Apesar das recentes perdas, o Bitcoin registrou a marca de R$ 27 bilhões em movimentação só no primeiro trimestre de 2021. Em relação ao primeiro trimestre de 2020, houve um aumento de 20,9% no volume de Bitcoins negociados.
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Contudo, para quem investe em Bitcoin, principal criptomoeda do mundo, não tem monotonia. O mesmo vale para quem possui outras moedas alternativas, como o Ethereum ou o Cardano.
Altas bruscas e quedas acentuadas fazem parte desse mercado. Algo que se repetiu na semana passada quando o Banco Central da China (PBOC).
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A instituição afirmou em comunicado que as instituições financeiras e de pagamento do país não possuem permissão para estipular preços de produtos em qualquer moeda digital.
“O efeito manada preponderou e os especuladores se assustaram com a decisão de Pequim”, diz o co-fundador e sócio da Dynasty Global Investments AG, Fábio Asdurian, explicando que esse comportamento ocorre quando milhares de investidores se desfazem de um ativo.
“Alguns chegam até mesmo a quebrar contratos”, ressalta o fundador e CEO da empresa, Eduardo Carvalho.
Os executivos da Dynasty lembram que não é a primeira vez que a China adota uma postura contrária às criptomoedas. Isso já havia acontecido em 2017 e 2019, gerando quedas acentuadas no valor das moedas, normalmente seguidas de altas ainda mais fortes.
Apesar da restrição, o governo chinês não proíbe que as pessoas mantenham as criptomoedas compradas anteriormente. Estranhamente, as declarações do Banco Central chinês, que geraram volatilidade, ocorreram ao mesmo tempo em que o país sinaliza pretender criar sua própria moeda digital.
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Vale lembrar que o mercado cripto também foi impactado recentemente quando o empresário Elon Musk, que sempre respaldou o Bitcoin, decidiu não mais aceitá-lo como pagamento na compra de seus carros elétricos da marca Tesla.
A decisão produziu queda no valor do Bitcoin, mas a moeda voltou a se recuperar.
Altcoins registraram crescimento de 250%, ultrapassando Bitcoin
Criptomoedas alternativas ao bitcoin estão com alta valorização no mercado. É o que mostra o levantamento da BitcoinTrade, plataforma de criptomoedas.
De acordo com o estudo, o volume de negociações com altcoins foi de R$350 milhões em abril de 2021, ante os 50 a 100 milhões dos meses anteriores.
“Por isso, este é um dado inédito aqui na BitcoinTrade e é reflexo de como o mercado brasileiro passou a se interessar por criptomoedas alternativas ao Bitcoin, como Ethereum, Ripple, Litecoin”, destaca Teixeira.
Dado inédito para a empresa, que analisou a base de quase 500 mil clientes cadastrados. “Este volume de negociações total em Abril foi o terceiro maior da história, justamente devido ao cenário estar mais favorável para as altcoins”, explica o CEO da BitcoinTrade, Bernardo Teixeira.
O Bitcoin tem sido extremamente valorizado desde março de 2020. Ele é a criptomoeda mais dominante do mercado – no início de março de 2021, registrou 69% de dominância.
+ 3 criptomoedas que podem seguir alta do Ethereum
Tendência é reflexo da expansão de conhecimento dos investidores
Investir em criptomoedas em geral requer estudos constantes, já que as atualizações acontecem diariamente, exigindo mudanças no rumo das aplicações. A boa notícia é que os internautas brasileiros aparentam estar cada vez mais inteirados com o mundo cripto.
De acordo com uma pesquisa da agência de marketing digital Conversion, encomendada pela BitcoinTrade, que consultou usuários da internet, 81,6% dos entrevistados sabem o que é Bitcoin e criptomoedas.
“Este é o primeiro passo para entrar no universo dos investimentos em moedas digitais: ter conhecimento no que deseja investir”, explica Teixeira.
Consequentemente, outro fator que implica nas negociações e investimentos é a confiança nos criptoativos, por ser um tipo de investimento que tem crescido recentemente no mercado brasileiro.
Ainda segundo a pesquisa, 33,33% afirmaram ter confiança alta ou muito alta para o Bitcoin e demais criptomoedas, sendo a maioria (41,18%) neutra.
Um estudo em paralelo, realizado pela BitcoinTrade com a sua base de usuários, mostra que 33% dos usuários da plataforma negociam a menos de 6 meses, enquanto 15% já investem entre seis e 1 ano.
Além disso, o levantamento aponta que apenas 12% estão há mais tempo nas negociações, entre 1 e 2 anos. Logo, entende-se que o interesse pelos investimentos em criptomoedas tem crescido ao longo do tempo no país.
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