conta. Isso permite que ele tenha rentabilidades mais elevadas, mas também aumenta as chances de prejuízos maiores na negociação.
A alavancagem pode ser feita na Bolsa de Valores, com ações, contratos ou minicontratos de dólar e de índice, por exemplo. Esse recurso é mais recomendado para quem já sabe realizar um bom gerenciamento de risco.
2 – Alíquota
A alíquota é um percentual que será usado como base para cálculo de um tributo/imposto. Alguns investimentos, por exemplo, exigem o pagamento da alíquota do IOF para saques anteriores a 30 dias da realização da aplicação.
3 – Altcoin
Combinação das palavras Alternative e Coin. É usado para se referir às moedas menos conhecidas que o tradicional Bitcoin, como Namecoin e Litecoin.
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4 – Ativos
São os bens ou itens de valor que alguém possui e que pode ser convertido em dinheiro. Por exemplo, ações e títulos públicos são ativos, bem como imóveis.
5 – Bitcoin
Considerada a primeira moeda digital centralizada do mundo e por isso aparece no dicionário do investidor. Funciona como um dinheiro eletrônico para transações ponto a ponto. É a responsável por criar um sistema econômico alternativo.
6 – Bolsa de Valores
A Bolsa de Valores é o local onde os títulos e valores mobiliários, como ações e debêntures, são negociados.
7 – Blockchain
É um banco de dados descentralizado que registra as transações dos investidores em criptomoedas. O termo já apareceu em outro post aqui no Blog sobre NFTs.
8 – B3
A B3 é o resultado da fusão da BM&F bovespa e Cetip, que ocorreu em março de 2017. Trata-se de uma das maiores empresas do setor no mundo em termos de infraestrutura para o mercado financeiro.
9 – Criptomoeda
Também conhecida como Cripto, é um meio de troca que usa tecnologia de blockchain e criptografia para registro das transações.
10 – Carteira de ações
Montar uma carteira de ações significa comprar títulos de empresas de diferentes setores, portes e características. Essa é uma estratégia usada para aproveitar diferentes oportunidades e reduzir os riscos de investir todo o capital disponível em uma única organização.
11 – Carteira de investimentos
Esse modelo de carteira reúne diferentes tipos de investimentos, podendo incluir, ao mesmo tempo, títulos de renda fixa, variável e outros modelos.
Montar uma carteira diversificada, que inclua títulos com diferentes níveis de rentabilidade e risco, é a indicação de especialistas do setor.
12 – CDB
A sigla para Certificado de Depósito Bancário, que é um título de renda fixa emitido por bancos. Esse tipo de investimento é muito procurado por investidores de renda fixa, pois a rentabilidade é maior do que a oferecida por outros serviços, por exemplo, as contas poupança.
O CDB é um investimento simples e sem complicações pois, em teoria, você está emprestando dinheiro ao banco e ele irá retornar uma taxa referente ao valor emprestado.
13 – CDI
A sigla para Certificado de Depósito Interbancário. São títulos emitidos por bancos ou outros tipos de instituições financeiras para transferir recursos de uma instituição para outra. Esses títulos possuem uma taxa que determina o rendimento anual de alguns investimentos.
Todo ano, o CDI sofre mudanças. Contudo, uma pessoa física não pode investir no CDI, mas pode beneficiar-se, pois muitos dos investimentos que fazemos, por exemplo o CDB, baseiam-se na taxa CDI.
14 – Circuit-Break
Trata-se de uma ferramenta de segurança que a Bolsa de Valores usa para interromper o pregão caso a queda no mercado de ações esteja sendo muito grande.
15 – Corretora de Valores
Uma corretora de valores é uma instituição que pertence ao Sistema Financeiro Nacional (SFN), intermediando a compra e venda de valores mobiliários, como títulos e ações.
Para seu funcionamento, é necessária autorização do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
16 – Cotação
Pode-se falar de cotação das ações, dos fundos e até de moedas, pois se trata do valor pelo qual são negociados.
17 – Criptomoeda
Também conhecida como Cripto, é um meio de troca que usa tecnologia de blockchain e criptografia para registro das transações.
18 – Day Trader
É a prática de compra e venda de criptomoedas em intervalos de tempo menores que um dia.
19 – DeFi
Abreviação do termo em inglês “Descentralized Finance” (em português, “finanças descentralizadas”), DeFi são protocolos, ferramentas financeiras e aplicativos construídos na blockchain.
20 – Dividendos
Corresponde à parte do lucro que uma empresa de capital aberto direcionada a quem comprou suas ações. Essa é uma outra forma de lucrar com a compra desse tipo de ativo.
21 – Ethereum
É uma plataforma global e descentralizada para aplicativos de smart contracts que usa a tecnologia blockchain.
22 – Exchange
Nome dado às plataformas de negociação de criptomoedas. Permitem a troca de ativos digitais, semelhante ao que acontece em corretoras financeiras.
23 – FGC
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) tem o objetivo de proteger o investidor que aplica em determinados produtos de renda fixa.
Essa proteção será usada caso a empresa ou o banco venha a falir. O fundo cobre até R$250 mil por CPF, e por instituição ou conglomerado financeiro.
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24 – Fundo de Investimentos
Muitas vezes não sabemos ao certo no que investir ou o quanto investir. Por isso foram criados os Fundos de Investimento. Uma modalidade coletiva de aplicações geridas por um especialista e aplicadas em diferentes investimentos, seguindo a proposta do Fundo.
25 – Fundos Imobiliários (FIIs)
Um fundo imobiliário, assim como o fundo de investimento, reúne capital de vários investidores para a realização de um investimento na compra ou construção de um grupo de imóveis, que depois são alugados.
Os lucros do aluguel são destruídos, por meio de dividendos, aos investidores do fundo. É muito comum FIIs que investem em shoppings, por exemplo.
26 – Hedge
Fazer “hedge” é realizar uma operação visando à proteção do patrimônio.
27 – Home Broker
É o canal que permite o envio de ordens de compra e venda de ações e outras ações através da internet.
28 – Ibovespa
A Ibovespa não podia ficar de fora do dicionário do investidor. Afinal, trata-se do principal índice de ações da Bolsa, que é formado por uma carteira teórica de 63 papéis com maior movimentação de compra e venda, ou seja, liquidez.
29 – IGPM
Índice Geral de Preços do Mercado é um indicador criado para medir a variação de preços no mercado, garantindo que o valor que aplicamos ao produto seja compatível com o do mercado atual. O IGPM é muito utilizado no reajuste de aluguéis, por exemplo.
30 – IOF
O IOF é um imposto federal cobrado nas operações financeiras de crédito, câmbio, de títulos, entre outros. Em aplicações como CDBs, por exemplo, o IOF deixa de ser cobrado quando o capital permanece investido por mais de 30 dias.
31 – IPCA
A sigla significa Índice de Preços ao Consumidor Amplo. IPCA é o índice oficial de inflação do país, mas também é usado como taxa de referência para investimentos de renda fixa, como CDB e Tesouro Direto.
32 – IPO

IPO é o termo usado quando uma empresa abre capital e lança suas ações no mercado. Em inglês significa “Initial Public Ofering”.
33 – Juros
Os juros estão presentes em diversas transações do nosso dia a dia e tem que estar em qualquer dicionário do investidor. No mercado financeiro ele é a remuneração cobrada em percentual a quem realiza um empréstimo ou paga a quem investe.
34 – Lastro
O lastro é a garantia de que o dinheiro empregado no investimento não será perdido. Essa é uma exigência do sistema financeiro para garantir a integridade dos investidores.
Sendo assim, a instituição financeira deve possuir o mesmo valor ou metade dele aplicado em seu caixa, para que, a qualquer risco, o dinheiro investido não se perca.
35 – Letras do Tesouro
São títulos emitidos pelo governo também conhecidos como Títulos da Dívida Pública. Quem investe em Letras do Tesouro recebe juros de mercado em um prazo fixo.
36 – Liquidez
A liquidez é a facilidade com a qual um investidor consegue transformar uma aplicação em dinheiro sem perder ativos. Aplicações com liquidez diária são ideais para reservas de emergência, por exemplo. Também é possível aplicar em títulos com liquidez no vencimento.
37 – Mercado futuro
O nome por si é sugestivo. O mercado do futuro é um ambiente dentro das Bolsas de Valores próprio para negociação de compra e vendas de ativos futuros, ou seja, você garante aquele bem ou sua venda antecipadamente.
38 – Metaverso
É um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade por meio de dispositivos digitais. Nesse ambiente, a economia é regida pelas criptomoedas.
39 – Mineração
É o nome dado ao processo de adicionar registros de transações de moedas virtuais ao blockchain.
40 – NFT
Abreviação de “Non Fungible Token” (em português, “token não fungível”). NFT representa códigos criptografados, únicos e indivisíveis, que garantem sua propriedade aos donos.
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41 – Pregão
É o nome dado ao momento em que o mercado da Bolsa de Valores está aberto, ou seja, uma grande sale de ações.
42 – Pré-fixado
Os investimentos pré-fixados são aqueles que possuem a taxa estabelecida no momento em que o dinheiro é aplicado.
43 – Pós-fixado
Os investimentos pós-fixados são aqueles em que a taxa é calculada de acordo com outros índices, como CDI, IPCA, Selic etc. Como essas taxas mudam, a rentabilidade também muda.
44 – Proof of Work (PoW)
Em português, Prova de Trabalho. É um mecanismo usado para a validação e registro de operações de criptomoedas na blockchain.
45 – Rentabilidade
É um dos termos mais importantes para o investidor, pois é o retorno financeiro obtido após o investimento. A rentabilidade de um investimento pode ser pré-fixada ou pós-fixada, além de variar de acordo com o mercado. Esse retorno é percentual.
46 – Renda fixa
Normalmente recomendada para investidores com perfil mais conservador, a renda fixa abrange investimentos que, como o próprio nome diz, tem remuneração fixa, pré determinada ou sem muitas oscilações.
Entre os investimentos de renda fixa podemos citar a poupança, os CDBs e os títulos do Tesouro, entre outras.
47 – Renda variável
Renda variável são os investimentos que possuem rentabilidade incerta. O desempenho desses ativos está à mercê do mercado econômico, do cenário mundial e do desempenho das empresas (especialmente em caso de ações).
48 – Rentabilidade
É o lucro que um investidor ganha em uma aplicação. Geralmente, é expressa em percentuais.
49 – Securitização
Trata-se de um processo de conversão de dívida em títulos negociáveis no mercado.
50 – Selic
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e não poderia ficasr de fora do dicionário do investidor.
Ela é usada para balizar todas as taxas de juros aplicadas no Brasil, desde a taxa de juros de um financiamento até a taxa de rendimento de aplicações de renda fixa
51 – Spread
Spread é a diferença entre o preço da compra e o preço da venda de ativos, títulos ou ações.
52 – Stablecoin
Stablecoins são criptomoedas com lastro em outros ativos ou em algoritmos que garantem um preço estável.
53 – Swing-Trade
Movimento que costuma durar alguns dias e que acontece quando os preços de um ativo variam entre a baixa e alta de forma mais frequente que o habitual.
54 – Taxa de Administração
É um valor cobrado por fundos de investimento para cobrir os custos da gestão dos investimentos. Ela assemelha-se muito às taxas de manutenção de contas (tarifa cobrada pelos bancos para ajudar com os gastos de transações) ou taxas que pagamos aos clubes, por exemplo.
55 – Token
É um criptoativo que precisa de um blockchain para ser usado.
56 – Volatilidade
É o nome dado à oscilação da cotação de um ativo em um período determinado.
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