
Balneário Camboriú, Santa Catarina, pretende se tornar a primeira cidade da da América Latina com criptomoeda. O ativo BC Token deve entrar em uso ainda neste ano.
Em até 60 dias, antes do início oficial da operação do BC Token, haverá uma pré-venda da moeda onde as pessoas poderão comprá-la num valor mais baixo que valerá depois do lançamento oficial.
Entretanto, os meios de compra e os estabelecimentos que aceitarão a moeda ainda não foram divulgados.
Um detalhe importante é que diferente da proposta do Real Digital (CBDC), moeda virtual que será lançada e administrada pelo governo brasileiro, o BC token não será controlado por qualquer entidade central.
Ou seja, assim como o bitcoin (BTC) e o ethereum (ETH), a criptomoeda será descentralizada.
A ideia da IHit Full HUB, desenvolvedora do BC Token, é fomentar a circulação de criptomoedas na região e proporcionar a uma alternativa instantânea, fácil e de baixo custo para pagamentos.
Qual será a função do BC Token
O BC token foi criado com a finalidade de facilitar as transações financeiras com criptomoedas e fazer parte do dia a dia dos comerciantes, turistas e investidores de Balneário Camboriú.
Contudo, além de permitir transferências financeiras para qualquer lugar do mundo a baixo custo, a plataforma do BC Token sustentará ainda funções comerciais conectadas ao Metaverso.
Tais quais visitas virtuais a imóveis na cidade para compra, venda ou locação; vantagens como descontos nas transações de turismo e entretenimento; e a possibilidade de liquidar o token a qualquer momento para Real.
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Com o início da circulação do cripto ativo, a tendência é de que ele ganhe força no mercado e haja uma valorização, como aconteceu com as outras criptomoedas como o Bitcoin. Há também uma tendência de que o BC Token se torne um investimento atrativo a médio e longo prazo.

Miami foi a pioneira no mercado cripto
Para quem acha que o BC Token é novidade, Miami, nos Estados Unidos, foi a primeira cidade a emitir sua própria moeda digital, a MiamiCoin.
De acordo com o prefeito de Miami, Francis Suarez, a moeda digital já levantou um pouco mais de US$5 milhões diretamente para a Prefeitura desde que foi lançada, na metade de 2021.
A prefeitura de Miami já foi até mais longe no uso da tecnologia: vai criar Organizações Autônomas Descentralizadas (DAO) para sua critpomoeda.
A partir disso, será possível criar regras de governança, segundo as quais as pessoas que detiverem a MiamiCoin poderão votar sobre como os recursos levantados pelo ativo deverão ser usados na cidade.
No Brasil, o modelo de critpoativos da cidade será seguido pelo Rio de Janeiro. A “Rio Crypto” ainda está em processo de análise, o que significa que a prefeitura ainda não sabe se vai criar seu próprio ativo ou se vai atrelá-lo a criptomoedas já existentes, como a bitcoin ou a BRZ.
Já El Salvador planeja construir a primeira “cidade de bitcoin” do mundo, financiada inicialmente por títulos lastreados na criptomoeda, de acordo com o anúncio do presidente do país, Nayib Bukele.
Segundo ele, a cidade será planejada na região leste do município de La Union, com energia geotérmica de um vulcão e não cobraria nenhum imposto, exceto o imposto sobre valor agregado (VAT, na sigla em inglês).
Contudo, vale lembrar que em setembro, El Salvador se tornou o primeiro país do mundo a adotar o bitcoin como moeda legal.
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Que chegue logo setembro…
Onde comprar a criptomoeda de balneário Camboriú
Oi, Andrei! Tudo bem?
Como explicado no artigo, o ativo BC Token deve entrar em uso ainda neste ano, mas isso ainda não aconteceu.