
Notícias impactaram diretamente o mercado de criptomoedas no mundo e dominaram o noticiário. A novidade mais comentada envolveu a decisão de Elon Musk de não mais aceitar o Bitcoin, principal moeda digital do mundo, como pagamento na compra de seus veículos.
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Celebridade empresarial, Musk tem se notabilizado pelos efeitos que produz ao opinar ou anunciar decisões em redes sociais a respeito de criptomoedas. Desta vez não foi diferente: o Bitcoin perdeu valor, assim como as ações da própria Tesla.
Contudo, para o sócio da Dynasty Global Investments AG, Eduardo Carvalho, o acontecimento enfatiza a força das outcoins. Ou seja, as outras criptomoedas exceto o Bitcoin.
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“É essencial conhecer bem os projetos de criptomoeda antes de qualquer investimento. O mercado está cada vez mais maduro, as mudanças estão acontecendo e hoje, por exemplo, a rede Ethereum, que tem taxas muito altas graças à grande demanda, está buscando caminhos para reduzi-las”, destaca Eduardo Carvalho.
Ethereum segue em alta
Apesar de Elon Musk movimentar o mercado, a criptomoeda ether atingiu uma alta recorde. Levando os ganhos este ano para quase 500% em meio ao interesse crescente de investidores.
Isso foi possível porque a blockchain ethereum se tornou mais amplamente usada por plataformas de criptomoedas descentralizadas. Afinal, elas permitem empréstimos diretamente em criptomoedas fora de instituições bancárias tradicionais.
Com base nesse cenário, a agência JPMorgan disse em relatório que o ritmo de evolução do ethereum “permaneceu rápido e que ainda há espaço para mais crescimento”.
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Critpomoedas que devem seguir o mesmo ritmo de crescimento
Conheça algumas criptomoedas para acompanhar e, quem sabe, investir em 2021. Elas devem seguir o mesmo ritmo de crescimento da Ethereum. São elas:
1 – Tether (USDT)
O Tether é uma stablecoin (criptomoeda lastrada em um ativo) lançada em 2014 que tem feito muito sucesso no mercado de moedas digitais, por ser atrelada a uma das moedas mais fortes do mercado: o dólar.
Através de sua estabilidade de preço, a criptmoeda se tornou uma das melhores opções para executar transferências entre diferentes sistemas. Além de se tornar uma ótima ferramenta de intermediação entre o setor financeiro tradicional e o mercado digital.
2 – Uniswap (UNI)
É a queridinha do mercado DeFi. A Uniswap surgiu como uma exchange descentralizada onde os usuários negociavam diferentes criptomoedas sem a necessidade de um intermediário.
Contudo, em setembro de 2020 os participantes deste novo mercado foram surpreendidos com um airdrop. Isso rendeu milhares de reais para os fãs da tecnologia descentralizada.
O token UNI, distribuído proporcionalmente para quem já havia negociado na Uniswap, ganhou ainda mais espaço este ano, apresentando um crescimento incrível.
3 – Binance Coin (BNB)
Lançado em 2017 através de um ICO, o token foi criado pela corretora Binance para dar descontos nas taxas para os detentores. Entretanto, logo foi ganhando novas utilidades.
Inicialmente, ele era um token na rede Ethereum, mas ganhou a sua independência com a criação da Binance Smart Chain em 2019.
A nova rede trouxe diversas novas possibilidades para o BNB. Inclusive dentro do mercado DeFi.
E, por isso, ela foi vista por alguns como um novo concorrente do Ethereum, com a vantagem das baixas taxas de transação.
O seu preço ainda se beneficia da queima de tokens pela exchange Binance, que faz uma espécie de “buy back” para destruir tokens com uma parcela dos seus lucros das operações de corretagem.

Dicas de investimento em criptomoedas
As criptomoedas vêm democratizando o acesso a investimentos, mostrando-se cada vez mais favoráveis a jovens empresários com rendas não tão altas. O que os faz ver os Bitcoins como um grande potencial para empreender e crescer.
Para se ter uma ideia, o Cointrader Monitor, que analisa criptomoedas no Brasil, compilou dados de 32 plataformas nacionais. Foram registradas uma movimentação de 49.216,55 bitcoins em janeiro deste ano.
Isso equivale a R$9,4 bilhões, e representa 76% de crescimento em relação a janeiro de 2020.
Contudo, por ser um mercado recente e diferenciado do tradicional, é preciso entrar no ramo das criptomoedas com um pensamento novo. Portanto, confira algumas dicas para quem quer começar a investir em Bitcoin.
1 – Estude sobre o mercado:
É muito importante que dedique o seu tempo ao estudo do mercado. O ramo é novo, porém possui uma grande volatilidade. “Então, antes de comprar qualquer moeda, entenda bem onde você está pisando”, comenta o CEO da empresa Intergalaxy SA, Francisley Valdevino da Silva.
2 – Segurança:
Preze sempre pela segurança de suas criptomoedas. Se você tem interesse nas operações de trade, poderá deixar seus valores em corretoras especializadas neste trabalho. “Porém, é imprescindível que você tenha uma carteira digital para armazenar suas criptomoedas”, explica Silva.
3 – Pick one:
Escolha uma moeda que conheça e tenha tempo para estudá-la e analisá-la. “Além disso, antes de escolher uma empresa para negociar suas criptomoedas, observe quesitos como tempo de mercado, transparência e reputação”, sugere.
4 – Pés no chão:
É importante sempre ter uma reserva que não seja parte do valor usado para as criptomoedas. Esteja com os pés no chão e não aplique mais do que está disposto a perder. O mercado é volátil e os picos de valorização podem mudar muito.
5 – Sem risco, sem lucro:
Nenhum caminho na área financeira é totalmente livre de riscos. Não existem fórmulas mágicas. “Os retornos são bem grandes, e os riscos são proporcionais, havendo sempre o risco de perder capital. É fundamental que o investidor conheça e esteja preparado para essas peculiaridades que envolvem o mercado”, completa o CEO da Intergalaxy.
Ficou interessado em investir em criptmoedas? Agora é possível através da Bolsa de Valores