Casa própria e juros menores na Caixa. Saiba se vale investir

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O sonho da casa própria pode se tornar realidade para alguns brasileiros neste ano. A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou a redução na taxa de juros para o crédito imobiliário. O banco também elevou a cota de financiamento de imóveis usados de 50% para 70%.

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A Caixa também reabriu uma modalidade que estava suspensa, a chamada operação “interveniente quitante” (imóveis com produção financiada por outro agente financeiro). Neste caso, a cota também passou de 50% para 70%.

O banco cortou ainda os juros em 1,25 ponto percentual nos juros dos financiamentos da casa própria com recursos da poupança. A taxa caiu de 10,25% ao ano para 9% e abrange empréstimos enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que tem juros limitados a 12% ao ano.

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A taxa baixou também para os empréstimos dentro do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), destinado a imóveis mais caros (acima de R$ 950 mil). Neste caso, o percentual passou de 11,25% para 10% ao ano.

Para Pedro Seixas, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), cada ponto percentual que se baixa no custo do financiamento representa uma redução de 5% no valor do custo total do financiamento.

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Primeiro passo para compra da casa própria

Antes de partir para qualquer etapa de um financiamento de uma casa própria, é necessário saber o quanto você poderá gastar. Faça um controle prévio da quantia que será destinada mensalmente ao investimento para não sacrificar o conforto da sua família.

Após saber exatamente o valor que cabe no seu bolso, você deve partir para as simulações de financiamento.

Independente do banco onde você tem conta, faça ao menos três simulações em instituições diferentes. Você precisa conhecer as vantagens e desvantagens de cada uma e comparar os resultados.

O tempo de espera entre as simulações e a aprovação do crédito dura em média de 30 a 45 dias.

Tudo vai depender de uma série de fatores:

– já possuir todos os documentos necessários em mãos;

– se o financiamento será no banco em que possui conta ou em uma agência diferente;

– se já simulou a quantidade que poderá investir ou não.

O que é financiamento?

O financiamento é um empréstimo que você pega quando quer comprar sua casa própria. Então, o banco faz o pagamento à vista para o proprietário e você paga esse empréstimo ao banco de duas maneiras. Uma parte à vista (chamada de entrada) e o restante em parcelas.

Por esse motivo, todo financiamento cobra juros. Ou seja, além de pagar o valor do imóvel, você paga uma porcentagem sobre o dinheiro emprestado – e é aí que o banco sai ganhando.

A primeira coisa a fazer é encontrar o imóvel que você deseja comprar. Ele pode ser novo ou usado, pode ser de uma incorporadora ou construtora que está lançando um empreendimento ou pode ser a casa do seu vizinho que está a venda.

Depois é hora de fazer uma simulação do financiamento. Esta simulação, baseada nas informações do imóvel e nas suas informações, mostrará entre outras coisas:

– o valor máximo que poderá ser financiado;

– o valor inicial da parcela que você irá pagar;

– os valores das demais parcelas, já que na Caixa o valor das parcelas são regressivos;

– a taxa de juros que você pagará;

– a quantidade máxima de parcelas disponíveis (isto dependerá da sua idade).

Documentação necessária

Casa própriaOs documentos necessários são:

– Identidade (RG / CNH / órgãos de classe);

– CPF;

– Certidão de estado civil (nascimento ou casamento, e se for divorciado deve constar averbação na certidão de casamento);

– Comprovante de residência no próprio nome (emitido pelos Correios no prazo máximo de 30 dias);

– Imposto de Renda completo e com recibo de entrega;

– Três últimos contracheques;

– Se for autônomo/profissional liberal, seis últimos extratos bancários;

– CTPS (se for utilizar o FGTS, cópia da página da foto, do número do PIS, da qualificação civil, das páginas de registro de trabalho e das anotações);

– Extrato do FGTS atualizado com autorização para saque e carta do empregador (caso queira utilizar);

– Se for compor renda com outra pessoa, toda a documentação do cônjuge ou coparticipante;

– Se tiver filhos, RG e CPF (caso tenham) e Certidão de Nascimento;

– Certidão de quitação de tributos federais (se for comerciante);

– Certidões negativas (Justiça Federal, ações cíveis, executivos fiscais, protesto de títulos, débitos CND/INSS, interdição, tutela e curatela, dívida ativa da União se for comerciante).

Processo do Financiamento

Depois de juntar toda a documentação, a Caixa irá realizar o processo interno que incluirá uma visita do engenheiro deles ao imóvel para avaliação do mesmo. Ao final do processo, que pode demorar de semanas a meses, compradores e vendedores assinarão o contrato de financiamento com a Caixa.

O vendedor precisará esperar mais uns 30 dias para receber o dinheiro da Caixa. Isso porque a liberação só ocorre depois que for registrado o imóvel para efeito de averbação do bem financiado.

Feito todo o processo o comprador é dono de um imóvel e agora terá de pagar mensalmente a prestação até a quitação, o que pode levar até 420 meses, que é o limite máximo que a Caixa libera.

Cuidados

Todo cuidado é pouco para o momento de firmar a compra. Antes de assinar o contrato, vale verificar a fundo o histórico da construtora e de seus empreendimentos. Assim como saber sobre a saúde financeira do grupo e pesquisar com antigos clientes.

É, também, de extrema importância verificar a matrícula do empreendimento e da unidade, caso seja um imóvel novo e ainda não haja o primeiro contrato firmado. Disponível em qualquer cartório, o documento funciona como a memória do imóvel que está comprando.

Tudo de mais importante deve estar registrado na matrícula, inclusive o seu compromisso de compra e venda após a assinatura do contrato.

Outra importante dica é privilegiar empreendimentos que tenham patrimônio de afetação, que é a segregação patrimonial dos bens do incorporador para a construção do empreendimento.

Isso assegura que, mesmo em casos de falência, o comprador vai receber o imóvel adquirido.

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