Sabia que a Copa do Mundo reflete em seus investimentos? Neste artigo, vamos explicar como o maior evento esportivo do mundo impacta as economias pelo mundo.
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Para iniciarmos, vale destacar que segundo uma pesquisa do banco Goldman Sachs, os mercados dos países campeões tiveram uma melhora de desempenho em quase todas as ocasiões desde 1974, com um índice médio 3,5% superior ao benchmark global.
Contudo, no Brasil, no período do campeonato, outros setores são afetados. Por exemplo, o de bens e serviços. A paixão nacional somada às ofertas beneficiarão diversos setores, principalmente:
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- Eletrodomésticos – televisões para transmitir os jogos;
- Vestuário – acessórios e roupas temáticas;
- Cosméticos – tintas e maquiagens amarelas, azuis e verdes;
- Alimentos – cervejas e petiscos.
Sem contar a busca por itens de decoração de casa e um aumento considerável no público de bares e restaurantes em dia de jogo.
Um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) espera que cerca de 60 milhões de pessoas façam compras no comércio e no setor de serviços para em prol do evento, injetando R$20,3 bilhões na economia.
Copa do Mundo x investimentos
Como dito no início, a Copa do Mundo afeta seus investimentos. Afinal, as ações também são influenciadas pelo desenvolvedor dos jogos, pois os investidores também são torcedores e podem se frustrar ou se animar com os placares. Uma derrota, por exemplo, afasta os investimentos no país.
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Durante a Copa de 2010, a empresa franco-italiana STMicroelectronics perdeu muitas ações com a eliminação da Itália e da França. Já uma apuração do banco Goldman Sachs, percebeu uma alta de 3,5% em mercados de países ganhadores da Copa, no fim dos torneios.
Além do humor dos investidores, outro fator que deve ser considerado são as apostas esportivas, permitidas em alguns países, como o Brasil, durante o torneio. Muito capital correrá em sites de apostas, o que pode abalar as ações tradicionais.
Mais impactos da Copa no mercado financeiro
De acordo com uma pesquisa [2014] do Banco Central Europeu, que analisou negociação das principais ações nas bolsas de valores de nove países europeus, quatro países da América Latina e um país da América do Norte e África, em dia partidas as transações financeiras caem de forma considerável.
O primeiro fato pontuado pelo estudo mostra que em dias de jogos, a atividade de negociação cai acentuadamente, especialmente se a seleção nacional for uma das competidoras. Em comparação com as circunstâncias normais do mercado, o número médio de negócios cai 45% se o time nacional está jogando, enquanto o volume cai cerca de 55%.
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Em segundo lugar, o BCE indicou como os gols marcados por qualquer equipe levou a um declínio ainda mais forte no número de negociações que chega a ser 5% maior quando a seleção nacional joga.
Por fim, o o BCE mostra que a formação de preços é afetada durante as partidas de futebol. A comparação sugere que o futebol gerou níveis relativamente altos de desatenção, o que coincidiu com atualização menos frequente dos preços das ações.
Em consonância com isso, o Banco Central Europeu também encontrou um declínio significativo de cerca de 20% na dispersão dos retornos das ações individuais.
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