Crédito rotativo do cartão: vale a pena aderir? Entenda!

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homem pagando com cartão de crédito
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Chegou o dia de pagar a fatura do cartão de crédito, mas o dinheiro não vai dar para pagar tudo (ou não vai dar para pagar nada). É neste momento que muitos brasileiros acabam caindo na armadilha de aderir ao crédito rotativo. 

Embora possa ser um grande aliado e oferecer muitas vantagens, cartões devem ser usados com sabedoria. Do contrários, de ferramenta aliada ele pode se tornar um dos maiores vilões das suas economias. 

E um dos principais motivos que colocam o cartão no posto de vilão é justamente o juros do rotativo. 

É claro que um cartão já tem outros custos, como o juros de pagamentos parcelados ou a taxa de anuidade. Mas o juros por não pagamento do valor integral da fatura soma mais um custo e, este sim, pode ser bastante destrutivo.

É fundamental conhecer os riscos que essa linha de crédito representa e entender que outras soluções podem ser mais vantajosas. Quer entender melhor? Então continue lendo o artigo!

O que é o crédito rotativo do cartão?

O crédito rotativo do cartão de crédito é aquele que é acionado quando o cliente não consegue pagar o valor integral da fatura no vencimento. Ou seja, quando paga somente o famoso valor mínimo da fatura ou parte dele.

Esta acaba sendo uma “solução” para quem não quer ficar inadimplente. Porque ao acionar o rotativo, é como se a administradora do cartão tivesse feito um empréstimo no valor da diferença que faltou pagar, então não há risco de ficar nome sujo pelo não pagamento da fatura.

Quem estabelece o valor mínimo e quais são os juros rotativos é a própria empresa do cartão. Este é um tipo de crédito que pode ser acessado facilmente, o que só o torna ainda mais perigoso. 

Existem dois tipos de rotativo: o regular e o não regular.

O crédito rotativo regular é aquele acionado quando o cliente paga uma quantia entre o valor mínimo e um valor intermediário – estabelecido pela administradora na cobrança. 

Já o rotativo não regular é acionado quando o cliente não paga nada da fatura, fica devendo o valor integral , ou quando paga um valor abaixo do mínimo estabelecido. Neste segundo caso, os juros são mais altos. 

No entanto, é importante destacar que desde 2017 existe uma regra que determina que o crédito rotativo é limitado e dura no máximo 30 dias. Depois desse prazo, o titular deve quitar o débito integralmente ou parcelá-lo com juros menores. 

Ou seja, depois de aderir ao rotativo, o restante da fatura (ou o valor total que ficou pendente) é adicionado na conta do mês seguinte, com juros. Por isso esse crédito pode se transformar em uma bola de neve.

Enquanto o rotativo não for pago, não é possível utilizar um novo crédito. 

mulher usando cartão de credito
Crédito rotativo do cartão tem um dos maiores juros do mercado

Vale a pena aderir ao rotativo do cartão?

Sem enrolação, não vale a pena aderir ao crédito rotativo do cartão. Mesmo em situações emergenciais, existem outras formas de obter crédito no mercado com juros menores e condições de pagamento mais vantajosas.

O juros do rotativo é o mais caro do mercado atualmente. Para se ter uma ideia, o Banco Central divulgou no final de setembro que a taxa média cobrada pelos bancos em agosto chegou a quase 400% ao ano.

Esta é a maior taxa de juros do rotativo desde agosto de 2017, quando era de 428%.

Por isso, o ideal é ter um bom planejamento financeiro  e evitar a todo custo deixar a fatura do cartão pendente. Mas, se isso inevitavelmente ocorrer, pode valer mais a pena obter um empréstimo com juros menores para pagar a fatura. 

O menor juros do mercado em termos de crédito é do consignado, aquele tipo de empréstimo que é descontado direto da folha de pagamento. Ele pode ser solicitado por servidores, aposentados e pensionistas do INSS e agora também por beneficiários do Auxílio Brasil.

Além disso, mesmo um empréstimo pessoal e até o cheque especial (outro grande vilão) têm juros menores que o rotativo. 

Sendo realista, o ideal é evitar todos eles ao máximo. Mas não sendo possível, o caminho é escolher aquele quem tem os menores juros e também as melhores condições de pagamento. 

Ao pesquisar entre as instituições financeiras, leve em consideração o CET – Custo Efetivo Total. Ou seja, o custo final do empréstimo, com todas as tarifas, tributos envolvidos na operação etc. 

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