CDB prefixado e pós-fixado: entenda as diferenças e saiba qual escolher

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Os investimentos de renda fixa são os preferidos dos brasileiros, especialmente em tempos de alta na Selic. Nesse cenário, opções previsíveis como CDB prefixado e pós-fixado são a melhor forma de guardar dinheiro e rentabilizar no curto e longo prazo. Mas, afinal, no que eles se diferem e qual escolher?

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O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos investimentos mais populares e seguros do campo da renda fixa, sendo a melhor opção, inclusive, para quem deseja migrar da poupança para uma alternativa mais rentável.

O que muita gente não sabe é que nem todo CDB é igual: há diferenças entre a modalidade prefixada e pós-fixada, e o que define a melhor escolha é a definição do seu perfil de investidor. Ah, o momento econômico também pesa na hora de escolher o melhor título bancário!

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Pensando em investir em CDBs? Então, este texto é para você. Confira as principais diferenças entre prefixado e pós-fixado e saiba como rentabilizar da melhor forma.

O que é CDB?

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido por instituições financeiras e bancos, sendo um dos investimentos de renda fixa mais sólidos do mercado. Ao comprar um título de CDB, o investidor “empresta” dinheiro ao banco que, por sua vez, utiliza o recurso em carteiras de crédito dos clientes.

Em contrapartida, o investidor recebe uma taxa de juros do valor investido. É a escolha dessa taxa, de forma prefixada ou pós-fixada, que determina a rentabilidade do ativo no curto e longo prazo.

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Uma das principais vantagens do investimento em CDB é a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma proteção a mais para o caso de o banco falir ou não dar conta de ressarcir o crédito. Nesse caso, o fundo protege até R$250 mil por aplicação, tornando o CDB um dos investimentos mais seguros do mercado.

CDBs pós-fixado são a melhor escolha para o curto e médio prazo em tempos de inflação e Selic em alta. (Fonte: Divulgação)

Qual a diferença entre CDB prefixado e pós-fixado?

A principal dúvida referente aos CDBs é a diferença entre cada modalidade, mas é bastante simples de entender. Os investimentos prefixados, como o próprio nome sugere, têm uma rentabilidade fixa e previsível até o momento do vencimento. Já os pós-fixados seguem um índice financeiro – como a Selic e o CDI.

Nos títulos prefixados, o investidor sabe exatamente quanto o dinheiro vai render ao final do contrato – desde que, claro, respeite o vencimento. Já com os títulos pós-fixados, a rentabilidade final só é conhecida no momento de resgate do título, dependendo do cenário econômico daquele momento.

Os riscos também são diferentes para cada modalidade: embora ambos sejam investimentos de renda fixa, o prefixado exige uma permanência maior em conta para render o esperado; o pós-fixado, por sua vez, é mais flexível quanto à rentabilidade.

CDB prefixado

Por terem uma taxa de juros fixada logo no início do contrato, os CDBs prefixados são mais previsíveis quanto à rentabilidade. Ao investir num título dessa categoria, você saberá, de maneira prévia, como o investimento se comportará ao longo do contrato.

Dessa forma, o título não sofre impactos da economia atual ou das oscilações do mercado, uma vez que já existe um cenário futuro predeterminado pelo banco. 

CDB pós-fixado

Sendo a modalidade de CDB mais comum do mercado, o CDB pós-fixado é a melhor opção para quem deseja montar uma reserva de emergência ou rentabilizar no curto prazo – especialmente em momentos de alta da Selic.

Isso porque os títulos pós-fixados são atrelados a um indexador da economia, sendo o CDI e o IPCA (inflação) os mais comuns. Com a alta dos juros em cena, cresce também a rentabilidade do ativo.

Como escolher o melhor CDB?

No fim das contas, a escolha pelo melhor CDB passa por diversos cenários e também pelo seu perfil de investidor. Há vantagens e desvantagens para ambas as modalidades, dependendo do seu objetivo no curto e longo prazo.

Como é possível observar, os CDBs prefixados são mais previsíveis quanto à rentabilidade final do título, mas isso também pode garantir menos retorno ao final do contrato. Já o pós-fixado se beneficia de cenários de alta da inflação para oscilar positivamente no mercado. 

Há títulos para diferentes perfis, com resgate entre 90 e 360 dias, ou até entre 4 e 6 anos para retirada. Observar o cenário econômico e as previsões para o país nos próximos anos é uma boa tática para definir qual CDB é mais rentável.

Nesse momento da economia brasileira, com a Selic em alta e uma expectativa de inflação recorde para os próximos meses, o CDB pós-fixado se encaixa melhor na carteira dos investidores.

Gostou do artigo e quer saber mais? Confira qual é o impacto da Selic na poupança e em investimentos de Renda Fixa.

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