
Fundos de infraestrutura (FI-Infra) são fundos de investimento que buscam aplicar recursos em projetos de infraestrutura, como obras de construção, ampliação ou manutenção de rodovias, aeroportos, portos, usinas de energia, saneamento básico, entre outros.
O objetivo é investir em projetos que possuem uma demanda estável e previsível, além de um alto potencial de retorno a longo prazo. Geralmente, eles aplicam em debêntures incentivadas.
“Cabe ao administrador, uma instituição financeira específica, constituir o fundo e realizar o processo de captação de recursos junto aos investidores através da venda de cotas.”
De modo geral, as estruturas desses fundos vão ao encontro dos fundos imobiliários, pois pagam rendimentos isentos de impostos. A diferença, no entanto, é que os FI-Infra investem em infraestrutura, enquanto os fundos imobiliários fazem parte no mercado de imóveis.
Os FI-Infra são considerados uma alternativa interessante para quem busca diversificar a carteira de investimentos, já que eles oferecem a possibilidade de obter ganhos com isenção de impostos.
Além disso, esses fundos podem contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país, uma vez que os projetos de infraestrutura beneficiam diretamente a população e a economia como um todo.
Como investir nos Fundos de Infraestrutura?
Para investir em Fundos de Infraestrutura, é necessário ter uma conta em uma corretora ou banco. Isso porque esses fundos passaram a ser listados na Bolsa em 2020 2, desde então, eles estão acessíveis para qualquer pessoa física que tenha o aporte necessário.
Antes, os Fi-Infra eram restritos a investidores qualificados e profissionais.
Dito isso, para investir nesses fundos basta seguir os passos:
1. Escolher a instituição financeira que oferece o fundo: é importante escolher uma instituição reconhecida e confiável.
2. Analisar as características do fundo: cada fundo tem suas próprias características e regras, como prazo de investimento, taxa de administração e rentabilidade. É importante analisar esses aspectos antes de investir.
A regra de um determinado fundo pode ser, por exemplo, que o FI-Infra invista apenas em debêntures incentivadas.
A aplicação em si, pode ser feita de duas formas: por meio de cotas nos fundos do tipo condomínio aberto, disponíveis nas plataformas de investimento e nos bancos; ou investir em fundos de infraestrutura listados na Bolsa de Valores, do tipo condomínio fechado, como nos fundos imobiliários.
Apesar de os FI-Infra serem investimentos de renda variável, os ativos de suas carteiras são de renda fixa, geralmente indexados ao IPCA. Dessa maneira, a tendência é que os rendimentos fiquem acima da inflação, proporcionando vantagens reais aos seus investidores.

Vale a pena aplicar nesses fundos?
Como em outros meios de investimento, é importante ter em mente a possibilidade de enfrentar algum tipo de risco. Um dos mais comuns, por exemplo, é o de crédito, já que as debêntures incentivadas são dívidas emitidas por empresas.
Por fim, é importante estar atento a alguns detalhes dos fundos de infraestrutura. Os pontos negativos desse modelo de negócios estão ligados às taxas de administração e performance, pois os FI-Infra são produtos novos no mercado e possuem pouco histórico de desempenho.
O recomendado é sempre estudar o cenário e estar por dentro de tudo o que acontece no mercado. Desta forma, quem deseja investir reduz o risco de desapontamentos, além de entender a melhor maneira de investir.
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