Ter uma renda passiva significa possuir um orçamento extra, sem nenhum tipo de esforço físico para isso. Ou seja, o dinheiro não está relacionado a um trabalho ou um emprego específico e, sim, “fazer o seu dinheiro trabalhar por você”.
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Com um bom planejamento de longo prazo é plenamente possível chegar a essa condição. Por isso, quanto antes você começar, melhor.
Muitos brasileiros já fazem isso. Um exemplo é que o número de contas abertas em corretoras no Brasil alcançou 5 milhões, de acordo com levantamento divulgado pela B3.
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Com isso, nos últimos 12 meses, a Bolsa registrou um aumento de 1,5 milhão de investidores no mercado de capitais, crescimento de 56% na comparação com dezembro de 2020.
Essas pessoas estão em busca de diversas fontes para fazer o dinheiro render. Afinal, situações inesperadas acontecem a qualquer momento, sendo importante ter um orçamento extra nessas horas.
Dessa forma, é possível chegar a conclusão de que a renda passiva é um meio eficaz de conquistar a independência financeira. Ficou interessado em construir a sua? Leia o artigo e descubra!
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Quanto precisa investir para ter renda passiva de R$5 mil?
Ter uma renda passiva de R$5 mil é o sonho de muita gente. Afinal de contas, se você tiver uma renda suficiente para manter o seu padrão de vida, você pode viver de renda e não trabalhar mais. Mas onde investir para conseguir esse objetivo?
Antes dessa resposta é fundamental criar um plano de investimentos e continuar aplicando regularmente, além de trabalhar para que os aportes sejam cada vez maiores.
Assim, o dinheiro que você investe, aliado aos juros compostos e o poder do tempo, trabalharão para você viver tranquilo no futuro.
Outro ponto é que para calcular a sua renda passiva ideal no futuro, é preciso definir o quanto deseja ter de rendimentos por mês e a taxa de remuneração do seu capital (yield), que virá dos dividendos, rendimentos de FIIs, aluguéis de imóveis e outras fontes.
Cálculos para atingir os R$ 5 mil
Digamos que, ao aposentar-se, você queira uma renda de R$5 mil por mês. Isso corresponde a R$60 mil por ano.
Portanto, para ter uma renda passiva de R$5 mil no futuro, é preciso ter um patrimônio de R$2 milhões com uma rentabilidade real de 3% ao ano.
+ Conheça 5 maneiras de conseguir renda passiva com criptomoedas
Mas ao longo desse tempo, você precisa lembrar que é impossível saber como a inflação vai se comportar. Por isso, é preciso aumentar a taxa de rentabilidade com bons investimentos para superar a inflação.
Portanto, uma maneira de superar a inflação é aumentar os seus aportes mensais de acordo com o IPCA do período.
Isto é: se você investe R$500 por mês e a inflação mensal foi de 1%, a partir do próximo aporte, passe a economizar R$505. Outra alternativa é realizar investimentos que te protejam do efeito corrosivo da inflação.
Entretanto, lembre-se que a renda passiva pode ser alcançada por meio de um portfólio de investimentos bem construído e diversificado, entre ativos de Renda Fixa e Renda Variável.
Onde investir
Deseja conseguir uma renda passiva de R$5 mil? Entre os investimentos de renda variável, os fundos multimercado do tipo “Livre” lideraram o ranking do mês de fevereiro, com ganhos de 0,26%.
A informação é da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A entidade aponta ainda que o título Tesouro Selic 2025 liderou o ranking dos melhores investimentos de renda fixa de fevereiro, com rentabilidade de 1,05%.
Já o CDI, que serve como referência para aplicações de renda fixa no período, rendeu 0,75% no mês.
Em relação aos títulos corporativos, a maior rentabilidade foi registrada por debêntures indexadas ao IPCA (exceto aquelas relacionadas ao setor de infraestrutura), com alta de 0,95% no mês.
Em seguida, estão as debêntures atreladas à taxa DI, que valorizaram 0,94% no período.
O que ponderar ao investir
Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.
Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.
Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias.
Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.
Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de Imposto de Renda.
Entretanto, lembre-se: é importante montar uma carteira de investimentos diversificada. Isso porque a diversificação dilui os riscos e aumenta as chances de você conseguir os retornos desejados.
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