Alguma vez, você já quis uma furadeira para instalar prateleiras? Ou um carro para uma viagem? Até, quem sabe, uma batedeira para fazer o bolo do seu aniversário? Todas essas situações podem ser resolvidas com a economia colaborativa.
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Mas, o que é isso? Essa lógica permite que você encontre soluções para economizar dinheiro e ter novas experiências.
Embora muitos desconheçam o que realmente significa ela está por toda parte e já tem grandes cases de sucesso.
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Quer saber mais a respeito? Então continue lendo o artigo!
O que é economia colaborativa?
Todos podem ser fornecedores e consumidores ao mesmo tempo, o que garante maior autonomia financeira.
As plataformas de economia colaborativa permitem, por exemplo, que você alugue ou empreste itens que estão acumulando poeira no seu armário.
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Em outras palavras, é um processo de desapego, trocas e alternativas econômicas.
De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Nielsen, 70% das pessoas na América Latina gostariam de participar dos serviços de compartilhamento.
Se você não entendeu muito bem esses procedimentos, vamos te dar um exemplo prático.
Sabe aquele sistema de aluguel de bicicletas pela cidade? Ele funciona com a economia colaborativa.
Você usa uma bicicleta por um tempo, paga pelo serviço e depois devolve. Não gera o custo de ter o produto e sua manutenção.
Também conhecida como economia compartilhada, é uma maneira de usar tecnologia para fazer negócios entre pessoas, promover a sustentabilidade e economia.
Com esse processo, é possível até mesmo fazer uma renda extra. Como alugar uma bike sua, um apartamento, trocar produtos e serviços. A seguir, veja algumas dessas soluções.
+ Economia colaborativa: o que é e como se beneficiar dela
Exemplos de economia colaborativa
Airbnb e Uber: cases de sucesso
Marcas de sucesso, como o Airbnb e o Uber, também são frutos da economia colaborativa.
As duas propuseram modelos inovadores e diferentes sobre a utilização de recursos disponíveis.
O Uber é um serviço de transporte. O usuário se cadastra e pode chamar motoristas para realizar diferentes trajetos, como se fosse um motorista particular sob demanda.
É grande o sucesso da plataforma. Em cinco anos, o fundo de investimento do Uber aumentou 6.000%.
Já o Airbnb é um sistema de aluguel de casas e apartamentos. Pessoas podem oferecer sua casa de praia, por exemplo, para locação.
Compartilhamento de objetos
Alguma vez você já quis fazer um bolo, mas faltava uma xícara de açúcar? Ou quis instalar uma prateleira e não tinha a furadeira?
Realmente, não há necessidade de comprar um desses equipamentos para usar apenas uma vez e fazer dois buracos.
Pensando nisso, a carioca Camila Carvalho criou o “Tem açúcar?”, uma plataforma de compartilhamento de objetos. Ou seja, economia colaborativa.
O objetivo é evitar o gasto com a compra de um produto e aproximar amigos e vizinhos. Já que a plataforma procura pessoas nas redondezas do usuário.
Primeiro, você precisa buscar o item que está precisando. Depois, o sistema pergunta para seus vizinhos quem pode te emprestar.
As condições de empréstimos são, enfim, combinadas. Uma maneira simples, segura, econômica e confortável de conseguir o que precisa.
Veja só um depoimento publicado no site do Tem Açúcar:
“Já doei liquidificador, peguei broca emprestada e emprestei furadeira! Acredito nesse fluxo e torço para que ele se torne cada vez mais natural. Quando fui devolver a broca, quem me atendeu foi o avô da minha vizinha…isso me deixou pensando em o quanto esse tipo de diálogo era natural no passado. Bom, enfim! São tempos de resgatar costumes que valem a pena.”
Venda roupas usadas no Enjoei.com
Outro exemplo que vem se popularizando cada vez mais é o Enjoei.com.br. O marketplace conecta pessoas que querem vender com quem quer comprar de uma forma fácil e em ambiente virtual.
No site é possível fazer o desapego de roupas e acessórios usados, que ainda estão em bom estado.
Assim, os usuários conseguem vender os itens do seu guarda-roupa que não quer mais. E ainda ganhar dinheiro dessa forma.
Cuidador de cachorros
A economia colaborativa vai muito além do compartilhamento de objetos. Há quem ofereça seus próprios serviços, como cuidar de cachorros.
A DogHero, por exemplo, é uma alternativa mais humanizada do que os famosos hotéis para cães e gatos.
Muitas vezes, nesses locais os animais não podem ser bem tratados e ter suas necessidades psicológicas atendidas. Tais como afeto, carinhos e brincadeiras.
Tudo isso pode ser solucionado com anfitriões, apaixonados por pets, que recebam e se comprometam a cuidar com carinho do seu animal.
Para ser um anfitrião, é preciso se cadastrar na plataforma. Depois, ocorrerá uma checagem de dados e uma entrevista.
Durante a hospedagem, os pets têm suporte e assistência veterinária garantidos.
Por mais que cause estranhamento em muitas pessoas, o compartilhamento é o futuro. Menos gastos sem fundamentos, mais experiências, conhecimentos, trocas.
Coworking
Espaços coworking
Mais um exemplo de economia colaborativa são os coworkings. Ou seja, um escritório compartilhado que pode ser utilizado por qualquer pessoa.
As salas podem ser coletivas ou individuais e ficam disponíveis para aluguel, seja por dia, semana ou mês.
Os espaços coworking são uma boa opção para quem trabalha remotamente e quer procura um ambiente diferente de sua casa para fazer suas atividades ou para quem não consegue manter um escritório fixo.
Vantagens da economia colaborativa
A economia colaborativa apresenta algumas vantagens. Uma delas é a sustentabilidade, visto que há estímulo a reciclagem e reutilização de diversos produtos reduzindo desperdícios e danos ao meio ambiente.
Também é uma forma de gerar renda extra com aluguéis (de produtos ou espaços) ou, ainda, a venda de produtos usados.
Além disso, uma das maiores vantagens da economia colaborativa é gerar um sendo de confiança e comunidade entre os adeptos dessa prática, considerando que um dos princípios que regem esse estilo de vida é o compartilhamento.
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