Na hora de realizar uma aplicação, é necessário analisar diversos fatores, tanto em relação a objetivos pessoais, quanto características do próprio título. Uma delas, é a volatilidade dos investimentos.
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Embora aspectos como rentabilidade, volume de negociações, preço do ativo e outros possam chamar mais atenção, a volatilidade também terá grande impacto na sua carteira.
Por isso, é fundamental compreender o que ela significa e como funciona em casa tipo de aplicação. Isso porque, como você verá ao longo deste artigo, essa característica está diretamente relacionada a outros fatores importantíssimos: risco e rentabilidade.
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Quer saber mais? Então continue lendo!
O que é volatilidade nos investimentos? Veja exemplos!
A volatilidade é um termo que se refere à variação do preço de um ativo financeiro. Ou seja, o quanto o preço de um investimento pode subir e descer num determinado período de tempo e quão intensa pode ser essa variação.
Em outras palavras, também podemos dizer que a volatilidade de um investimento é a flutuação dos seus valores.
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Um grande exemplo de investimento altamente volátil são as criptomoedas. Aliás, o mercado de criptomoedas é um dos mercados mais voláteis que existem atualmente.
Em comparação à variação do dólar, por exemplo, o preço do Bitcoin muda muito mais rápido e com diferenças muito mais significativas.
E não apenas o BTC. O Ethereum é outro exemplo perfeito para demonstrar o que é um investimento volátil: em 2016 a cripto valia US$11, mas em 2022 o preço já chegou a mais de US$3 mil (no dia publicação deste artigo, no entanto, está em US$2.090).
Mas se você está pensando que a volatilidade dos investimentos é algo ruim, está enganado. Na verdade, em certo grau, essa característica está presente em todo o mercado e pode ser até saudável.
Sim, algo muito volátil também é mais arriscado. Afinal, você investe hoje sem saber exatamente qual será o valor desse ativo no futuro, correndo risco de perder dinheiro.
Porém, na mesma medida que representa risco, a volatilidade também dá ao investidor mais possibilidades de rendimento. É por isso que investimentos mais arriscados tendem a ser mais rentáveis.
Como investir em aplicações voláteis?
Quanto mais volatilidade tiver em um investimento, mais arriscado ele será. Porém, poderá também dar ao investidor maior margem de rentabilidade. Por isso, entender a volatilidade é importante para montar uma boa carteira.
Você não precisa evitar a volatilidade a todo custo, ela não é sua inimiga. Apenas precisa saber como ela funciona no investimento que está visando, para usá-la a seu favor.
Ainda usando o exemplo das criptomoedas: o investidor deve se aproveitar da alta volatilidade e comprar a criptomoeda em momentos de baixa. Ou seja, quando o preço está mais baixo.
Por ser um ativo altamente volátil, se ele ainda está “saudável”, provavelmente ainda vai subir bastante de preço. É aí que o investidor conseguirá obter uma ótima rentabilidade. Ele comprou muito barato e vai vender muito caro.
No entanto, é importante está atento a alguns pontos:
- o risco sempre vai existir, portanto é fundamental estudar o mercado
- cuidado para não apostar em ativos que estão em baixa porque realmente não são bons e não porque estão apenas passando por uma fase
- sempre certifique-se de que seu investimento está de acordo com sua estratégia e seu perfil investidor
- a volatilidade pode ser uma grande aliada da rentabilidade, mas ela também pode tornar sua carteira extremamente imprevisível se pesar a mão nas aplicações de risco, por isso é importante diversificar as aplicações
Quais são os tipos de volatilidade
O conceito de volatilidade e como ela se aplica nos investimentos é bem simples de compreender.
Mas se você quiser mergulhar mais fundo nesse tema precisa saber que existem vários tipos de volatilidade no mercado financeiro. Resumidamente, são elas as volatilidades:
- Real: que é a oscilação real do preço de um ativo no presente. A referência para calcular essa variação é o preço do ativo no mercado futuro
- Histórica: é o histórico da oscilação, ou seja, o comportamento do ativo em um determinado período (dias, meses, anos, períodos de crise)
- Implícita: essa já se refere a uma expectativa sobre a variação de preço do ativo, ou seja, uma forma de prever a volatilidade futura
O que causa a volatilidade nos investimentos?
No mercado financeiro como um todo, não apenas nos investimentos, a volatilidade é como. Ela faz parte da identidade desse sistema, por isso é algo que não pode ser evitado, mas sim usado a favor dos interesses financeiros.
E quando se fala de volatilidade nos investimentos, uma das formas de entender melhor como prevê-la e lidar com ela, é saber de onde ela vem. Ou seja, que tipos de movimentos e situações do mercado podem tornar as aplicações mais ou menos voláteis em um determinado momento.
Os motivos para um aumento de volatilidade podem ser vários, como:
- aumento do número de investidores vendendo um ativo, mais do que comprando
- acontecimentos políticos ou sociais que alterem a percepção do valor de um
- o cenário econômico, como a inflação
- quando se fala em ações, o desempenho da empresa pode interferir
- a política monetária do país, entre outros fatores
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