Saiba como a Economia Colaborativa está mudando o mercado

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a economia colaborativa
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Você certamente já deve ter usado um serviço de transporte como o Uber. Ou se hospedado em um Airbnb. Quem sabe até experimentado o couchsurfing. E até lido ou participado de um crowdfunding. Começou a complicar? Calma, todos esses termos, na verdade, são exemplos do que significa a economia colaborativa e como está mudando o mercado.

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Também chamada de economia compartilhada ou em rede, esse é um movimento que reflete uma nova visão de mundo, principalmente vinda do mercado empresarial. O conceito vem de o compartilhamento e a troca podem ajudar com os problemas ambientais e sociais.

O assunto já vem sendo debatido há alguns anos e está longe de alcançar uma estagnação. A PwC divulgou um estudo em 2015, parte da Consumer Intelligence Series, em que analisa A Economia Colaborativa (The Sharing Economy). Na ocasião, 19% da população dos Estados Unidos estava engajada de alguma forma na transação de economia colaborativa.

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Os setores em que havia mais adultos engajados eram Entretenimento e Mídia, seguido por Automotivo e Transportes, Hospitalidade e Alimentação, e Varejo. A pesquisa ainda apontou que 64% acreditava que a regulação deveria ser feita pelas pessoas do que pelo governo. Enquanto 69% admitiu que não confiaria em uma empresa que não foi recomendada por uma pessoa de confiança.

Compartilhar é cuidar”. A economia colaborativa é movida, segundo o estudo da PWC, a confiança, senso de comunidade e conveniência. Com essa máxima, aqueles que estavam familiarizados com a economia compartilhada acreditam:

– 83% que torna a vida mais conveniente e eficiente;
– 76% que é melhor para o meio ambiente;
– 63% que é mais legal do que engajar com empresas tradicionais;
– 86% que torna a vida mais acessível (do ponto de vista financeiro).

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Continue acompanhando até o final e entenda como funciona a economia colaborativa a seguir.

Como funciona a Economia Colaborativa

A tecnologia é fundamental para a economia colaborativa funcionar. É através dos aplicativos e de comunidades online, principalmente, que formam-se as redes e cria-se o compartilhamento. Além dos benefícios proporcionados aos consumidores, na opinião deles mesmos, esse conceito de economia muda os valores também.

+ Economia colaborativa: o que é e como se beneficiar dela

Pelo menos é o que alegou parte dos adultos entrevistados no estudo da PWC. A pesquisa concluiu que 81% concorda que é mais barato compartilhar bens do que possuí-los, enquanto 43% acreditam que possuir, hoje em em dia, pode ser um fardo. Em conclusão, 57% acreditam que acesso é a nova “posse”.

As projeções da PwC a época do estudo foram de que cinco setores chave para o compartilhamento teriam um crescimento exponencial, de $15 bilhões de dólares em 2014 / 2015, para algo em torno de $335 bilhões em 2025. Os segmentos de mercado são viagens, compartilhamento de carro, finanças, pessoal, e streaming de música e vídeo.

O relatório destacou ainda que investidores estavam intrigados pelo potencial da economia compartilhada de levantar a forma como consumimos bens e como trabalhamos para adquiri-los. Seja com a monetização de ativos subutilizados ou deixando de comprá-los de uma vez por todas. Um impacto disso é que quase metade dos adultos entrevistados (44%) estava familiarizado com essa economia.

“No coração dessa mudança está, claro, a Internet – e com ela, o crescimento do social, mobile, analytics e computação em nuvem. Nosso acesso à informação nunca foi maior ou mais personalizado a necessidades específicas”, registrou a pesquisa.

Economia Colaborativa: veja exemplos!

Logo no início deste post citamos alguns exemplos de Economia Colaborativa. Segundo a pesquisa da PwC, entre os princípios da economia compartilhada estão as plataformas digitais.

Esses meios conectam a capacidade extra com aqueles que precisam dela. Como exemplos estão o Airbnb conectando quartos extras e apartamentos a viajantes precisando de uma acomodação. O Zipcar por sua vez conecta carros ociosos com a demanda local.

Outro pilar da economia em rede é o acesso sobre a posse. Esse acesso pode acontecer por meio de aluguel, emprestar, assinar, revender, trocar e doar, por exemplo. Mais formas colaborativas de consumo. Para ilustrar essa afirmativa, está a ideia daqueles que usam o Airbnb ou Couchsurfing de se conectarem com pessoas locais, nesse caso os anfitriões.

Experiências de marca que levam a uma conexão emocional. Compreender uma economia que é baseada em confiança. Repensar o valor da troca. Esses são apenas outros dos pilares que norteiam a Economia Colaborativa.

Um outro exemplo de economia compartilhada é a redução do desperdício. E é nisso que 78% dos entrevistados acreditavam. Isso inclui as empresas que alugam e compartilham produtos. Um exemplo nacional disso é o Enjoei, plataforma em que é possível vender roupas e objetos usados. Não funciona como um desencorajamento ao consumo, mas sim o estímulo a um consumo mais sustentável. Como prega essa economia.

Aqui no Finance One já abordamos o financiamento coletivo, uma forma colaborativa de arrecadar verba conhecida como crowdfunding.

Além disso, já falamos sobre como funciona o Couchsurfing, um “aluguel de sofás” pelo mundo a fora.

Você ainda pode descobrir como ganhar dinheiro com economia colaborativa, com o Airbnb.

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