Investir em maconha? Você não leu errado! Veja como funciona

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Folhas de maconha e jornal
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Já pensou em investir em maconha? Se isso te assusta, saiba que o setor é uma aposta de muitos investidores. Estamos falando do mercado de Cannabis. 

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Os primeiros fundos que aplicam no setor chegaram ao Brasil em 2019. Embora tenha apresentado valorização significativa no início, 2021 foi marcado por uma queda – alguns fundos despencaram pela metade. 

As aplicações em cannabis despencaram, levando muitos investidores a questionarem suas decisões. Porém, outros mantêm a tese inicial de que o mercado vai crescer e seguem apostando. 

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Afinal, será que é realmente um investimento promissor ou não? E como é possível investir em cannabis no Brasil? Isso é legal? Continue lendo para conferir!

Como investir em maconha?

Sim, investir em maconha (cannabis) é legal. Embora o uso da erva não seja liberado no país ainda, não há nada que impeça o investidor brasileiro de aplicar em ações de outros países e fundos relacionados ao setor. 

No Brasil, é possível investir em maconha de duas formas: comprando ações de empresas do setor no exterior ou por meio de fundos de investimento. 

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Os fundos de índice, também conhecidos como Exchange Traded Fund (ETF), são bastante buscados por quem tem interesse no mercado. Mas é possível também aplicar em fundos multimercado. 

Ainda neste artigo, vamos falar sobre os fundos brasileiros disponíveis para quem quer apostar na cannabis. Mas primeiro vamos falar das ações.

Gráfica digital mostra variações na Bolsa de Valores para análise de ações
Brasileiros podem investir em maconha comprando ações internacionais

Ações

Para investir em maconha por meio de ações, o investidor brasileiro precisa comprar ações de empresas de outros países que atuem no setor.

Algumas dessas ações são as de empresas como GrowGeneration (GRWG), Aurora Cannabis Inc (ACB), Tilray Inc. (TLRY), Aphria Inc (APHA) e Jazz Pharmaceuticals (JAZZ).

Todas elas estão listadas na Nasdaq, a bolsa de valores de tecnologia americana. É o segundo maior mercado de ações em capitalização de mercado do mundo, ficando atrás apenas da Bolsa de Nova York.

Fundos no Brasil

Como mencionado no artigo, os primeiros fundos que investem em maconha chegaram ao Brasil em 2019. Basicamente, duas corretoras possuem essas aplicações: XP e Vitreo. 

A Vitreo, que pertence ao BTG Pactual, oferece três fundos multimercado: Canabidiol, Canabidiol Light e Cannabis Ativo. Os dois primeiros são destinados a investidores qualificados

Já o último – fundo Cannabis Ativo FIM – é para o público em geral, com aplicações a partir de R$100. Ele foi lançado mais recentemente pelo BTG e pode ser acessado por meio da plataforma de investimentos do banco. 

O Ativo tem 100% de exposição em cannabis. A taxa de administração é de 0,72% ao ano, não há taxa de performance e a liquidez é D+12 (12 dias úteis após a solicitação).

Já a XP Investimentos replica o fundo de índice Trend Cannabis FIM, destinado a qualquer investidor com aplicação inicial de R$100. A liquidação de resgate é D+2 , a taxa de administração é 0,50% e também não há taxa de performance.

Vale a pena investir em maconha?

Essa é a primeira pergunta a ser feita antes de investir em maconha. Sem muita enrolação, já vamos salientar um ponto importante: é uma aplicação para quem tem interesse em lucro no longo prazo. 

Isso porque o setor de cannabis ainda é rodeado de incertezas em todo o mundo. Aqui mesmo no Brasil, o mercado tem vários entraves e o uso recreativo ou medicinal da erva não foi liberado ainda.

Logo, além da volatilidade já esperada desse tipo de aplicação, há um mercado incerto. Ou seja, um mercado que depende de um desenrolar político e de impactos socioculturais. 

Assim que foram lançados, os fundos de cannabis tiveram ótimas performances. Porém, a queda no ano de 2021 foi brusca, levando muitas pessoas a se questionarem se ainda vale a pena. 

A verdade é que não existe um consenso absoluto. Porém, alguns especialistas refletem que, mesmo com os entraves atuais, a perspectiva é positiva para o futuro da “indústria da maconha”.

Um exemplo é a reflexão de George Wachsmann (Jojo), CIO da Vitreo. Ele acredita que o mundo não vai retroceder na discussão sobre o desenvolvimento desse setor, em entrevista ao Seu Dinheiro

“Era um tabu econômico que virou um tabu sociocultural. O grande desafio é saber quando a ciência vai vencer os costumes. É um processo geracional.”

Ou seja, o CIO acredita que pode levar tempo, mas uma hora a cannabis superará os entraves políticos e culturais da atualidade. E isso, é claro, seria muito positivo para quem está investindo no setor agora.

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