Como as eleições afetam o mercado de criptomoedas? Entenda!

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Homem segura uma moeda de Bitcoin
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As Eleições 2022 seguem para o segundo turno. O período eleitoral causa impactos em diferentes aspectos, como a economia. Você já se perguntou, por exemplo, como as eleições afetam o mercado de criptomoedas?

Para o segundo turno, 12 estados deverão definir seus governadores no dia 30 de outubro. E, no âmbito federal, os brasileiros decidirão quem será o próximo presidente da República. A disputa está entre o atual presidente, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Lula.

A votação está marcada para o dia 30 de outubro, das 8h às 17h, de acordo com o horário de Brasília.

Quer entender melhor como as eleições impactam o mercado de criptomoedas? Confira o artigo na íntegra!

Como as eleições afetam o mercado de criptomoedas?

O período eleitoral influencia não só nas eventuais oscilações dos preços das criptomoedas. Outra questão que entra em jogo é a regulação desses ativos digitais, que consequentemente afeta a atuação das exchanges e os investimentos nos ativos.

Isso porque cada candidato à presidência têm suas propostas em relação ao tema, incluindo a questão da regulamentação dos ativos digitais no país, pauta que já começou a ser discutida, mas ainda não há nenhuma lei sobre o assunto.

uma lupa na direção de uma moeda de Bitcoin
Mercado de criptomoedas deve ser uma das prioridades para a Economia nos próximos anos (Foto: Divulgação)

Projetos de Bolsonaro para o mercado de criptomoedas

Recentemente o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre o tema. Segundo ele, o ecossistema das criptomoedas precisa de mais estrutura e supervisão. Assim, a expectativa é que em um novo mandato Jair Bolsonaro mantenha a atual proposta de regulação desse mercado.

Para quem não se lembra, já há um projeto de regulação das criptomoedas encaminhado no Senado Federal. Se aprovada, a proposta segue para a sanção do então presidente.

A aprovação da proposta de regulamentação do mercado de criptomoedas no Brasil ocorreu em abril deste ano. O documento indica diretrizes para a prestação de serviços de ativos digitais e regulamenta o funcionamento das empresas prestadoras desse serviço.

“O Banco Central a todo momento demandando o Congresso para que nos posicionássemos em relação a um marco regulatório que pudesse entender a dimensão desse novo ambiente de negócios”, disse o senador Irajá (PSD-TO) em entrevista à Agência Senado à época.

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As criptomoedas movimentaram, só em 2021, R$215 bilhões, considerando transações de compra e venda. Como método de pagamento, esse mercado cresceu 6% no último ano.

O problema é que o crescimento desse mercado em um país em que não há regulação específica para esse tipo de ativo gera a preocupação do uso desses criptoativos para lavagem de dinheiro.

De acordo com informações divulgadas na época pela Agência Senado, para o novo mercado funcionar, as prestadoras de serviços de ativos virtuais terão que obter prévia autorização ‘de órgão ou entidade da Administração Pública Federal’.

Propostas de Lula para o setor

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva também já tem propostas para este mercado. Lula já mencionou sobre a intenção de trabalhar com profissionais que conhecem e já estão atuando com o universo das criptomoedas.

Um exemplo é o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que recentemente assumiu o cargo de conselheiro consultivo global na Binance.

Meirelles já confirmou seu apoio ao Lula nas eleições e mencionou em publicação nas redes sociais que atuará, também, na retomada da economia brasileira.

Segundo Meirelles, a insegurança fiscal é um dos principais problemas do Brasil, e que “o nível de confiança do investidor no nosso país é baixo”.

“É o que acontece, quando há dúvidas sobre o cumprimento de compromissos, sobre o respeito a regras. Quando não há previsibilidade e confiabilidade na condução da economia. Quando as políticas fiscal e monetária caminham em sentidos opostos”, disse.

No cenário proposto por Lula, espera-se grande participação do Banco Central no processo de regulação das criptomoedas no país, visto que a instituição assumirá a responsabilidade de supervisionar o sistema.

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