
Os NFTs se tornaram uma das maiores tendências do mundo dos criptoativos em 2021. E a expectativa é que esse mercado continue crescendo nos próximos anos. Mas, apesar do crescimento, alguns críticos dizem que NFT é ruim.
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Basicamente, NFT como é popularmente conhecida, significa Non-fungible Token, em tradução livre, Token não-fungível. O mercado de tokens não-fungíveis já é avaliado em mais de 39 bilhões de dólares e não se fala em outra coisa no mundo das finanças.
No entanto, a tecnologia também abriu espaço para discussões se NFT é ruim ou não. Recentemente, um grupo de artistas estadunidenses comprou uma obra original do artista Pablo Picasso e, logo após, a destruiu para então vender sua versão em NFT.
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Um outro caso similar envolvendo NFT aconteceu com o artista britânico Banksy. Sua ilustração “Morons”, que tem como crítica o mercado da arte, foi queimada em uma transmissão online e depois vendida em NFT por quase 400 mil dólares.
NFT é ruim? Veja os impactos ambientais por trás dos tokens
Uma das maiores críticas que os NFTs recebem está no alto consumo de energia elétrica, pois é exigido para os blockchains, uma vez que utilizam grandes máquinas para conseguir funcionar diariamente sem interrupção e assegurar a segurança da rede.
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+ Saiba quanto custa e como criar um NFT
Esse é um custo escondido da tecnologia, uma vez que o valor do gasto não é repassado para os artistas que produzem NFTs, mas para os “mineradores”, que são os investidores que efetuam a verificação da criptografia de blockchains em troca de criptomoedas.
De acordo com o site Jornalismo Junior, o alto gasto energético dos NFTs vem especificamente dos blockchains, pois utilizam o sistema Proof Of Work (PoW).

Isso acontece porque o PoW impulsiona uma espécie de competição entre os mineradores: somente o primeiro que processa as equações da criptografia é recompensado com as criptomoedas.
Dessa forma, máquinas de diversos investidores trabalham simultaneamente na expectativa de garantir o lucro, o que resulta em um grande gasto energético.
NFT pode abrir caminhos para a pirataria
Outra discussão que gira em torno quando o assunto é NFT é sobre a possibilidade de falsificação. Isso porque qualquer pessoa pode anunciar uma obra ou mídia nas plataformas de NFTs, mesmo que ela não seja o autor da obra ou artista responsável. Ou seja, isso abre caminho para a pirataria.
É possível, por exemplo, vender um NFT de um tweet famoso em que você compartilha a obra do autor, mas ao efetuar a venda, nenhum dinheiro vai para quem criou a obra.
Vale lembrar, no entanto, que a pirataria não é um assunto exclusivo dos NFTs. Mas sim uma característica comum do mundo digital.
Entenda qual é a diferença entre NFT e criptomoeda
Agora que você já sabe o que é NFT e também conhece algumas críticas sobre os tokens não-fungíveis, chega aquela parte em que pode surgir a dúvida: “beleza, mas qual a diferença entre NFT e criptomoeda então?”. Vamos responder isso para você!
As criptomoedas, como o Bitcoin, por exemplo, são bens fungíveis. Ou seja, se você enviar um Bitcoin, a pessoa pode devolver uma unidade do criptoativo para você e, com isso, você vai continuar tendo o mesmo valor.
Já no caso de NFT, porém, é como falamos: ele é um bem único e não é possível dividi-lo. Ou seja, não é possível trocar o token não-fungível de uma obra do Banksy, por exemplo, por outra igual, pois só existe aquela única obra. Também não é possível transferir metade do quadro ou um terço dele para outra pessoa.
+ Entenda aqui outras diferenças entre NFTs e criptomoedas
Gostou deste texto? Ficou com maior interesse sobre o assunto? Então leia agora mesmo: “Quais NFTs mais movimentaram o mercado?” para ficar ainda mais por dentro!