Mesmo com o dólar em alta, ainda existem algumas compras no exterior que valem a pena. Principalmente em determinadas categorias de produtos, como os de tecnologia.
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Um grande exemplo são os celulares. Veja só a nova linha de smartphones da Apple: o preço do iPhone 13, lançado recentemente, nos Estados Unidos pode ser até metade do preço brasileiro.
Mas existem algumas informações importantes sobre pagamentos em compras no exterior que o consumidor precisa saber.
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Além disso, para situações diferentes, existem formas de pagamentos que podem ser mais ou menos vantajosas.
Como funciona o pagamento de compras no exterior?
Se você vai viajar, um dos pontos que precisa se atentar no seu planejamento é a forma de pagamento das suas compras.
Isso porque em países diferentes, algumas regras e costumes podem funcionar de forma diferentes.
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Por isso, assim que escolher o seu destino, inclua na sua checklist pré-viagem uma pesquisa sobre como funcionam os pagamentos no local.
Mas, de modo geral, as compras no exterior podem ser quitadas em dinheiro, cartão internacional ou pré-pago.
Dinheiro
Essa é a forma mais barata de quitar compras no exterior: levando dinheiro vivo. Logicamente implica uma questão de segurança, já que as cédulas de papel são mais suscetíveis a furtos.
Mas esse meio é mais econômico, porque o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado é de apenas 1.1%. Bem mais baixo do que em operações com cartão de crédito.
O pagamento em dinheiro nas suas viagens também implica todo o processo de câmbio. Afinal, você precisará realizar todo o procedimento para a conversão da moeda.
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Cartão de crédito
Antigamente, quando se fazia uma compra no exterior com cartão de crédito, havia uma questão com a oscilação do dólar: o valor da moeda era cobrado de acordo com a data de fechamento da fatura.
Ou seja, quem comprasse algo no cartão não pagaria o valor em reais correspondente ao valor do dólar no dia da compra. Mas sim ao valor que a moeda estivesse custando na data de emissão da fatura.
Como não é possível prever muito bem quanto a moeda vai custar no futuro, a pessoa estava sempre correndo um certo risco.
Hoje em dia não funciona mais assim: o que conta é o preço do dólar no dia da compra. Sendo assim, o cartão pode ser mais vantajoso por ser menos burocrático e mais seguro do ponto de vista de furtos na rua.
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Além disso, muitos cartões internacionais hoje oferecem programas de pontos, milhas e outros benefícios. Mas o IOF é de 6,38% sobre o valor das compras em reais.
Cartão pré-pago
Essa já foi considerada a forma mais barata e prática de pagar compras no exterior. Isso porque o IOF costumava ser bem baixo.
Mas desde 2014 ele tem a mesma incidência que as compras com cartão de crédito. Ou seja, 6.38%.
Então, nesta modalidade de pagamento a diferença está, basicamente, no método: ao invés de ter um cartão de crédito, você tem uma ferramenta pré-paga.
Mas ao contrário das compras no crédito (em que é considerado o valor da moeda no processamento da compra), no cartão pré-pago é considerado o valor da moeda no momento da recarga.
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Qual a melhor forma de pagamento em compras no exterior?
A resposta para essa pergunta pode variar de acordo com o perfil do consumidor. Antes de decidir qual (ou quais) das formas de pagamento vai utilizar, busque a resposta para essa pergunta:
“Qual é meu principal objetivo com as compras no exterior?”
Além do consumo em si, obviamente, o que você deve levar em conta é se é uma prioridade para você:
- ter mais segurança nas ruas
- economizar
- praticidade
Se seu objetivo primordial é economizar, mas você não se preocupa em andar com o dinheiro em mãos, pagar em notas vivas será a melhor alternativa.
Já se você prefere ter mais conforto, praticidade e segurança, os cartões são as melhores opções.
Dica: não deixe todos os seus recursos em um único lugar.
Mesmo que chegue à conclusão que um desses meios de pagamento é o melhor para você, considere levar uma parcela de dinheiro em um meio alternativo.
Por exemplo: você pode levar uma parte do dinheiro em cédulas, para pequenos gastos no dia a dia; e colocar as quantias maiores no cartão de crédito ou pré-pago, onde garante mais segurança.
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