No mercado financeiro não faltam estratégias para que o investidor escolha a melhor para ele. Uma forma de negociar diversas operações é por meio do SWAP. Você já conhece?
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Quem está no mercado há um tempo já deve conhecer, mas se você é novo talvez ainda não conheça essa modalidade.
Para se ter uma ideia, essa estratégia pode ser usada por empresas, investidores e até mesmo pelo próprio Banco Central.
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Mas afinal, o que seria a estratégia SWAP e como ela funciona? Por que ela é utilizada em tantas vertentes? São somente algumas das perguntas mais comuns e necessárias para você ficar por dentro.
Para te ajudar a entender melhor sobre o que é essa operação, preparamos um texto recheado de informações. Confira!
O que é o SWAP?
Apesar do nome um pouco mais complicado, a operação de SWAP é muito mais simples do que você pode imaginar. Está duvidando? Então vamos a explicação.
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Para começar, SWAP nada mais é do que uma operação de troca, como a própria tradução já diz. Pode parecer confuso, mas não é.
Sabe quando você tem algo que não quer mais e um amigo está na mesma situação? Vocês acabam trocando os itens entre vocês e ficam satisfeitos, certo?
É a mesma lógica, só que sendo utilizada no mercado financeiro. E neste caso, a troca é na posição quando existem algum tipo de risco para o investidor e ele não quer correr esse perigo.
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Se tem uma outra pessoa que deseja correr o risco, eles simplesmente fazem essa troca ou SWAP. E por quem esse acordo pode ser realizado?
- Por duas empresas;
- Por uma empresa e um investidor;
- Por dois investidores;
- Por uma instituição financeira e um investidor.
E é importante ressaltar ainda que existem quatro tipos desta operação, sendo eles: taxas de juros, índices, commodities e cambial.
Veja como funciona os tipos de SWAP
Agora que você entendeu que o SWAP funciona como uma troca dentro do mercado financeiro e entre posições de risco, chegou a hora de conhecer melhor os quatro tipos.
Mas, é importante dizer que não muda muita coisa, apenas a aplicação. O funcionamento tem a mesma finalidade.
Cambial
No SWAP do tipo cambial a troca é na variação cambial, isto é, na oscilação de uma determinada moeda. É basicamente o que o nome já diz, referente à taxa de câmbio mesmo.
O investidor consegue realizar a troca da variação de uma moeda por uma taxa de juros, que geralmente é indicada previamente.
Também é possível realizar a troca de variação entre duas moedas distintas, mas você pagará uma taxa de juros por isso. Os valores são sempre pré-definidos em contrato.
Índices
Nesse tipo, a troca ocorre com índices do mercado financeiro, entre eles o IGP-M e o INPC. Também é possível realizar trocas em indicadores ligados ao mercado de ações.
Taxas de juros
Depois do cambial, esse é outro tipo de SWAP muito comum e utilizado bastante pelos investidores. A troca geralmente é feita entre indexadores que agem diretamente determinando a rentabilidade de algum investimento.
Nessa SWAP, a taxa de juros funcionará como uma variável da operação. Por exemplo, o investidor pode trocar as taras de um CDB de pré-fixadas por pós-fixadas, dependendo da situação em que achar necessária e vislumbrar certo risco.
Commodities
O último tipo de SWAP é aquele feito entre Commodities, que é mais usado por empresas, sejam elas importadoras ou exportadoras de matérias primas. O processo é bem simples e feito entre a troca da variação no preço dos próprios Commodities.
Gostou do texto? Então continue a sua leitura e saiba o que é um investidor qualificado. Saiba como funciona e o que fazer para se tornar um!