O que é o rebalanceamento de carteira e como fazer o seu?

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Você já ouviu falar em rebalanceamento da carteira de investimentos? Esta revisão das aplicações pode tornar os investimentos muito mais rentáveis e inteligentes. 

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Quando um investidor monta sua carteira de investimentos, ele precisa levar em conta seu perfil investidor. A partir disso, aloca seus recursos em diversas aplicações, que são diferentes mas estão alinhadas com esse perfil. 

Essas diversas aplicações ficam espalhadas em diferentes classes de ativos, geralmente respeitando uma determinada proporção. Por exemplo: parte em renda extra, parte em renda fixa, parte em ações, parte em fundos de investimentos etc. 

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Essas proporções devem ser pensadas de acordo com o perfil do dono da carteira e seus objetivos no curto, médio e longo prazo. No entanto, com as variações do mercado, cada aplicação tem seu desempenho afetado. 

É aí que entra a necessidade de um rebalanceamento. 

Quer entender melhor do que se trata e como isso funciona? Então continue lendo este artigo!

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O que é rebalanceamento de carteira?

O rebalanceamento de uma carteira de investimentos consiste em revisar as aplicações que a compõem. No entanto, seu objetivo não é descaracterizar a carteira, mas mantê-la fiel às metas e ao perfil do investidor, apenas otimizando as aplicações. 

Na prática, em geral, o investidor manterá as mesmas proporções de classes de ativos em sua carteira. Porém, o rebalanceamento permitirá reavaliar oportunidades e realocar seus recursos em aplicações que façam mais sentido após determinado período. 

Em outras palavras, o rebalanceamento é uma revisão da carteira. O objetivo principal é equilibrar os investimentos sem se afastar da estratégia inicial (ou, ajustando-a).

Esse tipo de revisão se faz necessário, porque o mercado está em constante alterações. Ao observar as movimentações das taxas de juros e outros indicadores, o investidor pode realocar recursos visando obter maior rentabilidade. 

Afinal, diversificar a carteira de investimentos não é o suficiente para obter os melhores retornos. É fundamental otimizá-la de tempos em tempos, para aproveitar oportunidades e reavaliar possíveis incoerências.

Muitos investimentos deixam de lado, mas esse processo é importante e pode mudar completamente o retorno final. 

Como funciona?

O rebalanceamento de carteira pode ser feito em períodos fixos, como anualmente, por exemplo, ou conforme o investidor sente a necessidade. Isso vai depender do tipo de carteira que cada pessoa tem, seu perfil e objetivos.

O objetivo é manter as aplicações fiéis à estratégia inicial, fazendo ajustes. Geralmente, o investidor mantém as mesmas proporções na composição de classes de ativos.

A realocação dos recursos pode ser baseada nos preços de ativos naquele momento, em sua valorização ou desvalorização no mercado no dado momento. Também pode ser interessante abrir mão de determinados ativos, colocando outros da mesma classe no lugar.

No entanto, é fundamental fazer uma boa análise do mercado ao rebalancear uma carteira de investimentos. Desta forma, as decisões serão baseadas em evidências concretas, evitando prejuízos ou a descaracterização da carteira. 

pessoas conversando sobre investimento
Rebalanceamento da carteira pode trazer mais rentabilidade

Como fazer o rebalanceamento da carteira?

Cada investidor pode estabelecer sua própria estratégia de rebalanceamento de carteira, levando em conta seu perfil e sua estratégia. Se não for experiente ou não tiver conhecimento do mercado, o melhor é contratar uma assessoria de investimentos. 

Mas, de modo geral, para rebalancear será necessário analisar cautelosamente os movimentos do mercado e realocar recursos visando adequá-los ao cenário. 

Ou seja, vender o que não vale mais a pena e comprar o que está mais atrativo, mas sem descaracterizar a carteira. Mantendo as proporções de classes de ativos pensadas inicialmente. 

Existem várias estratégias para fazer o rebalanceamento. Duas das principais delas são:

  • Constant-mix, que consiste em manter as proporções das classes de ativos iguais ao que foi definido inicialmente.
  •  Constant-proportion portfolio insurance (CPPI), que é uma estratégia mais complexa, mas basicamente significa estabelecer uma “perda máxima tolerada” e revisar as alocações com base nesse limite.

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