
A pesquisa de carros mais vendidos foi atualizada pela a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Com o término do primeiro semestre, houve uma queda de quase 15% entre automóveis e comercial leves no Brasil. Mas, poucas novidades no ranking.
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Novamente a picape ocupa o primeiro lugar de carros mais vendidos e foi o veículo maias vendido no país nos seus primeiros meses. O Fiat Strada também foi o mais vendido em 2021.
O Strada derruba um favoritismo do Chevrolet Onix, que foi o mais vendido por praticamente seis anos consecutivos – que ficou em terceiro lugar neste ranking atualizado. O vice-campeão foi o coreano Hyundai HB20.
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Embora o avanço na vacinação após a pandemia e um recuo aparente dos casos de Covid-19, a indústria automobilística ainda sente os efeitos da pandemia.
Confira abaixo as 10 automóveis mais vendidos em no primeiro semestre de 2022.
Veja a seguir o ranking de 10 de carros mais vendidos do Brasil, de acordo com a pesquisa da Fenabrave.
- 1 – Fiat Strada – 51.046 unidades
- 2 – Hyundai HB20 – 42.834 unidades
- 3 – Chevrolet Onix – 33.850 unidades
- 4 – T Cross: 32.871 unidades
- 5 – Fiat Mobi: 31.453 unidades
- 6 – Jeep Compass: 31.029 unidades
- 7 – Hyundai Creta: 29.255 unidades
- 8 – Chevrolet Tracker: 26.966 unidades
- 9 – Chevrolet Onix Plus: 26.941 unidades
- 10 – Fiat Toro: 25.863 unidades
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Automóveis x comerciais leves
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) também divulgou quais foram os carros mais vendidos de acordo com a sua classificação, se automóvel ou veículo leve.
Veja a seguir o comparativo:
Carros mais vendidos na categoria AUTOMÓVEIS
- Hyundai HB20: 42.834 unidades
- Chevrolet Onix: 33.850 unidades
- Volkswagen T Cross: 32.871 unidades
- Fiat Mobi: 31.453 unidades
- Jeep Compass: 31.029 unidades
- Hyundai Creta: 29.255 unidades
- Chevrolet Tracker: 26.966 unidades
- Chevrolet Onix Plus: 26.941 unidades
- Jeep Renegade: 24.880 unidades
- Fiat Pulse: 24.035 unidades
- Volkswagen Gol: 23.607 unidades
- Renault Kwid: 23.049 unidades
- Toyota Corolla Cross: 22.267 unidades
- Fiat Argo: 22.128 unidades
- Toyota Corolla: 20.836 unidades
- Nissan Kicks: 17.087 unidades
- Volkswagen Nivus: 16.674 unidades
- Fiat Cronos: 16.140 unidades
- Hyundai HB20S: 15.456 unidades
- Peugeot 208: 15.081 unidades
Carros mais vendidos na categoria COMERCIAIS LEVES
- Fiat Strada: 51.046 unidades
- Fiat Toro: 25.863 unidades
- Toyota Hilux: 21.546 unidades
- Chevrolet S10: 13.976 unidades
- Fiat Fiorino: 9.592 unidades
- Mitsubishi L200: 7.242 unidades
- Ford Ranger: 6.671 unidades
- Renault Master: 4.435 unidades
- Nissan Frontier: 3.999 unidades
- Renault Oroch: 3.834 unidades
- Volkswagen Saveiro: 3.781 unidades
- Peugeot Expert: 2.008 unidades
- Volkswagen Amarok: 1.943 unidades
- Fiat Ducato: 1.691 unidades
- Citroën Jumpy: 1.582 unidades
- Iveco Daily 35-150: 1.228 unidades
- Volkswagen MAN Express: 1.177 unidades
- KIA K2500: 1.165 unidades
- Ford Maverick: 754 unidades
- RAM 2500: 590 unidades
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Venda de veículos novos caiu
Como dito acima, a Fenabrave apontou em sua pesquisa uma queda de 14,53% na venda de veículos novos no primeiro semestre de 2022 em relação a 2021. Foram emplacados 917.942 novos entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Em 2021, entre janeiro e junho, foram somados 1.073.937 novas unidades, com uma alta de 2,9% com relação ao ano anterior a partir do segundo semestre. Mas, essa crescente não se manteve para os seis primeiros meses de 2022.
“Em outubro, acredito que podemos subir a projeção. Ainda há um descasamento do que se consegue produzir e a demanda de venda. Alguns modelos estão faltando, outros estão sobrando. Mas o que está parado sai rápido com a chegada de peças”, foi o que disse o presidente da Fenabrave, Andreta Jr.
Por conta do péssimo resultado neste primeiro semestre, a entidade recalculou a rota e tem uma nova projeção para o término do ano. Isso porque, em janeiro, era esperado um avanço de 4,6% no ano. Após a primeira parcial, agora a expectativa é de crescimento zerado.
Crise afetou o setor
A crise dos semicondutores bateu forte no Brasil. E pegou em cheio a General Motors, que ficou praticamente sem produzir Onix e Onix Plus por quase quatro meses em Gravataí (RS) devido à falta de chips automotivos.
Outras montadoras também sentiram o efeito da escassez do componente, que é amplamente usado nos automóveis e em produtos eletrônicos, como smartphones e computadores.
Toyota, Renault, Volkswagen, Fiat, Hyundai, entre outros fabricantes, tiveram que suspender e/ou adequar suas linhas de montagem no Brasil.
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