Ah! Os boletos… Esse tipo de documento é muito conhecido entre os brasileiros. Se você utiliza boletos para pagamentos, com certeza já ouviu por aí falar sobre boletos com e sem registro. É importante saber quais são os modelos, pois muitas empresas disponibilizam essa forma de pagamento visando atender aos clientes.
Se você ainda se pergunta qual é a diferença entre os dois tipos de cobrança, então continue lendo este texto para conhecer mais sobre o assunto!
Quais as diferenças dos boletos com e sem registro?
A diferença entre os boletos com e sem registro costuma causar uma confusão nas pessoas, mas a principal está relacionada à inscrição do documento no banco emissor. Por isso, saiba mais sobre os boletos e suas variedades:
Boleto sem registro
O boleto sem registro é um título de cobrança e, como o nome sugere, ele não é registrado no sistema do banco emissor.
Dessa maneira, a instituição bancária emissora não tem conhecimento da existência do título e, por isso, cobra apenas a tarifa no momento do pagamento do documento.
Assim, todo o trabalho fica sob responsabilidade do contratante da carteira de cobranças. Ou seja, caso o empreendedor não receba o valor em sua conta-corrente, é necessário entrar em contato com o cliente para combinar a nova data e encaminhar uma nova cobrança.
Boleto com registro
Já o boleto com registro, por sua vez, é gerado e registrado diretamente no banco emissor. Isso quer dizer que, ao cadastrar o boleto em sua carteira de cobrança, o contratante do serviço emite o documento na instituição.
Esse tipo de documento é usado tanto por pessoas físicas como jurídicas para a cobrança de seus clientes. Como o próprio nome sugere, o boleto com registro é comunicado ao banco e vinculado ao CPF ou CNPJ de quem está emitindo o documento.
Ou seja, caso o cliente não efetue o pagamento da cobrança, o boleto poderá ser protestado, inclusive para cobrar juros sobre o atraso. Toda a operação é formalizada no sistema e os dados não podem ser alterados posteriormente.
Esse tipo de boleto exige:
- o registro do documento pela instituição financeira;
- a inserção dos dados cadastrais do pagador;
- a validação do documento gerado;
- a automação do cálculo de multas e juros;
- o preenchimento do valor do documento com data de vencimento;
- a ampliação da rede de pagamento.
+ O que significa cada campo do boleto bancário
+ Conheça os 3 tipos de boletos bancários e suas diferenças
Vale lembrar, contudo, que o boleto sem registro deixou de existir em meados de 2018, já que novas regras para emissão de boletos bancários passaram a ser exigidas no país.
A mudança implementada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) teve como objetivo deixar mais seguro e transparente o mercado de pagamento.
Saiba por quanto tempo é preciso guardar boletos pagos
No final de um ano, é inevitável que as gavetas fiquem cheias deles e a vontade de jogar fora também. Mas cuidado, diversos documentos devem ser guardados para evitar problemas legais.
Daí a importância de manter um arquivo com todos os documentos e contas que recebemos e emitimos, para nos proteger de cobranças indevidas e resguardar nossos direitos.
Antes de explicarmos o tempo que é necessário armazenar os boletos pagos, você precisa conhecer a Lei Federal nº 12.007. Ela estabelece que empresas prestadoras de serviços devem enviar anualmente para os consumidores uma quitação anual de dívidas.
Imposto de Renda
Pessoas físicas devem guardar os documentos utilizados na elaboração da Declaração de Imposto de Renda, assim como o próprio recibo e download do arquivo entregue, pelo prazo mínimo de cinco anos.
Além disso, é necessário arquivar os documentos de comprovação das deduções da declaração, como recibos, notas fiscais, extratos bancários, holerites e comprovantes de rendimentos bancários e do trabalho.
Notas fiscais
As notas fiscais devem ser guardadas durante toda a vida útil do produto para proteger o consumidor caso ele precise reclamar de eventuais defeitos no aparelho.
Embora o prazo de garantia de produtos duráveis seja de 90 dias, é possível que surjam casos de vício oculto (defeito que aparece após a garantia do fabricante) – em casos assim, o prazo para reclamação do defeito começa quando o consumidor tomar conhecimento do problema.
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